segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PAN termina com Brasil entre os líderes

Hipólito foi um dos destaques do Brasil no Pan.

Nem todos os países presentes no Pan de Guadalajara voltam para casa com a bagagem cheia de ouros, como norte-americanos, cubanos, brasileiros, mexicanos e canadenses -- os primeiros do quadro geral. Cinco delegações têm de se contentar com apenas um ouro e treze voltam sem nada do Pan.
O saldo brasileiro foi de 141 medalhas e 23 vagas conquistadas nas Olimpíadas de Londres em 2012. Das 93 vagas disponíveis, a delegação conseguiu 24,73%.
De 42 países que participaram do Pan, 29 tiveram no mínimo uma medalha e, destes, três conseguiram apenas uma medalha, e graças a suas mulheres: El Salvador (prata no ciclismo), Guiana (bronze no squash) e Panamá (bronze na esgrima).
Os 13 países que voltaram para casa de mão vazias foram: Antígua e Barbuda, Aruba, Belize, Bermudas, Granada, Haiti, Honduras, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Nicarágua, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Suriname.
Coincidentemente, três ouros deste quinteto saíram no atletismo. Dono do recorde mundial, com 9s58, Usain Bolt não foi para os 100 m, mas o compatriota Lerone Clarke manteve a alcunha de "mais rápido" -- pelo menos do Pan -- com a Jamaica. Correu em 10s01, a 21º melhor marca da temporada, e faturou o ouro.
Donald Alexânder Thomas, depois de disputa acirrada com o equatoriano Diego Javier Ferrin, conseguiu o posto mais alto no salto em altura. A sexta melhor marca do ano, de 2,32 m, foi o suficiente para voltar a Bahamas mais vitorioso.
O costa-riquenho Nery Bernes Cardenas completa o trio com seu melhor tempo em 2011 (44s45) e a primeira medalha em evento de grande porte -- quinto no Mundial de Daegu (Coreia do Sul).
As Ilhas Cayman, com pouco mais de 41 mil habitantes, quebraram o recorde pan-americano nos 200 m livre. Brett Fraser superou a marca do brasileiro Gustavo Borges, de 1min48s49, em Mar del Plata-1995, e cravou 1min47s18 -- seguido pelo irmão Shaune.
Ninguém, porém, bate Marc de Maar. O ciclista de rua conquistou, ao mesmo tempo, o último ouro das Antilhas Holandesas, separadas no último mês, e o primeiro de Curaçao, um dos dois novos territórios autônomos -- com cerca de 173 mil habitantes.


104 brasileiros vão a Londres 2012

Basquete (24 atletas)
Feminino - classificação no Pré-Olímpico da Colômbia, em outubro de 2011.
Masculino - classificação na Copa América da Argentina, em setembro de 2011.

Boxe (3 atletas)
Everton Lopes (-64kg) - classificação no Mundial de Baku, em outubro de 2011.
Esquiva Falcão (-75kg) - classificação no Mundial de Baku, em outubro de 2011.
Róbson Conceição (-60kg) - classificação no Mundial de Baku, em outubro de 2011

Canoagem (2 atletas)
Erlon Silva e Ronilson de Oliveira (classe C2 1000 m) - classificação no Pan de Guadalajara, em outubro de 2011.

Ciclismo (3 atletas)
Estrada (masculino) - uma vaga obtida no Campeonato Pan-Americano da Colômbia, em maio de 2011 e duas pelo ranking mundial.

Futebol (36 atletas)
Feminino - classificação no Sul-Americano do Equador, em novembro de 2010.
Masculino - classificação no Sul-americano (sub-20) do Peru, em fevereiro de 2011

Ginástica artística (2 atletas)
Arthur Zanetti (argola) - classificação no Mundial de Tóquio, em setembro de 2011.
Diego Hypólito (solo) - classificação no Mundial de Tóquio, em setembro de 2011.

Handebol (14 atletas)
Feminino - classificação no Pan de Guadalajara, em outubro de 2011.

Hipismo (10 atletas)
Equipe (saltos - cinco vagas) - classificação nos Jogos Equestres Mundiais dos EUA, em outubro de 2010.
Equipe (Concurso Completo de Equitação - cinco vagas) - classificação no Pan de Guadalajara, em outubro de 2011.

Natação (5 atletas)
Poliana Okimoto (maratona aquática 10 km) - classificação no Mundial de Xangai, em julho de 2011.
Revezamento 4x 100 m masculino - classificação no Mundial de Xangai, em julho de 2011.

Pentatlo moderno (1 atleta)
Yane Marques - classificação no Pan de Guadalajara, em outubro de 2011.

Taekwondo (1 atleta)
Diogo Silva (-68kg) - classificação no Pré-Olímpico do Azerbaijão, em junho de 2011.

Tiro esportivo (2 atletas)
Ana Luiza Ferrão Mello (pistola 25 m) - classificação no Campeonato das Américas no Rio, em novembro de 2010.
Felipe Fuzaro (fossa olímpica double) - classificação no Campeonato das Américas no Rio, em novembro de 2010.

Triatlo (1 atleta)
Classificação no Pan de Guadalajara, em outubro de 2011
(Do  "Vermelho")

Ao companheiro Lula, saúde!


Como petista e admirador do companheiro ex-presidente Lula, este  escriba emocionou-se ontem na homenagem que o Corintians, Clube de coração de Lula, lhe fez ontem, antes do jogo com o Avaí. Mesmo estando proibido de falar, por recomendação médica, Lula deve ter se emocionado também com tão bonita homenagem.
Juntamente com a nação corintiana, todo o Brasil está a postos pedindo a Deus que ilumine os médicos que estão cuidando da vida do mais importante e trabalhador presidente que  Brasil teve. Lula, pela sua grandeza, pela sua humildade, pelo grande brasileiro que é, sairá dessa, pois ainda tem muito que fazer pelos mais humildes.
Ao companheiro Lula, saúde. Que volte logo para o convívio de sua família, que é o povo brasileiro.

A jovem poesia do centenário Drumond


Feliz falo de poesia. Feliz falo de poetas. Feliz falo de Drumond.
Nosso poeta maior que aniversaria hoje, mas que se foi há 24 anos era um homem simples, de pouca fala e de muita luminosidade poética. Nasceu no meio das montanhas, em Itabira, terra do ferro. Itabira, nas Minas Gerais, tão cantada pelo poeta.
A poesia entrou em sua vida desde cedo. Mas formou-se em Farmácia. Um poeta dentro de uma farmácia. Ele próprio não se imaginava assim.
Em plena efervescência do Modernismo, o jovem Drumond escreveu para o poeta Manuel Bandeira, onde confessou sua admiração ao homem que queria ir embora para Parsárgada. No mesmo ano, 1924, conheceu os modernistas Mário e Oswald de Andrade e a pintora Tarsila do Amaral, aquela do Abaparu, o quadro mais importante já pintado no Brasil.
Foi nesse mesmo período que Drumond publicou um de seus poemas mais famosos e mais conhecidos:" No meio do caminho". Drumond chocou os puristas e escandalizou o mundo literário. Aliás, esse poema, juntamente com "José",  fez Drumond atingir as classes de pessoas mais simples.
Em 1982, quando Drumond completou 80 anos, este escriba ouviu um longo depoimento do Poeta no rádio. Confesso que foi a partir daí que passei a admirar a pessoa de Drumond, embora já conhecesse o poeta e cronista desde a época de estudante, de livros e de crônicas que escrevia no  JB.
Drumond, dentre suas paixões, teve uma especial pela filha Maria Julieta. Julieta, que era escritora, além de maior amiga e confidente do Poeta,  morreu em 5 de Agosto de 1987.  A dor de Drumond foi tamanha que ele pediu à sua cardiologista que lhe receitasse "um infarto fulminante".  A médica não atendeu a seu pedido, mas mesmo assim o Poeta se foi em 17 de Agosto, 12 dias depois da partida de Maria Julieta. Drumond morreu numa clínica, segurando as mãos de sua namorada Lygia Fernandes, com quem o Poeta teve uma relação paralela ao seu casamento por 35 anos.
No próximo ano, dia 31 de Outubro, Drumond completaria 110 anos. Hoje, aniversário de 109 anos do Poeta, um poema onde Drumond brinca com as palavras, românticamente, com a peculiar  perfeição drumoniana.  "As sem-razões do Amor". Presente do Blog aos amantes da boa poesia que a mineira Itabira ofertou para o mundo.

As sem-razões do amor
 
Drumond.: A arte de embelezar as palavras.
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabe sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
 

Aos mestres, com carinho!


Acapu e Maneca: história viva da Tuna.
Não é de hoje que ex-atletas da Tuna Luso Brasileira  quando surge oportunidade estão sempre presentes nos jogos da Lusa e dando sempre uma pasadinha pela sede do Clube. Nesta Primeira Fase do Campenato Paraense de 2012, este escriba já presenciou e conversou com vários deles como Maneca, Sarará, Chininha, Acapu, todos atletas que brilharam num passado já remoto, mas que o verdadeiros cruzmaltinos jamais esquecerão, mesmo que nossa geração só os conheçam através de documentos, histórias dos mais antigos ou mesmo pela boca desses eternos ídolos que, como dedicados jogadores que foram, continuam amantes das cores da Águia, ao ponto de sacrificarem-se para ver de perto os ídolos do presente num escaldante sol de verão.
Ontem este escriba conversou com alguns deles. O primeiro foi o ex-goleiro Sarará, hoje aos 84 anos, mas distribuindo saúde. Sarará, sempre brincalhão, disse que por um lapso da FPF não recebeu o troféu Belfort Duarte, honraria que os atletas que em 10 anos de atividades não são expulsos de campo. Disse ainda que em mais de 20 anos de profissão nunca foi expulso de campo "e me orgulho disso, graças a Deus", disse o ex-goleiro.
Ainda ontem conversamos com outros dois deles, que ao final do embate entre Tuna e Ananindeua, que a Águia venceu por 1 a 0, pararam para um refrigerante e uma troca de idéias sobre a Tuna. Maneca e Acapu, o primeiro com 79 e  segundo com 80 anos, que juntamente com Sarará fizeram parte da equipe campeã da Tuna de 1955 e são hoje os únicos remanescentes, são grandes amigos e confessam que jamais esquecerão aquela equipe, tida por eles como quase imbativel.
"Em 1955" -falou Acapu, "fomos campeões com um time quase imbatível. O time titular era: Sarará, Nonato, Marinei. Maneca, Satiro e Muniz. Acapu, China, Stanislau, Teixeirinha e Juvenil. Fomos campeões invictos, o China foi o artilheiro e tambem o Melhor jogador", disse um Acapu um pouco saudosista, mas orgulhoso pelo bonito passado cuzmaltino.
O escriba muito feliz publica esta postagem sobre os eternos ídolos cruzmaltinos. E torce para que apareçam outros ex-jogadores de nossa Lusa, que serão como Acapu, Chininha, Sarará e Maneca, homenageados por este Blog.

Tuna lidera Parazão com seis pontos

A vitória da Tuna Luso Brasileira sobre o Ananindeua pelo escore de 1 a 0 ontem no Estádio Francisco Vasques, deixou a Águia do Souza na privilegiada posição de primeiro lugar isolada na Primeira Fase do Parazão 2012. O Ananindeua foi um adversário difícil, e em alguns momentos desleal, mas não conseguiu impedir a vitória da Águia no segundo tempo  do jogo, num gol chorado, já aos 41 minutos,  mas que valeu pelos três pontos sobre uma das melhores equipes desta primeira fase.
O jogo foi truncado e bastante violento, principalmente na primeira etapa. O Ananaindeua queria vencer na base da pancadaria, com sua zaga, principalmente Charles e o lateral Marlon, batendo muito nos atacantes Charles e Adriano Miranda, da Tuna.
As chances de gol foram poucas e mesmo assim não foram aproveitadas pelos ataques de Tuna e Ananindeua. Apesar disso, o Ananindeua foi um pouco melhor na primeira etapa e ainda foi ajudado pelo fraco árbitro Nadilson Souza Santos, que deixou a pancadaria rolar, chegando a ser até debochado por alguns jogadores da equipe do vizinho município. O juiz errou também quando marcou uma penalidade máxima contra a Tuna, que foi batida por Felipe Mamão e defendida pelo goleiro Alan.
Na segunda etapa a Tuna voltou um pouco melhor, com os laterais Sinésio e Esquerinha apoiando mais o ataque.  Mas seu domínio foi por pouco tempo. O Ananindeua conseguiu recompor sua defesa e meio de campo e a partida seguiu parecendo que terminaria empatada.
O gol cruzmaltino só saiu quase no final do jogo, aos 41 minutos, numa investida do zagueiro Cristóvão, que livrou-se da defesa adversária, tabelou na área e chutou da meia esquerda. A bola morreu lentamente no gol de André Luis.
Com a vitória, a Tuna é líder com seis pontos na tabela, e se prepara para o importante jogo de domingo  contra o São Francisco, em Santarém.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Paulinho, ex-Tuna e Murici, é o novo contratado do Botafogo de Ribeirão Preto

Paulinho, da Tuna para o Botafogo paulista.
O lateral esquerdo Paulinho, que brilhou nas categorias de base da Tuna Luso Brasileira e jogou na equipe profissional cruzmaltina vice-campeã de 2007, é o novo contratado do Botafogo de Ribeirão Preto. 
Paulinho chega como um dos principais reforços do Botafogo que se prepara para o Campeonato Paulista de 2012 e está formando um time para fazer uma boa campanha.
“É um sonho antigo jogar no futebol de São Paulo e para acertar com o Botafogo recusei propostas de outros clubes do Nordeste, como Náutico e Santa Cruz,” afirmou o lateral esquerdo que depois da Tuna esteve no Itumbiara, Juventude(RS), e útimamente teve passagem destacada no futebol alagoano, defendendo o Murici e o Cururipe, onde foi bi campeão estadual e eleito duas vezes o melhor lateral esquerdo do torneio.
O lateral Paulinho (Paulo Oliveira de Souza Júnior) iniciará os trabalhos com o grupo que está em Santa Cruz em Dezembro, porém, enquanto não se apresenta, ele seguirá treinando em Belém. “Estava jogando a Série D no Cururipe e estou em forma e pretendo manter os treinamentos em Belém para chegar bem em Dezembro”, disse Paulinho
O jogador chega ao Botafogo por indicação do técnico Lori Sandri.

No Cabaré com Claudia Raia

Cláudia Raia: livre, leve e muito solta em seu "Cabaret"
O grande programa de hoje em São Paulo, fora dar uma passadinha na Mostra Internacional de Cinema, é ir ao Cabaré com Cláudia Raia. Aliás, desculpem, queria dizer ver a bela no clássico musical "Cabaret",  imortalizado no Cinema por Liza Minelli e apresentado a partir de hoje no Teatro Procópio Ferreira, tendo a atriz, cantora, produtora e solteirinha da silva Cláudia Raia como dama principal deste fictíco "Rendez vous", mostrando todo seu talento numa despojada performance como uma provocante prostituta e cantora de cabaré.
Para viver a "dama" de cabaré Sally Bowles, na peça "Cabaret", cujo roteiro foi escrito originalmente para o teatro há exatos 45 anos, Cláudia Raia preparou-se durante vários anos. Viu a montagem da peça em vários páises como Argentina, Estados Unidos e Inglaterra. "O filme vi pelo menos 30 vezes", confessa.
Atriz super dedicada ao seu ofício, inclusive com as belas pernas no seguro, Claúdia Raia, aos 44 anos ensaia oito horas por dia, além de encontrar tempo para fazer balé e treino aeróbico. "E ainda sou mãe", confessa orgulhosa.
"Cabaret" no Cinema foi dirigido pelo grande diretor de musicais Bob Fosse. O papel de Sally Bowles, a dançarina e prostituta viciada em gim, que empolgou toda uma geração,  foi vivido por Liza Minelli, que herdou o DNA  dos pais: a mãe, a grande atriz e cantora Judy Garland, e o pai, o diretor Vincent Minelli. Liza ganhou o Oscar de Melhor Atriz de 1972 e o filme no total ganhou oito estatuetas, inclusive de Melhor Diretor para  "papa" dos musicais modernos Bob Fosse.
É quase certo que Belém será um dos roteiros do "Cabaret" de Cláudia Raia, que garante que  está em seu melhor papel, além de muito mais solta que a própria Liza Minelli. De Cláudia Raia é bom que não se  duvide. Dela espera-se sempre boas e belas coisas.

A quase impossível Série B

Comentário pelas ruas de Belém, nos bares, Ver-o-Peso, pontos de táxis, é a situação em que ficou o Paysandu. Os "doentes" pelo Clube bicolor, pelo amor às cores da equipe, ainda acreditam na possibilidade da classificação, chegam inclusive a achar que com o Luverdense ficou mais fácil. "O Rio Branco é um time chatinho. Ganhamos lá, mas aqui eles poderiam querer encrespar", comenta Pato Rouco, taxista e daqueles torcedores que quando o time perde vai parar no hospital, com problema de pressão, falta de ar, coisas assim.
Como não sou bicolor (cruzmaltino sadio, feliz com a primeira vitória e torcendo pela próxima domingo contra o Ananindeua), fico de fora, embora torcendo para que o futebol paraense ponha as asas de fora novamente. Mas, com meus botões embora não querendo apostar com ninguém para não falarem que estou "secando", tenho certo receio dos próximos jogos do Paysandu. Ficou muito difícil a situação, pois dos três jogos, só um será em casa, e contra um Luverdense "doido" para subir para a Série B. 
Quem esteve bem na Série C, mas hoje está com apenas três pontos na tabela, tem mais 9 a disputar  e só três em casa, temos que ser sensatos e usar da coerência: ficou em uma situação muito difícil. E é essa a situação do Paysandu.
Na minha modestíssima opinião, a classificação à Série B do Paysandu foi muito prejudicada com a saída do Rio Branco. Na verdade, das três equipes, quem mais perdeu foi o time bicolor. Para o Paysandu e o América do Rio Grande do Norte, na verdade, o grande negócio seria começar tudo de  novo, zerando tudo. Seria também até mais democrático. Mas como está, podem anotar e se quiser passar adiante: vai ser muito difícil a Série B!

A falta que ela faz!

O Brasil perdeu a chance de ganhar sua terceira medalha de ouro no futebol feminino. Não foi salto alto das garotas. O time foi bem na competição, mas ontem além do adversário ser diferenciado, o técnico brasileiro cometeu alguns erros que considero imperdoáveis. E isso foi fundamental para que a experiente seleção do Canadá aproveitasse e faturasse a medalha que fecharia ontem a 40ª de ouro nos Jogos Panamericanos de Guadalajara.
O Brasil começou bem melhor do que a equipe canadense. Logo aos três minutos, numa vacilada da defesa do Canadá, a atacante Debinha fez o gol brasileiro. O Canadá, mesmo tendo sofrido o gol no início da partida, foi firme em busca do empate. A goleira brasileira fazia a sua parte, mas o técnico Kleiton Lima vacilava, pondo sua equipe para jogar num sistema totalmente defensivo: 4-5-1, com apenas Debinha no ataque e Thaísinha, que era para ser sua companheira num sistema mais agressivo, o 4-4-2, ficava mais atrás, tentando aproveitar algum rebote ou os contra ataques. Não deu certo, porque sentindo a fragilidade do ataque brasileiro, que mesmo recuado perdeu vários gols, o Canadá partiu com vontade e conseguiu, no final da segunda etapa, aos 42 minutos, empatar de cabeça, através da valente Sinclair, na única falha da goleira brasileira.
O placar de 1 a 1 no tempo normal levou o jogo para  a prorrogação, que também terminou empatado. A decisão então foi para os pênaltes. Nos batimentos normais aconteceu mais uma vez o empate em 4 a 4. Em seguida o Canadá converteu e Debinha, que havia feito o gol brasileiro no jogo normal, bateu em cima da goleira canadense. O Canadá ganhou a medalha de ouro.
Talvez o sistema adotado pelo técnico Kleiton Lima -que exagerou na parte defensiva e de meio de campo, deixando o ataque só com uma jogadora-, tenha sido pela falta de duas grandes jogadoras brasileiras, Marta e Cristiane, que não foram ao Panamericano. Mais uma vez na lista para ser a Melhor do Mundo, Marta é uma atacante diferenciada, forte, vibrante e que encara com alento e habilidade as defesas mais difíceis. Não é chorar pelo leite derramado, mas que Marta fez falta, isso fez. Alguns gols perdidos pelas atacantes e meio campistas brasileiras não seriam perdidos pela melhor do mundo, tampouco por Cristiane, também uma excelente atacante. O Brasil não ganhou, mas fez bonito. Perdeu o titulo mas para uma seleção forte, que teve muita personalidade para vencer a equipe brasileira. O Canadá foi um adversário leal, enquanto perdia a partida jamais apelou. Ao contrário, teve competência para buscar a vitória, principalmente porque soube proveitar o erro tático brasileiro. A medalha de prata para o Brasil nos entristece, mas pelo que as meninas apresentaram ontem, foi de bom tamanho. De qualqur forma, valeu!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Clássicos do Cinema na 35ª Mostra em S. Paulo

A 35ª Mostra Internacional de Cinema que acontece em São Paulo desde o dia 21 e vai até 3 de Novembro, além dos lançamentos, está apresentando um relançamento de verdadeiros clássicos do Cinema, com películas recuperadas que mesmo tempo mais de 30 e até 40 anos estão em excelentes condições e são um verdadeiro presente para os cinéfilos de carteirinha.
Filmes como "La dolce Vita", com Marcello Mastroianni, "Sindicato de ladrões", com Marlon Brando, "Táxi Driver", com Robert de Niro" e "Laranja mecânica", uma das obras primas de Stanley Kubrick são alguns dos clássicos do Cinema mundial que estão na mostra, verdadeiro colírio para os amantes da Sétima Arte.
"La doce vita" mostra uma Roma aristocrata, moderna e ao mesmo tempo decadente. Mastroianni faz o papel do jornalista Marcello Rubin, um misto de colunista social com repórter sensacionalista, além de  Don Juan, que se relaciona com muitas mulheres, mas que se apaixona por uma jovem atriz holyoodiana que está em visita à Roma. Um dos melhores filmes de Federico Fellini. 
Kubrick: um dos gênios do Cinema
"Sindicato de ladrões" apresenta um Marlon Brando em plena forma, ainda bem magro. No filme, um operário das docas  presencia um assassinato que foi idealizado pelo seu patrão. Encucado, ao conhecer a irmã da vítima ele sente-se inclinado a denunciar os assassinos e mandante. Excelene filme e maravilhosa atuação do grande Marlons Brando.
"Taxi Driver", retrata a história de um veterano da guerra do Vietnã que trabalha como taxista em Nova Iorque. Na eloquência da atribulada vida noturna da cidade grande, ele acaba por se apaixonar por uma jovem prostituta. Belíssima atuação do na época jovem Robert de Niro.
"Laranja mecãnica" foi talvez o filme mais famoso e melhor de Stanley Kubrick, que fez entre outras obras primas "2001, uma odisséia no espaço".  Em  "Laranja mecância" Kubrick traça um perfil da 
violência assustadora da sociedade européia e de mundo moderno. Até certo ponto violento, mas dinâmico e cheio de emoção, "Laranja mecãncia" recebe u[indicações para 4 Oscar: Melhor filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado (Kubrick), Melhor Montagem.
A 35ª Mostra Internacional de Cinema vai até o dia 3 de Novembro. Boa chance para rever a beleza de clássicos do Cinema realmente inesquecíveis.

Rádio perde Luiz Mendes, o "Comentarista da palavra fácil"


O Radialista, jornalista e comentarista Luiz Mendes, de 87 anos, morreu  de complicações causadas por uma leucemia e diabetes. Mendes era gaúcho de Palmeira das Missões, mas foi no Rio de Janeiro que começou a trabalhar, sendo um dos mais importantes nomes do rádio brasileiro. Luiz Mendes foi fundador da Rádio Globo, nos anos 40 e sua  contribuição ao esporte, principalmente ao futebol é reconhecida por todos os que amam o esporte bretão.
Luiz Mendes há algum tempo já não saia mais de casa, mas mesmo assim participava de alguns programas de rádio, onde sempre usava bordões que ficaram famosos nas transmissões de rádio principalmente da Rádio Globo. Mendes era torcedor do Grêmio e do Botafogo do Rio de Janeiro, Clube que hoje pela manhã fez uma homenagem ao seu importante torcedor. Na sua vida profissional cobriu 16 Copas do Mundo, das 19 realizadas. Só não participou das Copas de 30, 34 e 38, mas na de 50 já trabalhou no Maracanã.
Mendes: talento e simpatia em prol do esporte.
Em suas transmissões, seja como locutor ou comentarista esportivo, com o conhecido bordão "Minha gente...", Luiz Mendes ficou famoso e ganhou adeptos e seguidores. Segundo ele próprio, o bordão era a forma que encontrava para invadir com simplicidade e gentileza a intimidade dos ouvintes e também telespectadores. Não à toa, ganhou logo o título de "comentarista da palavra fácil". A fala mansa, direta, simples e segura caiu no gosto popular. Mendes morreu no Rio de Janeiro, deixando viúva a atriz e radialista Daisy Lúcidi, com quem viveu por 64 anos e teve um filho, que lhe deu netos e uma bisneta.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A promessa de Maurine ao seu pai

Maurine, emocionada, comemora o gol da vitória com as companheiras.
Admirador do futebol, masculino e feminino, ontem torci demasiadamente pelas nossas meninas, que enfrentaram uma seleção mexicana valente, mas que com talento, cadência e grande profissionalismo, souberam vencer, embora por um placar magro, 1 a 0, mas siginifcativo porque deixou as brasileiras na final, cujo adversário sairá hoje do vitorioso entre Canadá e Colômbia.
O jogo foi difícil, embora o Brasil tenha mandado em campo, principalmente na segunda fase, quando Debinha e Formiga levaram muito perigo ao gol mexicano. Mas o destino quis que a lateral Maurine, que jogou no sacrifício, com o pisicológico afetado,  pois seu pai, Assis Brasil, faleceu no domingo, fosse a autora do único gol da partida. Maurine não se conteve de emoção e erguendo as mãos para o céu agradeceu e dedicou o gol ao pai.
"O meu pai me pediu para levar a medalha de ouro para casa. E eu vou ficar para fazer isso e dedicar a medalha à ele", disse Maurine antes do início da partida. A jogadora ao receber domingo a notícia do falecimento do pai, vítima de uma parada respiratória, consequência de uma infecção pulmonar, recebeu auxílio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que ofereceu-lhe passagem para retornar ao Brasil. mas mesmo assim, sofrendo quis ficar e dedicar a medalha ao pai, seu Assis Brasil. Agora no jogo final, que decide o ouro no futebol feminino, Maurine espera vencer e cumprir o pedido do pai: levar a vitória e a medalha para casa.

Tuna na vice liderança do Parazão

Tuna poderá assumir a liderança domingo.
As vitorias ontem do Sport Belém por 2 a 1, de virada, sobre o Parauapebas, e a do Abaetetuba em cima do São Francisco por minguado 1 a 0, ajudaram a Tuna Luso Brasileira, que passa agora, com apenas um jogo e uma vitória, ao segundo lugar da Primeira Fase do Campeonato Paraense. A liderança está com o Ananindeua, que tem também três pontos, igual à Tuna, só que com um saldo de quatro gols, três a mais que a Lusa.
No domingo pela manhã Tuna e Ananindeua se encontram no Souza e, se vencer, a Águia poderá assumir a liderança. Segundo o técnico Samuel Cândido, a Tuna está tentando a regularização do lateral direito á Sinésio, emprestado pelo Águia e Marabá até o final da Primeira Fase. Se ficar regularizado, o lateral poderá estrear já contra o Ananindeua. Sinésio começou na Tuna, e é um exímio batedor de faltas, além de apoiar bem o ataque. Com certeza será um bom reforço para a Águia do Souza.

"Quentinhas" deixam servidores numa "fria"

Comida para funcionários do PSM servida em "quentinhas" a 25 reais é demais! E ainda por cima estragada. Cruz credo, onde se vai parar com tantas denúncias de irregularidades na Prefeitura de Belém?
A Secretária de Saúde, Sílvia Santos (deve ser uma homenagem ao apresentador famoso), já não suporta mais ver sua mesa de trabalho: cheia "até o talo"  de tantas denúncias. Mas a verdade verdadeira é que ela tem culpa no cartório. Senão vejamos: Para que a empresa sirva as "quentinhas" deve ter havido uma concorrência, não? Se não houve, pior ainda. Então ela, a Secretária,  embora se omita em divulgar o nome da empresa e seu proprietário, obviamente sabe em quem é a "peça" proprietária, que deve estar milionária, pois uma "quentinha" a 25 reais é para ficar rico mesmo. E ainda vendendo comida estragada. Que pouca vergonha! Outra coisa: a Secretária deve receber denúncias da comida ruim e ara já há algum tempo. Das três uma: ou omite a verdade, ou tem medo de denunciar ao "Chefe" ou, de repente, abre o bico e diz que já denunciou ao Prefeito, e ele é quem é o responsável.
Com preço alto, "quentinha" é "fria"!
As grandes e médias empresas, seguindo a norma de fornecer a refeição aos seus funcionários, sempre optam pelo tíquete, que dá mais liberdade aos trabalhadores para escolha de onde e o que comer. No caso do PSM, além dos servidores,  pacientes também recebem a refeição. Se uma pessoa com saúde comendo algo estragado passa mal, imaginemos um doente.
O prefeito de Belém, está fugindo, mas deve se manifestar sobre o assunto, como também a Secretária Sílvia Santos. Ele, como se sabe, é muito bom de papo e sabe fazer o "caquiado" para enganar os incautos. É possível que se saia bem também nessa. Já a  Secretária, se tiver seriedade vai dizer a verdade, tipo que não tem nada com o "peixe". Como Dudu não gosta muito das coisas corretas,  sabe-se qual será o futuro da Sílvia: Rua.
E pode ser que o feijão, o arroz, a salada e outros alimentos servidos no PSM continue a 25 reais e servido pela mesmaempresa e  com a qualidade de mal a pior. Aí quem comer a "quentinha" pode entrar literalmente "numa fria"! Eu,  hein!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Baden Powell, com mestre Pixinguinha

 

Ontem, este escriba parou na boca da noite para ouvir o grande Yamandu Costa, inegavelmente um jovem violonista dono de uma versatilidade fantástica, além de uma grande sensibilidade. E foi ouvindo Yamandu que comecei a imaginar o quanto o Brasil tem bons violonistas. Canhoto, Luiz Bonfá, Paulinho Nogueira, este inventor de um método famoso além de mestre de grandes mestres; Raphael Rabelo, Roberto Menescal, um dos "papas" da Bossa Nova; Turíbio Santos, o grande Guinga, parceirão de João Bosco, outro bamba do Violao, que diz "estuda" mais de duas horas  por dia; Rosinha de Valença, João Gilberto, inventor do mais perfeito dedilhar da Bossa Nova, Geraldo Azevedo, que faz as cordas chorarem e cantarem,Toquinho, parceiro de mestre Vinicius,  os paraenses Bob Freitas, Sebastião Tapajós, Nego Nelson, Salomão Habib e muitos outros por este país de choros e chorões, seresteiros e cantadores de moda de viola e toadas, como Dilermando Reis e Théo de Barros.
Em homenagem aos grandes nomes brasileiros do violão, este escriba posta um trabalho de um dos mais importantes deles. Mestre Baden Powell. Seu nome foi uma homenagem de seu pai ao fundador do escotismo, o Barão inglês Robert Baden Powell. Natural da pequena e distante Varre e Sai, interior do Rio de Janeiro, Baden começou a estudar violão clássico desde garoto. Sua versatilidade chamou a atenção dos grandes músicos da época, tornando-o em pouco tempo e bem jovem um dos melhores violonistas do Brasil.
Grande instrumentista e excelente compositor, Baden foi cedo para a Europa onde fez músicas para cinema e grandes concertos por toda a Europa, principalmente na França e Alemanha onde morou por muitos anos. Foi compositor popular e parceiro musical de importantes nomes como Vinicius de Moraes e do paraense Billy Blanco. Dentre suas obras musicas eternas como "Berimbau", "Canto de Ossanha", "Samba Triste", "Samba em Prelúdio e outras. 
Nesta homenagem aos violonistas brasileiros para seguidores e navegantes uma raridade. Mestre Pixinguinha e João da Baiana acompanhando Baden Powell. A música é "Lamento", de Vinícius de Moraes.
Curtam. É um presente do Blog.

Ganso volta sábado e com ele o futebol arte

Ganso com sua mãe, dona Creusa.
Depois de quase dois meses parado recupernado-se de uma lesão sofrida no jogo entre Brasil e Gana, dia 5 de Setembro, em Londres, o meia santista Paulo Henrique Ganso está de volta aos treinos com bola, pondo fim à sua longa etapa de recuperação. Segundo o técnico da equipe peixeira Muricy Ramalho, ele já poderá até entrar na partida de sábado, quando o Santos enfrentará o Atlético Paranaense na Vila Belmiro, pela 32ª Rodada do Campeonato Brasileiro. "Pretendo contar com o Paulo Henrique somente quando ele estiver 100 por cento, pois como ele é um jogador muito importante para a equipe, não quero que ele se arrisque", disse o técnico Muricy, que pensa em utilizar Ganso pelo menos por um tempo, até que o jogador esteja em perfeitas condições físicas e técnicas.
Paulo Henrique Ganso é um dos maiores jogadores brasileiros em atividades hoje. Ano passado ele parou por seis meses quando sofreu uma contusão e teve que passar por uma cirurgia no joelho. Jogador de grande talento, principalmente com a perna canhota, Ganso faz lançamento longos com bastante precisão, sendo também um organizador do meio de campo para a chegada da bolas aos atacantes. O paraense, que começou na Tuna Luso Brasileira, é também preciso nas finalizações, graças ao potente e certeiro chute com o pé esquerdo.
Para os amantes do do bom futebol e do futebol arte, a volta de Paulo Henrique Ganso aos gramados é motivo de alegria, pois o Brasil está com seus bons jogadores  batidos ou "de castigo" por conta de cartões amarelos ou vermelhos. Domingo mesmo, quando ematou com  Sanos, o Flamengo jogou sem seus dois melhores jogadores: Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves e o Santos além de Ganso  sem o meia Elano.
Com talentos dentro de campo o futebol fica além de mais belo, mais emocionante.

Vote 55, contra divisão. Quinta começa propaganda no Pará e no Brasil

Começa nesta quinta-feira a propaganda institucional do TSE sobre o plebiscito de divisão do Pará, que será veiculada nas rádios e televisões de todo o Brasil.
Diariamente serão feitas duas inserções de 30 segundos, até 10 de dezembro, véspera do plebiscito.
A propaganda, mesmo sendo a nível nacional, é destinada principalmente aos paraenses que vivem em outros estados, como explica o TSE.
O plebiscito ocorrerá como um eleição normal, das 8h às 17h do dia 11 de Dezembro. Desde já o Blog e este escriba  convoca os eleitores paraenses que residem fora a comparecer ao Estado para votar.
O plebiscito, segundo o TSE, será bem prático, pois constará de duas perguntas nas urnas eletrônicas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Tapajós?" e "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Carajás?". Lógicamente, nós que amamos este estado por inteiro votaremos 55, não à divisão.
O voto é obrigatório somente para os eleitores paraenses. Quem não estiver no Estado terá até 9 de fevereiro de 2012 para justificar sua ausência na votação, em qualquer cartório eleitoral do Brasil.
A propaganda que será exibida no Pará  consta de duas peças institucionais específicas para o Estado e como a nacional também começa na quinta.

Ainda sobre Josiel, o bocudo

Diretoria do Paysandu mostra sua fraqueza em ainda continuar com o "boca louca" Josiel. Não foi somente uma vez que o malfadado atacante falou mal de Belém e do Pará, depois tenta se desculpar, mas todos sabem que ele realmente aloprou pelo twitter e faceboock.
Sou de opinião que quando não se está satisfeito em um lugar, não se está bem com o casamento, com o trabalho, ou qualquer outra coisa que não esteja legal, a pessoa tome uma decisão. Agora ficar falando mal de lugares e pessoas é coisa para quem não tem caráter..
Mas já que o jogador não pensa assim, quer falar mal e continuar na "boca", a diretoria bicolor deveria chamar Josiel e negociar sua ida para onde ele quiser, já que mesmo sem fazer nada, ganha muito bem mas  não se sente bem no Pará, a ponto de desmerecer nossa Belém. Com certeza um atacante de má qualidade como ele não fará falta à equipe bicolor (olha o Héliton ai, gente!) e o povo do Pará vai agradecer sensibilizado este gesto de Luizomar.
Dito isto, este escriba está "decomforça" solidário ao grande e corajoso paraense Edson Matoso.

A volta por cima de André Barata

Considero uma vitória o retorno de André Barata ao futebol e o melhor: sem nenhuma sequela do prolema de saúde que teve quando era atleta da Tuna e ficou um bom período hospitalizado. Barata está jogando no São Francisco de Santarém e foi o autor do gol da vitória de sua equipe, sábado, em Castanhal, quando o "Chicão" venceu a equipe castanhalense por 2 a 1.
Barata desde a época do futsal no Remo que demonstrou ser um bom jogador. Ao lado de jogadores como Halace, hoje no Ananindeua,  Cassiá, lateral que jogou pela Tuna e Halisson, que também foi atleta cruzmaltino, Barata passou do futsal para o futebol de campo com destaque, mas infelizmente talvez até por falta de oportunidades ou de um trabalho com um psicólogo que tem que mostrar aos atletas locais que eles têm potencial e podem crescer, passou um bom tempo sem clube.
Barata está em forma e tem faro de gol.
Na minha modesta avaliação, os jogadores locais, em sua maioria, sofrem da falta de credibilidade e respeito por parte de torcedores e dos próprios homens de Imprensa, que sempre os vêem como "barqueiros" e outros adjetivos pejorativos. É necessário que se acredite nesses atletas, que se dê força a eles,  embora para isso eles tenham também que estar focados no trabalho profissional, o que lamentavelmente muitos não fazem.
Mas tudo leva a crer que Barata hoje é um outro homem. Se um dia foi um atleta que gostava de brincadeiras, chutou o balde  de tudo isso e hoje é um atleta dedicado, extremamente desejoso de acertar no São Francisco e isso é mais importante para que ele seja reconhecido como um grande atleta, um grande jogador.
Embora hoje esteja do outro lado, e vá inclusive jogar contra a Tuna, este escriba só deseja o melhor para André Barata, inclusive muitos gols, menos na minha Águia!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A FPF e a triste sina de nosso futebol

Na partida entre Tuna Luso Brasileira e Bragantino ontem, mais uma vez a FPF mostrou o quanto não valoriza as partidas da Primeira Fase do Campeonato Paraense..
A partida já havia sido iniciada e a ambulância e a polícia ainda não haviam chegado. Minutos depois do inicio é que chegaram, PM e ambulância. O pior: somente dois policiais faziam a segurança de quase mil torcedores. É humanamente inviável. Num pequeno incidente em que torcedores do Bragantino tentaram tumultuar batendo com instrumentos no alambrado, tentando pular e agredir o bandeirinha, os policiais pouco fizeram. Alguns dos torcedores bragantinos mais agressivos e até embriagados que vieram com uma charanga, faziam gestos obscenos para a torcida cruzmaltina e na hora da expulsão do jogador Lucas, fizeram um bloco para provocar a torcida lusa, sem que os dois únicos homens da lei fizessem qualquer menção de puni-los.
Temendo o pior, torcedores da Tuna chamaram os dois policiais que timidamente foram perto dos jogadores e demonstrando medo de se aproximar, trataram de comunicar com seus superiores pedindo reforços. Uma tristeza, para não usar outra palavra.
Outro problema é a questão do árbitro Cláudio Lima, totalmente perdido na partida. Parava o jogo a todo instante, discutia com jogadores do Bragantino e com isso  prejudicou demais as duas equipes., principalmente a Tuna. Lima mostrou muita inexperiência para trabalhar em partidas do Campeonato Paraense.
Somando toda a problemática, e somente de uma partida, a que presenciamos entre Tuna e Bragantino, dá para se imaginar que para a FPF o ideal seria  que só existissem Remo e Paysandu. As outras equipes, ao que parece, não são  parte do futebol paraense, e talvez  não devessem , na visão da "madrasta", fazer parte da elite do nosso futebol, tão ruim  é o tratamento que ela dá a esses clubes.
A FPF precisa urgente de uma mudança. É importante que pessoas interessadas na melhoria do futebol paraense pensem na hipótese de inicialmente mudar o item do estatuto da mentora do nosso futebol  para que não haja mais que uma reeleição da diretoria, pois com a "eternização" do presidente, vira ditadura, podendo o ditador fazer o que bem entende, como acontece agora quando a FPF faz um campeonato somente com oito clubes, o acesso da primeira fase de apenas dois clubes e claramente demonstra não ter a preocupação em renovar o quadro de árbitros, que deve ter pessoas qualificadas e comprometidas com o sucesso do futebol paraense.

Tuna estréia com vitória sobre o Bragantino

Charles fez o gol da Tuna.
Não foi um grande espetáculo o jogo entre Tuna Luso Brasileira e Bragantino. Mas para a galera cruzmaltina valeu a vitória. Os três pontos foram importantes e deixaram os para mim mais de mil torcedores que foram prestigiar a estréia da Águia no Francisco Vasques satisfeitos.
Mas mesmo não tendo sido o jogão que esperávamos, foi uma partida em que a Tuna dominou pelo menos 80 dos 90 minutos. No primeiro tempo a equipe de Samuel Cândido atacou várias vezes, tanto pela direita como pela esquerda, com os laterais Alan Kardec, que foi muito acionado até se bater e ser substituído por Cristóvão, e Esquerdinha, rápido, tendo que melhorar somente na questão das finalizações.
A defesa da Tuna esteve perfeita, Rubran deu uma maior segurança e tranquilidade ao miolo de zaga. Helder, muito bem nas bolas altas e seguro nas roubadas de bola. Tem que vencer um pouco o nervosismo. Como é um zagueiro ainda muito novo, acho que Samuel  já está trabalhando isso com ele. 
O meio de campo demorou a se entrosar, mas antes do término do primeiro tempo Analdo já era o dono da situação, com bons lançamentos e construção de jogadas com Diego e André Luiz.
Adriano Miranda não me agradou. Achei o atacante meio perdido na combinação de jogadas com Charles. Já o camisa nove cruzmaltino mostrou qualidades e senso de oportunismo. O gol foi pouco para o que ele produziu.
Com a vitória a Tuna está  entre as quatro primeiras com três pontos, perdendo apenas no saldo de gols. O Ananindeua lidera porque goleou o Sport Belém por 4 a 0. E será ele, o Ananaindeua, o próximo adversário da Tuna no domingo, no Souza. Não se sabe se até a segunda partida Japonez estará pronto para entrar, mas se estiver será um  bom reforço para o meio de campo, já que é um bom lançador para os atacantes. E a Tuna sentiu falta de um melhor lançador para seus atacantes.

A difícil missão de Andrade

O ex-jogador Andrade, um craque na sua época, ao lado de Zico, Adílio, Nunes e outros ídolos que deram inclusive o título mundial ao Mais Querido em 1981, agora técnico  e inclusive campeão pelo Flamengo, chegou para trabalhar os destinos do Paysandu na Série C. Boa ou má escolha?  Se for pelo critério competência, acho que foi uma escolha sensacional, pois Andrade já deu provas de seu conhecimento dos segredos das quatro linhas. Mas, por outro lado, pela situação em que se encontra hoje o bicolor paraense, não vejo o ex-grande volante rubronegro como "salvador da pátria". E é nesse quesito que discordo da contratação de Andrade.
Andrade será herói ou vilão?
Com a possibilidadde do Rio Branco desistir de continuar na Série C, decisão que considero acertadíssima, o Luverdense ascende e terá pela frente seis partidas, três em casa e três fora. Nada mal, para quem entra numa competição com outras três equipes, duas delas em situação embaraçosa: com três e um ponto, no caso o Paysandu e o América de Natal.
Ora, o Paysandu, dos três jogos que lhe restam, terá apenas um em casa, justamente com o Luverdense. Os outros dois serão em Lucas do Rio Verde, com o mesmo Luverdense e em Natal, contra o América, a útlma partida, que poderá ser a que decidirá o futuro da equipe paraense: se fica na Série C ou se sobe para a B.
Andrade chega, dessa forma, para tentar fazer o milagre da classificação, pois dos nove pontos que disputará, o Paysandu terá que ganhar pelo menos sete, no mínimo seis, para almejar a classificação. E ainda torcer para que o Luverdense perca o maior número de partidas, embora os bicolores tenham consciência  que o time matogrossense chega à competição sabendo o que vai fazer, pois disputará 24 pontos, com necessidade de pontuar mais ou igual ao praticamente classificado CRB.
Quer dizer, nesse imbróglio que foi o Grupo E da Série C, o Paisandu foi o mais prejudicado, pois perdeus as duas partidas que dusputou com o CRB também os valorosos três pontos que havia conseguido contra o Rio Branco fora de casa. Isso torna praticamente impossível o sucesso na missão de Andrade.
Nessa altura do campeonato da Série C, o melhor negócio para Paysandu e América, é entrar na CBF  a anulação de todas as partidas de seu grupo e todo mundo jogar entre si  de novo, zerando tudo.  O prejuízo seria bem maior para as equipes, mais ainda para o CRB, , mas seria bem mais democrático.

Aos amigos, muito obrigado!

Aos meus caros amigos e amigas, agradeço as manifestações recebidas no sábado, pela passagem de meu aniversário. Minha companheira, meus filhos, meus irmãos e irmãs,  meus compadres que residem em Brasília, meus sobrinhos e afilhados, meus queridos amigos da Tuna Luso Brasileira, da Confraria da Sauna, onde nos reunimos todos os sábados para o nosso bate-papo etílico, suas companheiras que me fizeram aquela surpresa (tá anotado, vou preparar uma do mesmo estilo! Me aguardem!), cunhados, cunhadas, minha sogra e grande amiga Dona Inês Lavareda, meus companheiros e companheiras do Partido dos Trabalhadores e a todos que me ligaram, enviaram mensagens, e-mails ou  marcaram presença em minha casa, sinceramente, meu muito obrigado. Nessas horas é que se sabe o quanto é importante a amizade, o carinho e o respeito de nossos amigos. Foi num momento desses que Milton Nascimento escreve a bela poesia musical onde diz: "Amigo é coisa para se aguardar. No lado esquerdo do peito. Dentro de sete chaves". Eu guardo meus amigos assim. No lado esquerdo do peito, bem dentro do coração!  Valeu, companheiros.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cariocas "p" da vida com CBF e Ronaldo

Os cariocas pegaram corda com a CBF (leia-se Ricardo Teixeira) depois da divulgação da tabela dos jogos da Seleção Brasileira para a Copa de 2014. O Rio ficou para trás: na tabela divulgada ontem os cariocas não verão nenhum jogo da Canarinha.
Enquanto cidades como São Paulo, que fará a  abertura, Fortaleza, Brasília e possivelmente Belo Horizonte e Salvador terão a presença de nossa Seleção, o Rio de Janeiro só poderá ver o escrete nacional se o Brasil for finalista. Se não, "babau", neca, neca.
São Paulo receberá a Seleção Brasileira na abertura da Copa do Mundo no Estádio Itaquerão, o do Corintians.
Ontem, diretores, atletas e ex-atletas do Corintians comemoraram a escolha da futura praça de esportes da equipe para abertura da Copa do Mundo 2014. Ao lado de políticos paulistas, que viram na escolha do estado como um presente aos paulistanos, membros da comitiva corintiana fizeram a festa no meio das obras do Itaquerão.
Ronaldo agora é "paulista". Adeus Flamengo!
Um dos que mais festejaram foi o ex-atacante da Seleção Brasileira e do Corintians, Ronaldo Fenômeno, hoje uma espécie de "garoto propaganda" do Timão, e um dos entusiastas com a escolha de São Paulo e do futuro estádio do Coringão para a abertura da Copa. Ronaldo, botando de lado seu lado carioca, chegou a dizer que "não podia ser outra que não São Paulo para estréia da Seleção". Cariocas, principalmente flamenguistas, mostrando-se indignados com Ricardo Teixeira, protestaram ontem em vários lugares do Rio e pelas redes sociais, deixando claro a ira com o presidente da CBF e com Ronaldo, pelo ex-jogador ter preferido o Timão ao Flamengo para encerrar sua carreira, anotaram e agora "mais essa" do gordo "new Paulista" defendendo São Paulo em vez de sua cidade natal, o Rio.

Meninas do Brasil mostram a cara com show!

O Brasil feminino (e masculino também, ora pois!) está em festa. Em um dia só
Essas meninas, literalmente, valem ouro!
nossas meninas conseguiram duas vitórias emocionantes, uma delas com direito à medalha de ouro. No Pan que se realiza em Guadalajara, no México, as meninas do futebol venceram sua segunda partida, agora contra a Costa Rica, por 2 a 1, e mais tarde, as do Vôlei venceram a mais ferrenha adversária brasileira, Cuba, pelo escore de 3 sets a 1. A vitória contra Cuba deu a medalha de ouro ao Brasil.
Às 7 da noite, no horário paraense, as atletas brasileiras do futebol feminino entraram em campo e mostraram porque são consideradas as melhores do mundo. As adversárias r costarriquenhas resistiram ao toque de bola brasileiro durante todo o primeiro tempo. Mas logo aos 15 do segundo tempo, numa jogada da direita, Debinha, que era a aniversariante do dia, fez o primeiro. Daí para a frente o domínio brasileiro foi total. Três minutos depois Thaís fez o segundo e daí em diante o Brasil tomou conta do jogo. Mas mesmo com total domino, uma magistral cobrança de falta por intermédio de de Shirley, a Costa Rica diminuiu, já no apagar das luzes. O Brasil venceu a primeira partida contra a Argentina por 2 a 0, e com a segunda vitória contra a Costa Rica passa a liderar o Grupo B, ao lado do Canadá. As duas seleções já estão nas semifinais.
Na partida que deu o ouro às meninas brasileiras, apesar do primeiro set (25 a 15) parecer que tudo seria fácil, ao vivo a história foi complicada. Foi uma partida emocionante, cm as cubanas vendendo cara a derrota. O vôlei feminino dedicou a vitória à jogadora Jacqueline, que contundida, viu a vitória de suas companheiras pela TV.
As mulheres, sempre maravilhosas, estão de parabéns. Agora é só esperar as semifinais do futebol feminino para vibrar mais com as meninas do Brasil.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cariocas "p" da vida com CBF e Ronaldo

Os cariocas pegaram corda com a CBF (leia-se Ricardo Teixeira) depois da divulgação da tabela dos jogos da Seleção Brasileira para a Copa de 2014. O Rio ficou para trás: na tabela divulgada ontem os cariocas não verão nenhum jogo da Canarinha.
Enquanto cidades como São Paulo, que fará a  abertura, Fortaleza, Brasília e possivelmente Belo Horizonte e Salvador terão a presença de nossa Seleção, o Rio de Janeiro só poderá ver o escrete nacional se o Brasil for finalista. Se não, "babau", neca, neca.
São Paulo receberá a Seleção Brasileira na abertura da Copa do Mundo no Estádio Itaquerão, o do Corintians.
Ontem, diretores, atletas e ex-atletas do Corintians comemoraram a escolha da futura praça de esportes da equipe para abertura da Copa do Mundo 2014. Ao lado de políticos paulistas, que viram na escolha do estado como um presente aos paulistanos, membros da comitiva corintiana fizeram a festa no meio das obras do Itaquerão.
Ronaldo agora é "paulista". Adeus Flamengo!
Um dos que mais festejaram foi o ex-atacante da Seleção Brasileira e do Corintians, Ronaldo Fenômeno, hoje uma espécie de "garoto propaganda" do Timão, e um dos entusiastas com a escolha de São Paulo e do futuro estádio do Coringão para a abertura da Copa. Ronaldo, botando de lado seu lado carioca, chegou a dizer que "não podia ser outra que não São Paulo para estréia da Seleção". Cariocas, principalmente flamenguistas, mostrando-se indignados com Ricardo Teixeira, protestaram ontem em vários lugares do Rio e pelas redes sociais, deixando claro a ira com o presidente da CBF e com Ronaldo, pelo ex-jogador ter preferido o Timão ao Flamengo para encerrar sua carreira, anotaram e agora "mais essa" do gordo "new Paulista" defendendo São Paulo em vez de sua cidade natal, o Rio.

Questão de preconceito

Tomara que o Paysandu não lamente, breve, ter preterido o trabalho de Lecheva e ter se apressado na contratação do técnico Andrade. Com a possibilidade de realizar somente dois jogos nesta fase e mais os da próxima  (se conseguir a classificação) o Paysandu pode cair no mesmo erro que caiu o Remo, no Campeonato Paraense, quando, quase ao bater do gongo, contratou Givanildo Oliveira e deu no que deu.
O Palmeiras, há poucos anos, passou por um problema semelhante. Na dispensa  do técnico titular, enquanto não acertava com outro pôs o "quebra galho" Jorginho no comando da equipe. Por puro preconceito, mesmo que o Palmeiras tenha vencido quase todas as partidas que disputou sob seu comando, Jorginho foi dispensado:  o Palmeiras preferiu trazer por um montão de dinheiro Muricy Ramalho.
O hoje técnico do Santos não vingou, o Palmeiras então trouxe Felipão, que também não deu certo. Enquanto isso, Jorginho foi cuidar de sua vida e, com as voltas do mundo, hoje, humildemente,  se prepara para ser campeão brasileiro da Série B, pela Portuguesa.
Como para a maioria "Santo de casa não faz milagres", é bom que alguém anote. Se quiser, pode até passar adiante.

As canções do exílio de Caetano e Gil num documentário de Geneton Moraes

O Jornalista Geneton Moraes Neto sonhou quando garoto ser cineasta. Mas aos 15 anos já ensaiava no jornalismo e, justamente nessa idade, entrevistou Caetano Veloso pela primeira vez. Geneton é pernambucano, tem 56 anos e 40 de profissão.  E seu sonho de cineasta aconteceu quando resolveu passar a limpo suas memórias e as memórias do exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil, em Londres. 
Num trabalho com seu amigo Jorge Mansur, Geneton dirigiu o excelente  "Canções do Exílio: A labareda que lambeu tudo", onde conta o período em que Caetano Veloso e Gilberto Gil foram "convidados" a deixar o País. 
O documentário já foi apresentado em alguns festivais de cinema, como o  Festival Mimo de Cinema,  em Olinda,  no Festival Inffinito, em Nova Iorque, além de uma apresentação na sala do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, para uma plateia formada maioritariamente por estudantes, que contou com a presença de Jards Macalé, um dos entrevistados do longa-metragem.
Ao longo de 92 minutos, Geneton passa a limpo os descaminhos que o levaram ao jornalismo – desvio da trajetória juvenil pensada para o cinema-  e a estadia londrina de Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre o final dos anos 60 e o começo da década seguinte, quando foram gentilmente aconselhados pelos militares a tomarem a direção da capital do Reino Unido. 
Caetano e Gil, em pleno período do movimento Tropicalista, incomodavam, na visão dos militares,  pelo comportamento ultramoderno e anarquista, por isso,  alguns meses antes da partida para Londres,  foram presos, coincidentemente logo após a decretação do Ato Institucional Número 5, em Dezembro de 1968.
O Canal Brasil está apresentando o documentário de Geneton Moraes e Jorge Mansur. Nos depoimentos de Caetano, Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé, toda a emoção e o desalento que os brasileiros sofreram. Em um dos momentos, Caetano narra que em 1971, seus pais estavam completando 40 anos de casado e seus irmãos, liderados por Maia Betânia, criaram um movimento no sentido de trazê-lo pelo menos para participar da missa e dos festejos. Depois de muito trabalho e cm a intereferência de um empresário amigo de Chico Anísio, Caetano foi liberado ara vir ao Brasil e ficar quase no anonimato, apenas para participar dos festejos.
"Quando eu e minha mulher Dedé descemos no aeroporto, no Rio de Janeiro" -fala Caetano- "fui praticamente empurrado para dentro de um fusca, deixando minha mulher estarrecida. Dali, me levaram para um apartamento, onde permaneci por mais de seis horas depondo. Os elementos que me levaram, queriam me forçar a fazer uma música elogiando os militares, a transamazônica, enfim, algo que mostrasse que eu estava "fechado" com eles. Recusei, disse que as coisas não funcionam assim, que não poderia escrever sobe o que não conhecia. Eles disseram que muitos artistas já tinham feito, mas eu não cedi. Foram seis horas de tortura intelectual, onde eu quase morri", disse o artista baiano.
Caetano e Geneton,  nos anos 70 em Recife.
Caetano disse ainda que nessa sua estada, teve que fazer dois shows, na Globo, no Programa Som Brasil."Todos esperavam, que como vinha de Londres, cantasse um rock pesado, mas meu espírito de exilado não estava para essas coisas, e acabei cantando uma música bem antiga,  bem brasileira".
Gilberto Gil, que passou o período da Copa de 70 em Londres, exilado, disse que "não sabia se torcia pelo Brasil ou contra, pois torcendo a favor estava dando força à ditadura. Mas o coração, o amor pela terra foi mais forte e eu e um grupo de exilados torcemos, gritamos, vibramos pelo Brasil, que ganhou da Inglaterra de 1 a 0. Onde eu morava, no bairro Chelsea, onde tem o time de futebol e seu estádio, no outro após a vitoria do Brasil as ruas amanheceram pichadas com a inscrição "Rivelino revelation", numa alusão ao grande jogador brasileiro Rivelino, que eles, os londrinos, consideraram a grande revelação daquela Copa que foi nossa".
Sobre o filme "Canções do Exílio", que mostra um grande e importante momento da história política e musical brasileira, Geneton explicou: “há tempos eu estava querendo fazer um documentário. De certa maneira, era uma tentativa de retomar uma “carreira” que foi interrompida lá atrás. Fiz cinema amador em Pernambuco, na época do movimento de cinema Super 8. Depois, passei a trabalhar, por puro acaso, em televisão. Um amigo, Jorge Mansur, que possuía câmera e ilha de edição, passou anos me convocando para fazer alguma coisa.  E foi ele, Mansur e o Canal Brasil que coproduziram o documentário”.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Garantida na Série A, Portuguesa quer o título de campeã da Série B

Falta pouco para a Portuguesa chegar ao título da Série B. Praticamente classificada para a Série A, com 64 pontos, 16 a mais que o 5º colocado, o Sport Recife, a Lusa do Canindé está tranquila, embora seu técnico, o competente Jorginho, esteja cauteloso e faça sempre eo mesmo discurso: "ainda não ganhamos nada. Vamos continuar nosso trabalho".
Ontem a Portuguesa ganhou mais uma partida, desta feita a vítima foi o Vitória da Bahia, que começou a partida indo com tudo para cima da Lusa. Conseguiu furar o bloqueio da equipe de Jorginho aos 14 da primeira fase, numa jogada em que Gilberto chutou sem chances para o goleiro Weverton.
Mas a Portuguesa pouco sentiu o gol do Vitória. Numa troca de passes no meio de campo, Ivo e Marcelo Cordeiro deixaram o atacante Edno na boa, que tocou para Henrique  empatar e deixar a equipe paulista dominando a partida. O segundo gol aconteceu  ainda no primeiro tempo, em jogada que gerou um escanteio, batido por Cordeiro e colocado nas redes por Leandro Silva.
Edno é o artilheiro da Lusa com 11 gols.
A Portuguesa voltou no segundo tempo pronta para "matar" o jogo. Só que o técnico do Vitória, Wagner Benazzi, fez algumas mudanças que aumentaram o poder ofesivo do time baiano. Partindo para o ataque, os rubronegros levaram  bastante perigo para a Lusa, tanto que o meia Xuxa, que substituiu Zé Luis, chutou uma bola na trave. Por alguns momentos o Vitória pareceu que ia empatar e vencer o jogo, pois  conseguiu envolver o meio de campo e a defesa da Lusa. Mas com alguns toques o técnico Jorginho conseguiu orientar a equipe e equilibrar o jogo. 
Assim, aos 40 minutos a Portuguesa chegou ao terceiro gol, num lance do artilheiro da equipe Edno,  garantindo a vitória, embora a equipe baiana  não tenha se entregado e feito seu segundo tento aos 42, mas já sem tempo de empatar.
A Portuguesa fecha a 31ª Rodada da Série B com 64 pontos, garantindo já uma vaga na elite de futebol e com 10 pontos à frente do segundo colocado, a Ponte Preta, portanto bem perto do título de campeã. Seu próximo compromisso será sábado, 22, contra o Americana, que também está no G-4, com 50 pontos.

Roberto Fernandes, ex-Paysandu, assume Americana, no lugar de Sérgio Guedes

Guedes: demitido por não aceitar imposição.
 Mesmo com quase 65% de aproveitamento no Brasileiro da Série B, o técnico do Americana, Sérgio Guedes, foi demitido. Sua demissão foi confirmada pela assessoria do clube-empresa nesta quarta-feira, menos de 24 horas após a derrota de sua equipe por 2 a 0 para o Goiás, no Serra Dourada, em partida válida pela  pela 31ª rodada da Série B.
  Mas, ao contrário do que se possa imaginar, a demissão de Sérgio Guedes não aconteceu por causa dos resultados do técnico, que deixa a equipe classificada para a Série A, em 4º lugar, com 50 pontos e com um histórico dos melhores no Campeonato: oito vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas, contando com a de ontem, desde que foi contratado pelo Americana para assumir o lugar de Toninho Cecílio. O real motivo da demissão de Guedes teria sido uma imposição da diretoria do clube não acatada pelo treinador – a de relacionar o meia Fran para a partida diante do Goiás.
A diretoria do Americana já divulgou o nome do substituto de Sérgio Guedes. É o pernambucano Roberto Fernandes, que teve seu último trabalho no Paysandu, com uma passagem nada honrosa, inclusive tendo ganho a demissão por falta de resultados.
A imposição de dirigentes em querer escalar a equipe é coisa antiga no futebol, e hoje a maioria dos técnicos não aceita. Guedes foi taxativo em não aceitar que os dirigentes"escalassem" o meia Fran, a avaliação do técnico sem condições técnicas de jogo. Com moral alta, Guedes resolveu aceitar tranquilo a demissão, embora seus assessores garantam que ele poderá falar depois sobre o assunto.
Roberto Fernandes, o novo técnico do Americana, é falastrão e no Paysandu nunca conseguiu formar um time base na Série C. Seu substituto foi Edson Gaúcho, que foi demitido ontem, em plena semifinal da Série C.
Fernandes já havia conversado com dirigentes do Americana antes mesmo da chegada de Sérgio Guedes, na metade do mês de Agosto. Não deu certo, mas ficou a simpatia da diretoria do Americana pelo pernambucano.
Com a derrota de 2 a 0 para o Goiás ontem, o Americana ficou com 50 pontos e ainda assim estacionou na quarta colocação da Série B, portanto dentro do G-4. O próximo confronto do time na Série B é no sábado, no estádio Décio Vitta, diante da líder Portuguesa, virtualmente classificada para a elite e bem perto do título de campeã de 2011 da Série B.

Lecheva, a boa opção bicolor

Lecheva pode ser a "salvação".
Como está mudando mais que o dólar na época do FHC, a Série C de repente, não mais que de repente, ficou novamente favorável ao Paysandu. Basta vencer sua próxima partida, contra o Rio Branco, em Belém, em data a ser definida,  que ficará novamente no páreo ou, melhor dizendo, à beira da classificação à Série B. Aliás, um momento: Tudo aí depende do que acontecer hoje, quando a CBF vai definir se fica mesmo o Rio Branco ou se volta -mais uma vez!- o Luverdense. Coisa de louco!
Mas a boa notícia sobre o Paysandu é a volta do ex-jogador e auxiliar técnico Lecheva.  Conheço Lecheva desde a época em que chegou a Belém para defender a Tuna. Sempre foi um bom jogador e até que me provem o contrário, um atleta exemplar, nunca foi de barca, de tramar contra diretoria ou técnicos, um cara do bem.
E aí e que está. Fique ou não fique com os seis pontos, o técnico mais indicado para o Paysandu é o Lecheva. Primeiro porque foi um bom jogador na Tuna e principalmente no Paysandu; tem experiência de alguns anos já como auxiliar técnico, e segundo porque tem convivência no Clube, conhece o elenco, não tem inimizades no grupo e pode ser a solução caseira e por "um preço módico", que tem tudo para dar certo como novo técnico dos bicolores.
Se a Série C ficar como está agora, com  o Rio Branco, acho que o Lecheva tem tudo para ganhar a próxima partida aqui em Belém e deixar o bicolor da Curuzu em uma situação ótima. Se insistirem com um  técnico de fora, existe o perigo de se repetir o que aconteceu com o Remo, que no final Campeonato Paraense deste ano trouxe o técnico Givanildo Oliveira e o pernambucano, mesmo com muita experiência e seu talento já comprovado em várias oportunidades, não conseguiu levar os azulinos ao título. 
Conselho e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Agora aceita e toma o caldo quem quer.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Smile", com o talentoso Johnny Mathis


Charles Chaplin, o inglês que revolucionou na época do Cinema Mudo, foi além de grande ator e diretor de cinema, um grande compositor. Com o seu eterno personagem, o vagabundo Carlitos, Chaplin, dirigiu e musicou vários filmes, a maioria inesquecível para os amantes da Sétima Arte. Como compositor, dentre suas mais famosas canções está "Smile" (Sorri), interpretada pelos maiores nomes da música americana e até brasileira. Djavan fez uma perfeita versão que, na sua bela voz, fez grande sucesso.
A versão que apresentamos aqui, foi talvez a mais perfeita, pois o intérprete, o fantástico cantor americano Johnny Mathis, texano criado em São Francisco na Califórnia, dá uma verdadeira aula vocal. Não é um instrumento de sopro, é mesmo a voz de Mathis!
Sobre Mathis, hoje com 76 anos, podemos dizer que poucos artistas no mundo conseguiram agradar tanto como cantor. Dono de uma voz suave e de uma técnica invejável, Johnny Mathis é catedrátic em fazer os shows acompanhado por orquestras. É natural,  em determinadas músicas esse verdadeiro monstro sagrado da música mundial ser aplaudido pelos próprios músicos.
Com quase seis décadas como artista, Johnny Mathis  na juventude foi atleta,tendo chegado a té a se preparar em um pré-olímpico. Assim,  por pouco o mundo não perde um dos maiores cantores de todos os tempos e ganha um campeão olímpico.
Cantor, compositor e ator, Johnny Mathis participou de vários filmes, e em sua discografia, que inclui canções como "Wind the Wind", "Wonderful Wonderful",  "Evie", My love for you", "Misty" e muitas outras. Mathis é considerado dos maiores cantores românticos de todos os tempos, embora em seus mais de 200 milhões de discos vendidos tenham muitas canções de jazz, blue e até alguma coisa de rock, como canções que foram usadas na ópera rock "Hair".  Mas sua praia mesmo é a musica romântica.
O Blog presenteia seus seguidores e navegantes e em especial o amigo advogado macapaense Edson, com a belíssima voz de Johnny Mathis interpretando "Smile".

Série C vira piada, mas Paysandu vibra

Tenho meus motivos para não dar muita credibilidade `s Série C e D. Nunca vi tanta palhaçada em um só Campeonato como agora nessa semifinal da Série C. O Rio Branco já saiu, voltou, saiu de novo e agora voltou mais uma vez. A mesma situação é a do Luverdense, que saiu duas vezes e voltou também duas vezes, embora não tenha jogado nenhuma partida. Uma piada, para ser mais prático.
Enquanto isso as equipes que ganharam do time acreano torcem para que ele permaneça. É o caso de Paysandu e América de Natal, que agora, mais uma vez, estão com todas as chances de chegar à Série B: Paysandu com 6 pontos e América com 4, brigam com o CRB que está na liderança com 8.
Pelo sim, pelo não, acho que muitas águas ainda vão rolar. Por isso, repito, é que não dou muita "bola" para as Séries C e D.

Pelé é eterno. Doa o cotovelo de quem doer!

Qual o motivo de tanta inveja dos argentinos do futebol brasileiro? Primeiro foi Maradona, que só chutava com a pata esquerda, agora esse tal Messi, que diz, debochadamente, que "não viu Pelé jogar". Acho que o cara assina seu atestado de babaquice ou de idiotia quando abre a boca para as asneiras: "Não é do meu tempo"; "Nunca vi porque quando nasci ele já era velho", ou a pérola: "Sou de outra época".
Com 17 anos campeão pelo Santos.
Pelé e a Camisa 10 que ele imortalizou.
Mas é até normal ouvirmos isso. O excesso de vaidade das pessoas muitas vezes supera o que até consideramos insuperável. No caso de Messi, ele,  como Diego Maradona, é argentino e canhoto. Só canhoto. E os argentino sempre tiveram essa "peleja" com nós brasileiros. Não somente no esporte, principalmente no futebol, mas também em outras "canchas" como na música. Talvez seja o lado europeu dos "hermanos" que fazem com que eles seja assim tão arengueiros, pois povoada que foi principalmente por espanhóis e italianos, os argentinos têm o hábito de se acharem mais bonitos, mais educados, mais cultos e melhores em todos os esportes. Só que o principal alvo deles é sempre o Brasil. E Maradona foi o ícone da arenga, cujo alvo maior foi sempre Pelé, muitas vezes até discriminado pelo grande jogador que foi Maradona, mas que talvez pelo desespero de não ter conseguido tudo que Pelé conseguiu e ainda consegue até hoje, às vésperas de completar 71 anos, vive a polemizar pelas coisas mais tolas, com quem realmente foi o melhor jogador do mundo. 
Se Messi quiser pode fazer uma pesquisa só na Argentina, que ele consegue ser o melhor jogador do mundo. Mas Eterno, no mundo inteiro, quem será sempre será o nosso Pelé. Doa o cotovelo de quem doer! Afinal, na história do futebol, nunca um jogador foi  Tri Campeão por uma Seleção (campeão do mundo aos 17 anos, Bi campeão aos 21, Tri aos 29, além de Bi Campeão por uma equipe, o Santos, aos 20 e 21 anos), e fez quase 1300 gols em sua carreira,  além de ter conseguido parar uma guerra para que os litigantes o vissem jogar. Isso, convenhamos, são números que nenhuma brasileiro até o presente conseguiu. Argentino? Impossível!
Na minha casa, preocupei-me em guardar algumas coisas que "são do meu tempo" para que meus filhos conhecessem "em seu tempo", para que não falem determinadas tolices "messianas". 
Ah. Ia esquecendo. Tanto Maradona como Messi deveriam antes de se intitularem melhor que Pelé, procurar ter uma boa impulsão (Pelé teve a melhor da história do futebol), ser um exímio cabeceador  e chutar com a mesma perfeição tanto com o pé esquerdo, como com o direito.

Que domingo a história seja outra!

Confesso que sofrí. Foi duro tomar três gols tolos, perfeitamente defensáveis para qualquer bom  goleiro, sem querer desmerecer os atacantes do Remo, em pouco mais de meia hora de jogo. Mesmo sabendo que era impossível que a Tuna mostrasse um grande futebol, principalmente pelo pouco tempo em que os jogadores estão treinando, mas sinceramente, o time ontem foi apático, sem qualquer empenho ou demonstração de garra. Uma equipe que a meu ver n]ão teve muoita cisa a ver com o histórico da Tuna. Acho que precisamos mudar muita coisa, avançar muito para chegarmos à classificação.
A Tuna começou parece com medo. Toda fechada na defesa, a equipe comandada por Samuel não se encontrava na defesa, praticamente envolvida pelos rápidos atacantes remistas, e  no meio de campo, onde Analdo tentava ordenar sem conseguir muito sucesso, a situação era até pior, pois em alguns momentos na tentativa de parar o Remo a Tuna teve que apelar.
Enquanto a Tuna demonstrava total falta de entrosamento e fragilidade da defesa ao ataque, o Remo jogava rápido, pelo meio e pelas pontas, com destaque para Betinho e Bruno Oliveira, vencendo quase todas as bolas. Sem se falar nas laterais, onde na direita o garoto Cametá foi a grande sensação. Aliás eu avisei que Cametazinho, nosso ex-atleta, arebentaria.ena que saiu da Tuna!
Assim foi que desordenadamente, e também, inexplicavelmente, o goleiro Kleber começou a demonstrar sua insegurança e vacilação. Foram três gols em praticamente três chutes. A torcida cruzmaltina ficou estarrecida, não acreditando no que via. Impossível um goleiro sofrer três gols todos por sua culpa. Mas Kleber sofreu. E deixou todos os torcedores, inclusive remistas, boquiabertos, principalmente no primeiro e no terceiro que, como se diz no futebol, foi "do meio da rua".
Cândido parece notou o estado em que se encontrava o arqueiro Kleber e substituiu-o, fato criticado por alguns cronistas (lógicamente remistas), que acharam que o técnico poderia queimar o goleiro. Parece que não sabem que Kleber já é veterano, deve ter quase 30 anos, não começou ontem. Acho que a crônica queria uma goleada de 8 a 0 ou mais para satisfação de ego. Samuel agiu certo, pois viu que alguma coisa estava errada na história desse jogo.
A Águia até que atacou mais organizada  na etapa complementar, levando algum perigo à meta azulina, principamente depois de várias mudanças empreendidas pelo  técnico Samuel Cândido. Mas não conseguiu fazer nenhum gol. Nem de pênalte, cobrado para fora pelo atacando Adriano Miranda.
No geral, valeu  para as duas equipes. Mais para o Remo,  que mostrou que está no caminho certo. A Tuna tem ainda que ralar um pouco para formar uma boa equipe. Acho que também o time ontem estava frio, talvez pela falta de mais jogos que movimentem o grupo,  como o de ontem.
Samuel, depois de ontem, já tirou suas conclusões e já deve saber qual time que entrará no jogo de estréia contra o Bragantino, que era sábado mas que foi mudado para domingo. A torcida, meio desesperada, espera que pelo menos domingo, tudo dê certo.