sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Canto do Trabalhador


Nesse fim de tarde de sexta-feira, depois da labuta semanal, nada como homenagear todos os trabalhadores e trabalhadoras ouvindo a genial composição de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, interpretada por Mestre João com aquele talento que Deus lhe deu.
A música é um verdadeiro hino, uma obra de arte, como muitas outras canções da dupla de compositores. João, com sua força de excelente intérprete conseguiu comover a todos com sua interpretação.
Na montagem, um grande e belo painel com rostos de gente de nossa terra, de todas as culturas, de todas as raças, numa belíssima homenagem aos brasileiros, trabalhadores miscigenados, filhos de uma terra que jamais pode pensar em discriminar.
"Canto do Trabalhador", com Mestre João Nogueira, um presente aos seguidores e navegantes do Blog.

Tuna e Esmac, o clássico do futebol feminino

Técnica Aline e suas jogadoras, que domingo enfrentam a Esmac
Tuna Luso Brasileira e Esmac, o  maior clássico do futebol feminino acontecerá neste domingo, às 9,30h, no Estádio Francisco Vasques, o nosso Souza. Uma partida esperada por torcedores e amantes do futebol, pois quando as duas melhores escolas do futebol feminino se enfrentam é certeza de bom espetáculo.
A Tuna vem de três partidas, três vitórias, todas por goleadas. Possui o maior saldo de gols do Campeonato, 29 gols  e não sofreu nenhum.
A Esmac só jogou duas partidas, a primeira venceu por WO e a segunda deu uma goleada de 5 a 0 no Castanhal. Como é uma equipe perigosa, sempre jogando para a frente, com um excelente meio de campo e com uma defesa das melhores do Campeonato, a Tuna vai ter uma maior atenção com atacante Any, ex-atleta cruzmaltina, que é um perigo dentro da área.
A concentração das atletas cruzmaltinas começa amanhã, após o almoço. A técnica Aline Costa já definiu a equipe que jogará cm sua formação principal: Rosany, Dry, Helaine. Keké e Tunejo.Talita, Lause, Cíntia e Raquel; Cássia e Leila
Leila e Cássia, as principais artilheiras da equipe cruzmaltina, são a grande esperança da torcida para essa partida. Todos lá no Souza para prestigiar as meninas da Tuna.

Respeite o mico, a mancada, o vacilo...

Mico, mancada, vacilada, qualquer nome que se dê ao que aconteceu com a contratação de Marcelinho Paraíba pelo Paysandu, não justificaria. Foi uma pisada de bola que por muitos anos ninguém vai esquecer.
Em qualquer equipe de futebol que prese que tenha uma direção comprometida, competente, existem os funcionários que são catedráticos, escolados nos assuntos envolvendo jogadores. 
Normalmente os diretores de futebol ou os supervisores são os que mais conhecem e os que na verdade são os responsáveis por estes assuntos. Quando não assumem a situação de frente, têm uma pessoa que é só para cuidar  disso, e que é "catita", profundo conhecedor de todos os meandros, os caminhos para não dar mancada com essa com os dois jogadores.
Se houve alopramento, "chute" ou excesso de empolgação que não deu tempo checar as coisas direitinho, agora é tarde, a Inês é morta. Mesmo assim, não tem justificativa.
O prejuízo financeiro não foi essas coisas todas, talvez só as passagens e algumas diárias de hospedagens dos dois jogadores -Marcelinho e Índio. Mas o prejuízo material foi muito grande. Enorme.
A torcida está de cabeça baixa, desmotivada. Isso talvez influa negativamente na equipe amanhã. Vamos esperar que a rapaziada dê a volta por cima e trate de vencer o Águia, que para variar vem fervendo de raiva com o outro micão: o possível assédio ao técnico Galvão. 
Na partida que o técnico Galvão já denominou de "o jogo do século", pela importância para as duas equipes -quem perder pode se preparar para lutar para não cair- vamos torcer para que haja um bom espetáculo. E que o resultado não seja o empate. Afinal, ninguém quer que os dois -Águia e Paysandu- morram abraçados.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

As pedras no meio do caminho do Paysandu

A aposta que o Paysandu fez trazendo o veterano Marcelinho Paraíba pode se transformar em mais uma dor de cabeça para a diretoria. Acostumado à vida boêmia, Paraiba aos 37 anos, quer mais é curtir, pois é independente financeiramente e o que ganhar agora é mais que lucro pois, nos muitos times que defendeu, principalmente no exterior onde primeiro jogou no Marseille da França e depois defendeu o Hertha  BSC e VFL Wolfsbur da Alemanha, o atleta paraibano ganhou muito dinheiro e pode esnobar com uma vida boa e tranquila em termos de finanças. Assim, Marcelinho veio, vai jogar e se quiser jogar muito bem, porque ainda tem muito futebol, mas se não receber salários em dia, vai criar problemas e o prejuízo do time bicolor vai ser grande. Muito grande mesmo.
Marcelinho foi também craque do Flamengo
Sobre a possibilidade do atleta que no Brasil brilhou e foi ídolo no São Paulo e no Grêmio, principalmente, ser o "salvador da pátria", não acredito. A velha máxima de que "uma andorinha só não faz verão" é a maior resposta sobre o que Paraíba pode significar junto ao atual elenco do Paysandu.
Primeiro porque todos sabem que a situação do Paysandu na Série C é muito difícil. A equipe tem somente 16 pontos, está em sétimo lugar, embolada com Treze (PB), Aguia de Marabá e Santa Cruz de Recife, todos com a mesma pontuação, e ainda tem que engolir o Salgueiro (PE), que está em terceiro lugar com 18 pontos.
Como só restam sete partidas e todas as equipes que estão emboladas do terceiro ao sétimo lugar brigam para ficar entre as quatro primeiras e algumas lutam até para não chegarem à zona de rebaixamento, a briga promete ser muito acirrada.
Acredito que com Lecheva  no comando (o que já era para ter sido feito desde as primeiras rodadas) o Paysandu pode melhorar sua performance, fazendo gols e até ganhando algumas partidas. Mas não adianta enganar o torcedor dizendo que a equipe vai se classificar. Ficar entre os primeiros é bem mais difícil.
No meio do caminho do Paysandu não tem somente uma pedra. Existem várias, dentre as quais as duas equipes pernambucanas -Salgueiro e Santa Cruz- e o Águia de Marabá, o adversário de sábado próximo.
E será justamente esse jogo que vai responder a muitas perguntas. Mas a principal delas é a de quem a partir da próxima semana vai lutar para não cair para a Série D.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bosco, Manoel Henriques e o Padre

O ex-jogador Bosco, um dos maiores craques do futebol paraense que por longos defendeu a Tuna e depois o Paysandu, emprestado que foi, gosta de contar uma história de quando era Supervisor de futebol da Tuna, e este escriba presidia o Clube. Segundo Bosquinho, como o chamamos, em uma partida em Marabá, contra o Águia, o Grande Benemérito Manoel Henriques foi na viagem como presidente de honra da delegação.
A viagem era longa, tememos pelo Seu Manoel, um homem com  mais de 80 anos, mas muito saudável e tranquilo. Mas ele disse que iria e foi. Lá chegando, jogadores e Comissão Técnica do Águia olhavam para os jogadores da Tuna e ficaram admirados quando viram a figura magra e elegante do GB Manoel Henriques. O time batendo bola e Seu Manoel olhando feliz, muito tranquilo, até que em certa hora o eu Manoel convocou todos para uma oração. Vendo a cena, um dos dirigentes do Águia olhou para um lado e disse:
"É rapaz. Tá difícil de ganhar dessa Tuna hoje. Os caras além de fortes, ainda trouxeram até um padre"!
Bosco disse que não aguentou de risos e falou para o Seu Manoel, que para variar, sorriu também.
Manoel Domingues Henriques foi um dos mais fervorosos cruzmaltinos que conheci. Essa historinha é para comemorar a conversa que tive com uma filha dele hoje, que prometeu que vai voltar a frequentar a nossa querida Tuna.
Seja bem vinda ao Ninho da Águia!

Enquanto engoma a calça... eu lhes conto

Remo dispensa Cassiano, que voltou para sua, terra, e que era amigo de Mendes, também dispensado, e  que botou o time na Justiça, repetindo o que outrora fez Fábio Oliveira, novamente dispensado, e que correu para o Cuiarana, do senador bicheiro que está de olho em Givanildo, dispensado pelo Paysandu, por não poder fazer milagre com o time que não acerta o gol, mas que trouxe Índio, que não aprova em time nenhum  e  Marcelinho Paraiba, "barqueiro" dispensado pelo Sport Recife e agora pelo Grêmio Barueri, onde estava na reserva, e com 37 anos, chega a Belém no vácuo de jogar três ou no máximo quatro partidas e ficar nas baladas a curtir e a "sorrir para a periferia", que está cansada de ir para campo e não ver o time ganhar de ninguém, time que ontem tentou desarticular o Águia, seu adversário do fim de semana, que não cedeu à pressão e fez trazerem de volta o "tapa buraco" Lecheva.

Assédio na hora do desespero é bem antigo

O que o Paysandu tentou fazer com o Águia, assediando o técnico João Galvão com proposta para ser seu novo técnico, é fato tipico, corriqueiro em nosso futebol. Tanto Paysandu como Remo, já fizeram isso N vezes com equipes como a Tuna, por exemplo.
No campeonato paraense de 2003, quando a Tuna foi novamente finalista ( em 2002 havia disputado a final com o Paysandu), desta feita com o Remo, a equipe azulina durante a semana pôs em prática uma fórmula para perturbar o bom ambiente cruzmaltino: anunciou através da Imprensa escrita, falada e televisada que estava interessada em dois jogadores da Tuna que estavam despontando como os melhores do Campeonato Paraense no ano. Tratava-se do lateral direito Valdemir e do meia Ciro. A notícia pegou os dois jogadores de surpresa, embora quem tenha ficado mais irritada foi a Comissão Técnica da Águia do Souza. A torcida cruzmaltina nem se fala. Todos sabiam que o "interesse" repentino do Remo não era mais que uma tentativa de desestabilizar o bom ambiente do time luso, que infelizmente no jogo com o Remo perdeu e ficou com p vice campeonato. Detalhe: Valdemir e Ciro não jogaram nada na partida final, pois já tinha um "pré-contrato" com o Remo.
Agora o fato se repete. Desesperado pela  não classificação e até pela possível queda para a Série D, o Paysandu passa a assediar o técnico Galvão. Penso que o técnico do Águia mesmo tendo sua vaidade exposta para dirigir uma equipe da capital maior que o clube que se eternizou como treinador, não vai cair nessa. Não vai querer jogar na lata do lixo os mais de 110 jogos que tem pelo Águia e, mesmo com algumas críticas, inegavelmente vem fazendo ao longo dos anos um bom trabalho no clube marabaense.
Galvão, inteligente, deve saber que o papo do Paysandu é apenas "conversa para boi dormir".

Pará perde talento e a arte de Mestre Cupijó


Com a morte de Mestre Cupijó desaparece do cenário musical e cultural do Pará uma das figuras mais importantes do Carimbó e do Siriá. Cametaense, além de músico advogado, Mestre Cupijó enveredou pelos caminhos da música regional e da pesquisa desde cedo. Aos 12 anos já estava tocando clarinete, e em seguida passou a integrar a "Jazz Batuta do Ritmo", onde já mostrava seu futuro como grande músico.
Filho do maestro e regente Vicente Serrão de Castro,  fundador da famosa Banda Euterpe, da qual foi um dos integrantes,  Cupijó  como compositor, arranjador, instrumentista e grande maestro, foi um dos responsáveis pela inovação do Siriá, mostrando em vários discos ao Brasil a verdadeira música regional paraense.
Cupijó tinha 77 anos e seu falecimento ontem pela manhã em Belém enlutou o meio artístico e cultural paraense. Mestre Cupijó era irmão do professor e advogado José Carlos Castro,  um dos mais atuantes intelectuais paraenses no período da repressão. E foi em companhia de José Carlos Castro que este escriba, na década de 90, assistiu a uma das mais bonitas apresentações de Mestre Cupijó, no Curro Velho.
Artistas como Mestre Cupijó, Mestre Lucindo, Mestre Verequete e Mestre Pinduca, todos grandes expoentes da cultura regional paraense, deveriam ter seus trabalhos melhor divulgados, mais popularizados, para que as novas gerações conhecessem seus trabalhos não pelo simples modismo, mas pela importância cultural de raiz que  estes grandes artistas populares têm em nosso Estado. 
O Blog presenteia seus seguidores e navegantes através de Fafá de Belém, que faz uma bela homenagem ao nosso grande Mestre Cupijó. Vejam e ouçam a beleza de "Siriá",  música de Mestre Cupijó na voz de nossa Fafá.

Secult breca lançamento de livro de Edmilson

Convite do lançamento do livro de Edmilson

Da Assessoria de Imprensa do candidato a prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, este escriba recebeu email e transcreve perplexo com a atitude dos organizadores da Feira e com as autoridades estaduais que mostram claramente o quanto os gestores de nosso Estado estão politicamente atrasados por não saberem diferenciar uma coisa de outra. O lançamento da obra de Edmilson, autor de vários livros, era esperado por intelectuais, escritores, estudantes e pessoas de várias áreas da cultura de Belém, que se decepcionaram com a esdrúxula ação da Secult.
Eis o teor do email:
Faltando quatro dias para o lançamento da obra do deputado estadual Edmilson Rodrigues, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, o Estande do Escritor Paraense informou que o lançamento foi suspenso. O livro "Território e Soberania na Globalização - Amazônia, Jardim de Águas Sedento", traz a tese de Doutorado defendida por Edmilson na Universidade de São Paulo (USP), em 2010. A decisão arbitrária foi comunicada no final da tarde, por telefone, pelo integrante da comissão responsável pelo estande, Cláudio Cardoso, e, também por meio de ofício rubricado por ele. A suspensão foi determinada pelo secretário de Estado de Cultura, do governo do PSDB, Paulo Chaves.
lançamento, planejado com meses de antecedência, com o conhecimento da Secult, aconteceria no Estande do Escritor Paraense, no próximo sábado, 29, às 20 horas, conforme consta na programação amplamente divulgada pela secretaria, em meio impresso e eletrônico.
O ofício alega que o artigo 73 da Lei 9.504/97 determinaria que "a legislação veda o uso promocional por qualquer candidato ao pleito de 2012 para o lançamento e autógrafo de publicação de qualquer natureza". Mas a assessoria jurídica de Edmilson ressalta que não consta na legislação tal vedação e, por isso, cabe providências jurídicas contra a decisão.
Edmilson Rodrigues, que é autor de outras obras, lamenta que a Secult se oponha a um evento de cunho estritamente literário e científico, o qual não se confunde com um evento eleitoral, mesmo porque a legislação é clara quanto às condutas vedadas aos candidatos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A democracia chega ao Paysandu

Eleições diretas é o sonho de todas as nações, de todos os clubes e até de todos os condomínios. Todo mundo quer votar e nos clubes sociais e de futebol essa aspiração é bem antiga. Na Tuna Luso Brasileira, mudou o Estatuto e as últimas eleições já foram pelo processo direto, embora com alguns problemas metodológicos, mas bem mais democrático do que pelo colegiado, que é o processo em que o Conselho Deliberativo elege.
A novidade agora ficou por conta do Paysandu, que já a partir desse ano terá eleições diretas. Isso significa dizer que os associados do clube que estão em dia com suas obrigações, sejam remidos ou proprietários, e mais os conselheiros, beneméritos e grandes beneméritos poderão eleger aquele que está mais cacifado para dirigir os destinos da agremiação.
No processo de eleições diretas, a grande vantagem é que o associado pode avaliar, escolher e ver quem é quem. Mesmo que aconteça de um dos candidatos ser privilegiado por um grupo, seja de beneméritos ou grandes beneméritos, ou mesmo por uma forte tendência do eleitorado associado em dia com o clube, após o resultado dá para se saber o porquê da vitória de determinado candidato e até para se fazer uma avaliação de sua futura gestão.
Por exemplo, na Tuna, cujo processo eleitoral foi democrático mas com alguns lapsos: elegeu 15 nomes para a Diretoria, e as chapas eram conjuntas: Diretoria do Clube,  Condel e Conselheiros e da Assembléia Geral, o que  a meu ver é um retrocesso, mas mesmo assim não deixou de ser um avanço.
Na Águia, o vencedor das últimas eleições conseguiu um apoio que foi fundamental para sua vitória. Na realidade, na votação dos associados que participam, frequentam o clube e junto à maioria dos beneméritos e grandes beneméritos,  o atual presidente teve poucos votos, mas com o apoio do grupo que jogou todas as cartas em sua gestão, ele foi o vencedor. Venceu levou, não tem discussão. Resta saber o que acham hoje os que lhe apoiaram: se estão felizes ou "nem aí".
A verdade é que o grupo que apoiou o atual presidente, mesmo que tenha um grande força na Tuna, infelizmente tem pouca participação no dia a dia do Clube. Não conhece na verdade os meandros do clube, não frequenta para ver os problemas que são muitos; não respiram Tuna Luso Brasileira. Com certeza pensavam que estavam fazendo o melhor para a Tuna, tiveram boa intenção, mas, deu no que deu.
Eleições  diretas é um avanço. Mas é necessário que hajam critérios. No Paysandu gostei da metodologia: Uma chapa vai eleger somente Presidente e Vice, e a chapa que elegerá o Condel será outra, separada. Isso é avanço.  Na Tuna, infelizmente mudou o Estatuto mas o retrocesso de eleger 15 nomes atrapalhou, pois dentre os 15 eleitos nem cinco têm compromisso com o trabalho no Clube.

Cearense classifica Sampaio à Série C

Bem diferente de nossas equipes, principalmente Remo e Paysandu, que preferem importar por vultosas somas técnicos e jogadores do Sudeste ou Sul, e na maioria das vezes atletas em fins de carreira, muitos, inclusive encostados ou jogando em equipes de divisões estaduais inferiores, o Sampaio Coreia deu um belo exemplo de organização e respeito aos seus torcedores. Com uma equipe que tem como base jogadores locais e o restante em sua maioria de estados vizinhos, e com um técnico importado do vizinho estado do Ceará, o acesso da equipe maranhense conhecida como a "Bolívia Querida" aconteceu após o empate em 0 a 0 contra o Mixto (MT), no domingo último.
Com a conquista pelo Sampaio Correia o técnico Flávio Araújo chegou  à sua terceira promoção de divisão em apenas quatro anos. Após subir o Icasa em 2009 e o América-RN no ano passado da Série C para a Série B, o treinador agora conseguiu subir o Tricolor maranhense para a Série C em 2013 
Flávio é chamado de o "Rei do Acesso"
Flávio Araújo, um vencedor conhecido no Nordeste como "Rei do Acesso" foi categórico após a partida que deixou sua equipe como uma das quatro classificadas à Série C de 2013 -as outras são Baraúnas (RN), CRAC (GO) e Mogi Mirim (SP). “O jogo não traduziu o que jogamos. A partida contra o Mixto só não foi a melhor da equipe na competição porque não marcamos gol, mas fomos perfeitos, nossa dinâmica de jogo foi perfeita. Pecamos na conclusão, mas tem dia que é assim mesmo. Saímos fortalecidos com esse acesso”, afirmou o treinador, que fez questão de ressaltar a força da equipe, que apesar de não ter marcado gol pela primeira vez em uma partida nesta Série D, continuou mostrando a força defensiva jogando em São Luís, onde sofreu apenas um gol.
Flávio Araújo tem 49 anos, é cearense, jogou pelo Ceará Sporting e pelo Fortaleza. Começou sua carreira no Icasa, passando depois por Tiradentes, Guarany, Fortaleza, Ceará e outras equipes menores. Saiu do América de Natal em fevereiro e em março deste ano assumiu o Sampaio Correia, sendo campeão do 2º Turno e em seguida maranhense de 2012. É considerado um excelente estrategista e respeitado no Nordeste.
Sobre o adversário do Sampaio Corei nas semifinais, que será a equipe do Baraúnas (RN), Flávio disse conhecer algumas informações da equipe, que acompanhou durante a disputa do Campeonato Potiguar deste ano, quando ainda era treinador do América (RN). “Conheço alguns jogadores, o Alvinho (atacante), o Érico (goleiro), o próprio Wassil Mendes (técnico). É uma equipe que tem uma base desde o Estadual e que vem crescendo de produção nesta Série D, mas também estamos em uma crescente”, disse. (Com informe do site do Sampaio).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tucanos temem "efeito Valéria"

A grande surpresa nessa campanha à Prefeitura de Belém é a posição de um dos principais jornais da cidade.  Enquanto o jornal dos Maioranas tenta de qualquer maneira inflar o nome de Zenaldo, tirando ponto de todos mundo e botando para ele, o outro jornal, dos Barbalhos, não faz o mesmo com o "parente" Priante, que continua, nas duas  pesquisas mostradas pelo matutino,  empatado com o candidato do governador e do Grupo Liberal,, o que é possivelmente real.
Na eleição passada à Prefeitura, o jornal dos Maioranas fez a mesma coisa com a milionária candidata Valéria no primeiro turno, mostrando no seu "globope" que a candidata estava para vencer as eleições no primeiro turno ou no mínimo estaria cacifada para disputar o segundo turno com uma pontuação bem à  frente do segundo colocado e dos demais.
No final da apuração a candidata ficou praticamente na lanterna, e decepcionada desistiu da política seguindo o mesmo caminho de seu marido, ex-deputado Vic. Hoje Valéria "virou" corretora de imóveis.
Pelo sim, pelo não, próceres do PSDB já começam a se preocupar com tanta evolução do pesado Zenaldo nas pesquisas. Como sabem que o candidato é meio "casca grossa", foge das perguntas e não está tão bem como as pesquisas dos Maioranas estão mostrando, temem um efeito "Valéria 2-o retorno", ou seja, o rapaz terminar lá na rabeira.

Paysandu e Águia sonham com milagre

Que ano esse para o futebol paraense, hein? Uma campanha medíocre do Remo na Série D, onde depois de conseguir uma vaga polêmica que pertencia de fato e de direito ao Cametá, não conseguiu sucesso em um grupo onde as equipes concorrente nem sequer eram conhecidas; e na Série C,  nossos dois representantes, estão fazendo uma campanha vergonhosa, onde um deles só consegue vitória ou empate dentro de casa, enquanto o outro ainda faz pior: nem em casa consegue vencer. Ontem, jogando com o time lanterna do seu grupo, o Guarany de Sobral-CE, a equipe do Águia, dirigida pelo técnico João Galvão, voltou a perder por 3 a 1 e decepcionar sua torcida. 
O adversário do Águia, o Guarany,  faz a pior campanha da Série C, e já está praticamente rebaixado. Só havia conseguido uma vitória na competição, mas mesmo assim não deu mole para o Águia, que tinha tudo para pontuar e estar agora com 19 pontos, em terceiro lugar no Grupo A. Perdeu, continua com 16 e tem no próximo sábado contra o Paysandu, em Marabá, o chamado "Jogo da Morte": quem perder que se cuide, pois até para permanecer na  Série C vai ter que lutar.
Já o Paysandu, com o empate de sábado com o Santa Cruz, mostrou que técnico influi muito pouco em um time, principalmente quando a equipe não tem qualidade. A vinda de Givanildo, que este escriba criticou muito, foi mais um erro dos bicolores. Giva comandou o Paysandu em seis oportunidades desde que retornou como "salvador da pátria". Disputou 18 pontos e só conseguiu ganhar dois, de dois empates que conseguiu. 
Givanildo está na fase do desespero. Está com a cabeça mais quente do que o normal. Sabe que pouco poderá fazer. Da última vez que veio para o Pará, para "salvar" o Remo, não teve sucesso e garantiu que só voltaria se tivesse tempo para trabalhar. Não foi muito o tempo que teve, mas comparando com a outra vez, foi até demais.
Águia e Paysandu se enfrentam no próximo sábado, em Marabá. Não acredito que ainda se classifiquem, sinceramente. A meu ver, as duas equipes paraenses têm que lutar para não caírem, pois nesse sobe e desce que é a Série C, de repente até o Cuiabá escapa da queda e empurra um dos nossos para o ralo. Para Paysandu e Águia, podem crer, agora só milagre. Tomara que não caiam os dois, abraçados.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Teste de fogo para Paysandu e Águia

Final de semana pode ser de alegria ou de muita tristeza para o futebol paraense. Os dois representantes do Pará na Série C, Paysandu e Águia de Marabá, jogam cartadas decisivas para a classificação. O Paysandu joga amanhã, às 16h, no Mangueirão, contra a equipe do Santa Cruz, enquanto o Águia enfrenta o lanterna do grupo, o Guarany, no Estádio do Junco, em Sobral.
O Paysandu tem 15 pontos e é o sétimo colocado no Grupo A, e necessita de uma vitória para pensar na chance de classificação. Ganhando do Santa Cruz, o Paysandu ainda tem que torcer pela derrota do Treze, que está com 16 pontos, e enfrenta o Cuiabá, vice lanterna, mas que por jogar em casa é perigoso. Também tem que esperar uma derrota do Águia, que está também com 16 pontos, na quinta colocação. 
Vencer o Santa Cruz, mesmo em casa, é uma tarefa difícil para o bicolor paraense, pois para essa Série C o time ´pernambucano fez um grande investimento e como não está conseguindo alavancar está vendo esse jogo como decisivo e não vai querer perder esse jogo facilmente.
Os dois -Santa Cruz e Paysandu- necessitam vencer. Quem ganhar terá chances de classificação, mesmo que não fique de imediato entre os quatro primeiros. Mas a equipe perdedora, praticamente dará adeus ao G-4 e ainda terá que lutar para não cair.
Já a situação do Águia é um pouco melhor. Mesmo que seu histórico de vitórias fora de casa não seja positivo, o adversário, Guarany de Sobral, com apenas seis pontos, já está fora de combate, não tem mais compromisso com nada, tanto faz perder como não. O time desmotivado é um bom motivo para o Águia aproveitar.
Givanildo, pelo Paysandu, e Galvão, pelo Águia,  vão entrar com sua força máxima, com o intuito único de vencer. Ambas as equipes paraenses pontuando, vão torcer por outros resultados para saber se ficam ou não no G-4.
Pelas entrevistas, tanto jogadores do Paysandu como do Águia estão focados na partida. Esperamos que em campo o resultado seja positivo. Para o bem do futebol paraense.

Ganso se prepara para estrear pelo São Paulo

A saída de Paulo Henrique Ganso do Santos foi providencial. O jogador há muito já estava sem ambiente no clube, não rendia e isso só trazia transtornos para sua carreira, que acredito seja de sucesso, pois futebol ele tem até demais.
O Santos errou com Ganso. Fez um plano de carreira excelente para Neymar, da mesma geração de Ganso e que surgiu  no time titular ao lado do paraense, e excluiu o meia surgido na Tuna, simplesmente por oportunismo, pois aproveitou-se da contusão de Paulo Henrique para não lhe aquinhoar como fez com Neymar.
Ganso tem tudo  mostrar seu talento de novo
Na transferência para o São Paulo acho que Ganso só fez ganhar, primeiro pela questão salarial, que vai dobrar o valor que o atleta recebia na equipe peixeira; segundo porque certamente, ao lado da DIS, empresa que na transação ficou com 62 por cento dos direitos federativos do jogador, o São Paulo fará um plano de carreira para o atleta, que agora vai ter  mais ânimo, mais vontade, recuperar de vez a alegria de jogar o bom futebol que todos sabemos tem.
Este escriba que viu Ganso ainda na base do futsal da Tuna, e conhece o quanto o atleta é talentoso, bom caráter e que gosta do que faz, torce pelo sucesso de Paulo Henrique, como de todos atletas que saem de nosso torrão em busca do sucesso lá fora. Pelo que fez, pelo que faz e pelo que fará pelo futebol brasileiro, Paulo Henrique Ganso merece. 

Uma caixa com toda a obra de Chico Buarque

Chico Buarque de Hollanda já foi chamado de unanimidade nacional. Desde que surgiu, em meados dos anos 60, que o jovem carioca mostrou que veio para ficar. Embalou gerações, influenciou músicos, políticos, fez a cabeça de jovens, adolescentes com talento e com uma poesia e musicalidade que o fazem continuar unanimidade mesmo estando com quase 50 anos de carreira.
Chico: caixa é um presente aos amantes da MPB
As gerações dos "tões" conhecem de cor e salteado a obra de Chico. Mas os mais jovens, que aprenderam a respeitar o nome do famoso torcedor do Fluminense, pouco conhecem de sua obra primeira, como "Januária", Pedro Pedreiro", "Rita" e outras belezas do poeta e cantador que beirando os 70 anos encanta o Brasil com sua música e sua produção literária. Pensando principalmente nos mais jovens, a Gravadora Universal lançou uma caixa com os primeiros 21 discos de Chico Buarque, reunidos num box intitulado "De todas as maneiras".
A coleção engloba 20 anos da produção musical de Chico -1966 a 1986-,  produzida principalmente pelas extintas gravadoras RGE, Philips e Ariola.  "De Todas as Maneiras"  chega às lojas simutâneamente ao lançamento do disco duplo ao vivo "Na Carreira", que registra na íntegra o show de Chico visto por mais de 150 mil pessoas,  e reforça a tese de que o mestre nunca descansou em serviço, assentando novas pedras harmônicas a cada lançamento. 
As gravações estão em ordem cronológica, e no CD bônus como chamariz o registro inédito da preciosidade “Jorge Maravilha”, sobra de estúdio do álbum "Sinal Fechado" (1974). Nesta gravação, até então perdida nos arquivos da gravadora Universal, Chico canta o tema em tom mais lento, com o suingue da era do samba-rock e o vigoroso registro vocal notadamente irônico no refrão “Você não gosta de mim / Mas sua filha gosta”, segundo a história, referindo-se à filha do general que comandava o país na época.
Compositor que sofreu censura, mas nunca teve medo de resistir a ela, Chico tinha gravado “Jorge Maravilha” em 1973, em gravação ao vivo omitida em uma seleção de raridades, assim como o emblemático registro original de “Apesar de Você”. Lançado no conturbado ano de 1970, o compacto logo foi recolhido das lojas quando a censura atentou que o destinatário do samba era o governo de Emílio Garrastazu Médici (1905 - 1985), o general que comandava o Brasil do “Ame-o ou deixe-o” com a mão de ferro da ditadura tão combatida por Chico. 
"De todas as maneiras" mostra os famosos encontros de Chico com cantores contemporâneos como Fagner, Milton Nascimento e Nara Leão (1942 - 1989),  e ainda expõe toda a  liberdade estética da obra que, mesmo sendo dura em alguns momentos, nunca perdeu o lirismo, a nostalgia, a melancolia amorosa e a influência do mestre Noel Rosa,  reconhecida pelo próprio.
"De todas as maneiras" é uma obra importante para os amantes da boa música brasileira  e que chega para enriquecer a discoteca de  todas as gerações, inclusive para os colecionadores que só possuem a obra total de Chico em vinil ou CDs esparsos. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A triste sina dos jovens jogadores paraenses

Romeu: talento e elegância
Impressionante como os jogadores que têm deixado Belém para equipes de outros estados têm retornado com grande brevidade, sem conseguir sucesso. A maioria, ainda em idade ideal para a prática do futebol, entre os 20 e 30 anos, parece que quando sai daqui desaprende a jogar, pois não conseguem aprovar fora. Dos últimos que saíram são poucos os que ainda estão fora. Nonato, já veterano, é um deles.
Rafael Oliveira, que saiu do Paysandu como um dos maiores artilheiros do Brasil, passou pouco tempo, jogou umas duas vezes na Portuguesa, retornou a Belém e não consegue mais reencontrar o futebol que o fez ser negociado para outro estado. O mesmo aconteceu com Moisés, uma grata revelação que foi desejado e contratado pelo Santos. Moisés voltou para Belém e a única novidade que trouxe foi o cabelo a la moicano. O futebol, ao que parece, diminuiu.
Um dos jogadores que este escriba tinha esperança que desse certo, Aleilson, que surgiu no Águia de Marabá e que mostrou talento em jogos com equipes fortes, como o Fluminense do Rio, retornou e agora a Imprensa mostra que assinou contrato com  uma equipe que de tão fraca, até para as disputas da Segundinha, tem poucas chances. Aleilson chegou a jogar pelo Flamengo, mas depois passou por várias equipes menores até voltar para o Pará. É bem jovem ainda, tem 26 anos. Na mesma leva de Aleilson, foi o jogador Flamel, que ainda disputou um campeonato pelo Olaria, mas passou menos de um ano no Sudste.
Outro que não conseguiu sucesso fora, depois de ter sido negociado para o exterior, foi Thiago Potiguar. Jogador jovem, veloz, com bom domínio de bola, o atleta retornou e até agora não reencontrou seu outrora belo futebol.
Uma das grandes promessas que surgiu na base do Remo, o jogador Romeu, primo de Rogerinho, que sagrou-se inclusive vice-campeão pela Tuna, em 2007, foi outro que saiu de Belém, voltou e não tem dado  sorte em equipe nenhuma. Soube que está parado, aguardando uma nova oportunidade. Romeu ainda é muito jovem, deve ter entre 26 e 27 anos. Sua passagem pelo Marília-SP,  imaginei que seria de pleno sucesso, já que é um atleta focado na responsabilidade e é um bom jogador. Quando retornou passou  por Paysandu, Cametá mas anda meio desaparecido.
Da mesma época de Romeu, Barata foi outro que surgiu e não emplacou. Já esteve em várias equipes de fora, mas como falam é "barqueiro", se for mesmo, tem motivos para não emplacar. Quando esteve na Tuna, contraiu uma meningite, mas felizmente recuperou. Não se ouve mais falar dele.
O lateral Paulinho, uma das grandes promessas que saiu da Tuna para o Nordeste. Ganhou tpitulos e foi contratado pelo Botafogo de São Paulo. Mas retornou poucos meses depois. Paulinho deve ter 25 anos, é bem jovem e eu acredito que não é jogador de "barcada". Mas alguma coisa aconteceu.
Em outras épocas nossos jogadores saiam de Belém e faziam belas carreiras no Sul e em estados do eixo Norte-Nordeste, como Mesquita,  Marinho, Paulo Tavares, Clésio. Mais recentemente, entre 10 ou 20 anos, jogadores como Paulo Robson, Giovani, 
Arinelson brilharam em várias equipes nacionais e internacionais. Foram, fizeram carreira e só retornaram quando já eram veteranos.
Não acredito em histórias de que "camisa pesa" ou "jogador não se adaptou". Acredito mais na questão da discriminação a atletas e em jogadores que não se focam na profissão, entram  em "barcas" e esquecem de que a profissão é curta e quem quer  vencer tem que aproveitar até os 30, 32 anos. 
2012 foi um ano em que as equipes mais revelaram jogadores, principalmente Remo e Paysandu.  Alguns já se foram, como Bartola e Reis, a preço de banana, pois pela idade e pelo talento eram para ser mais valorizados. Os dois, grandes valores, têm tudo para brilhar e só retornar depois de mostrarem que o Pará é um dos maiores celeiros de craques do Brasil.
Mas aproveitando o gancho, é necessário que se crie uma mentalidade mais profissional nas equipes formadoras, para que além de formar o jogador, forme também o caráter do cidadão, além de preocupar-se  também até com a parte  intelectual do atleta, para que quando surgirem oportunidades de mudança de ares, eles aproveitem e cresçam profissionalmente. 
Afinal, é muito triste se ver um atleta que imagina-se terá grande futuro na curta profissão de jogador sair de sua terra cheio de sonhos, e poucos meses ou no máximo um ano depois retornar desestimulado e com parte daqueles sonhos transformados em pesadelos.

Fortaleza é multado em 1 milhão e meio

O Fortaleza segue a passos largos para a classificação para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Antes de dois confrontos importantes, o clube teve que se defender no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na noite de ontem, por um atraso diante do Guarany de Sobral. O Fortaleza foi multado em R$ 1,5 mil pela Terceira Comissão Disciplinar.
Leão agora luta para ficar livre da multa
De acordo com relatos na súmula da partida, a equipe do Fortaleza entrou em campo, para enfrentar o Guarany de Sobral, dois minutos após o prazo estipulado pela arbitragem, acarretando um atraso de três minutos no início da partida.
Por conta disso, o clube acabou denunciado por “dar causa ao atraso do início da partida”, conforme descrito no artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo prevê multa de R$ 100 a R$ 1 mil por cada minuto de atraso.
Na vice-liderança do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C, o Fortaleza terá a complicada missão de atuar diante de dois adversários diretos pelo G-4 nas próximas rodadas, em ambas partidas fora de casa. O Fortaleza tem 25 pontos na competição, oito pontos a mais que o Salgueiro, terceiro colocado, e nove de diferença para o Treze/PB, o quarto, justamente seus próximos adversários no torneio.
Se vencer o Leão será, dependendo do resultado do Luverdene, o primeiro do grupo. (Do UOL)

Felipão empurrou o Palmeiras para a Série B

Quem acha que Gilson Kleina vai livrar o Palmeiras do rebaixamento, com certeza acredita em papai Noel, em vampiros e até que o Remo vai comprar novamente outra vaga na Série D.
A situação desesperadora em que se encontra o Palmeiras é lamentável, principalmente pelo histórico da equipe, outrora chamada de Academia. O time que já formou grandes equipes, que teve um dos melhores meios de campo do país, formado pelos mestres Ademir da Guia e Dudu, que revelou e teve atacantes famosos como o "tanque" César e outros mais, podem anotar aí: vai cair. 
Ontem li que o ex-técnico do Flamengo, Joel Santana, que está afastado do futebol recuperando-se de uma cirurgia, tinha vontade de treinar o Palmeiras agora, nessa hora de dificuldades. Joel diz na entrevista: "passei 
 e fui vencedor pelas melhores equipes do Rio de Janeiro, mas queria treinar o Palmeiras, que sei não vai cair".
Pobre Joel e pobre Gilson Kleina. Sonhar vale a pena, mas esse sonho do Palmeiras não cair e um verdadeiro pesadelo. Felipão, que alguns tolinhos querem de volta para a Seleção Brasileira, conseguiu com sua incompetência acabar com o time periquito, que se encontra sem a mínima chance de escapar da degola.
O Palmeiras tem somente 20 pontos, oito a menos do que o time que está à beira da zona, que é o Flamengo. O time da Gávea pode escapar, porque se ganhar cinco das 13 partidas e empatar pelo menos uma ou duas, chegará aos 45 pontos. Aí vai dar para escapar.  Mas o Palmeiras para viver o milagre da permanência na Série A, terá que vencer pelo menos oito jogos e empatar duas partidas das 13 que lhe restam.
Matemática é ciência exata. Matematicamente o "Porco" ainda tem chances de não cair. Só que quem em 25 partidas só ganhou cinco, com certeza em treze não vai vencer oito.
Felipão conseguiu enterrar o Palmeiras. Algumas "viúvas" querem que ele volte para a Seleção. Vamos torcer até para o Palmeiras não cair. Mas vamos torcer também para o grosso gaúcho ficar por onde está mesmo. Longe da seleção nacional.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Hoje em campo, uma Seleção bem brasileira

Houve um tempo, em que times que estivessem bem no campeonato estadual ou no Brasileiro serviam de base para a Seleção Brasileira. Analisando bem, tem muito sentido. Jogadores que já estão treinando e jogando juntos têm condições bem melhores de se portarem bem em uma partida como a de hoje, por exemplo.
Equipes como Botafogo, Santos, Flamengo e outras, principalmente do Rio e São Paulo, faziam a base da seleção brasileira, ou então um misto de três ou duas equipes: uma era a base do goleiro à defesa e a outra do meio campo ao ataque.Era um sistema interessante, que dava oportunidade do técnico convocar quase um time titular que já se conhecia, e os reservas, um mesclado de várias equipes, nos treinos, iam ganhando adaptação.
O critério mudou e hoje, com uma equipe genuinamente brasileira, formada por  atletas que atuam no Brasil, a Seleção Brasileira enfrenta seu mais ferrenho adversário, a Seleção Argentina, rival de todos os tempos.
Para este escriba, seleção brasileira jamais deveria ser formada por jogadores que estão atuando fora do país. Por vários motivos, mas o principal deles é que o técnico não sabe na verdade como o jogador de fora que é convocado está atuando em sua equipe, enquanto que os outros convocados que atuam no Brasil, sabem menos ainda. Mas isso é coisa pessoal minha, que penso nunca funcionará, porque numa convocação estão em jogo vários interesses: dos empresários de jogadores, da CBF, dos dirigentes de equipes e até do próprio técnico da Seleção. Coloco esse posicionamento porque em todas convocações aparece cada jogador que não tem talento para jogar nem nos times brasileiros de séries inferiores, são verdadeiros "perebas".
Voltando ao jogo de hoje, o time que enfrenta a Argentina é bom. Acho até os jogadores bem melhores do que os que atuaram nos dois recentes amistosos. São jogadores que estamos acostumados a ver jogando, que sabemos até onde podem chegar, porque conhecemos suas limitações. Eles se conhecem entre si, sabem o estilo de jogar um do outro e isso certamente ajuda em muito um bom desempenho.
Vejo ainda algumas falhas na convocação e até na própria equipe que entra hoje como titular. A meu ver deveriam estar ali outros jogadores, que não foram convocados por um motivo ou outro. 
Porém, no geral, boto fé nesse time, e espero que meu pensamento de uma seleção brasileira formada só por atletas que jogam no Brasil seja recompensado com uma boa atuação e uma grande vitória de nossa equipe, e que o povo brasileiro volte a vibrar e confiar no nosso selecionado como sempre fez, apoiando a Comissão Técnica, mesmo com críticas. Se é ele quem comanda, vamos torcer para dar certo; enquanto não muda, vamos apoiar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Desculpa da professora racista lembra famosa frase do poeta Bocage

O episódio de racismo envolvendo a antropóloga e professora da UEPA, Daniela Cordovil, o segurança e o aluno que filmou a cena em que a docente xingou os dois de "macaco" e "imbecil", teve enorme repercussão e, sentindo o problema gerado na sociedade, no meio acadêmico e em todo o Brasil, a professora quis se redimir, mas, como diria Bocage, "a emenda saiu pior que o soneto".
A antropóloga, que é professora de Ciência da Religião Afro da Universidade do Pará, deu entrevista à noite de ontem a uma emissora de TV onde diz que não é racista nem discriminou o segurança, embora reconheça que o chamou de macaco. "Reconheço que errei, mas não fui racista, apenas perdi a calma e falei o que não devia", disse a professora. A repórter insistiu: "Quando a sra. chamou ele de macaco, qual era sua intenção?", ao que a professora respondeu: "apenas expressei a minha raiva pelo que ele fez";.
Mesmo que o ato tenha sido considerado apenas injúria, para alunos, professores e membros de defesa do direito do negro, como a professora Zélia Amador, Coordenadora de Estudos Afro Amazônicos da UFPa., e o advogado Jorge Farias, presidente da Comissão de Igualdade Racial e Etnia da OAB-Pa., o caso deve ser apurado e a professora tem que ser punida para que sirva de exemplo.
Zélia Amador acha que a Justiça deve julgar o caso como exemplar "porque é carregado de gravidade, porque ela é docente, porque ela estuda e leciona as religiões afro, e porque ela é antropóloga. O que ela fez vai além da injúria racial; ela cometeu um ato de racismo", diz a professora, fundadora do Cedenpa -Centro de Defesa do Negro do Pará.
Para o advogado Jorge Farias, o caso deve ser levado para a Delegacia de Crimes Raciais de Belém, que embora seja desconhecida, existe para casos como esse. Farias acha que o caso é corriqueiro, mas a professora deve ser punida.
Importante foi o depoimento do antropólogo Romero Ximenes, professor da UFPa. Para Romero, mesmo que seja importante que se avalie o momento que a professora  Daniela está vivendo, com greves, problema pessoal, etc.,  é certo que ela errou, e seu ato é inconcebível, mesmo porque ela é professora de Ciência da Religião Afro. "Tenho pena dela. Depois desse fato lamentável. Imagino como será sua convivência com alunos e com os colegas antropólogos. Vai ser muito, mas muito difícil para ela", garantiu Romero.
Ximenes tem toda razão. Pela repercussão que teve não só no Pará, mas em todo o país, a professora vai ter sérios problemas e se explicar muito depois do ato de racismo. Penso que mesmo que ela tenha apoio de parte de seus colegas docentes, o respingo da situação vai perdurar muito. O ideal seria um pedido de desculpas ao vivo, ao próprio segurança. Entrevista na TV, com certeza, não vai adiantar muito, não.
Olhando bem para a professora, ela em uns tracinhos bem mestiços. Mais um motivo para não ser racista.

Amijubi, Zuzeco, Fuleco. Que que é isso?

É pra rir. Ou chorar: a Fifa divulgou comunicado oficializando nosso Tatu-bola como o mascote oficial da Copa do Mundo 2014. Até aí muito legal, pois o Tau-bola é um animal diferenciado dos demais, quando quer se proteger transforma-se em uma bola, ficando com a cara do Brasil, país do futebol.  Mas o que é que a Fifa tem a ver em escolher o nome oficial do mascote? 
Tatu-bola já é um nome, poderia ser até o nome oficial do mascote. Mas vamos que tenha-se que escolher outro nome, mais fácil, mais prático, mais comercial. Mas não é a Fifa a indicada a escolher esse nome. Aliás, não era, pois a entidade maior do futebol mundial já deu três opções para nós brasileiros, que vamos organizar a Copa,  que somos o país sede, escolher. E o pior: cada nome o mais ridículo: Fuleco, Zuzeco e Amijubi. 
Fuleco é um nome "muito fuleiro"
Peraí, como diria meu amigo Bandeira, isso é excesso de interferência.  Nenhum dos três nomes tem sentido algum para nós brasileiros, que amamos futebol. Não têm identificação com o Brasil a meu ver -e creio que na visão da maioria dos brasileiros. A Fifa deveria cuidar de outras coisas, menos disso, que deveria ser de responsabilidade do Comitê Organizador brasileiro, que contrataria uma agência para criar nomes ou, melhor ainda, faria uma votação democrática à nível nacional. Com certeza movimentaria melhor a população e certamente escolheria bem melhor o nome do nosso mascote.
Fica mais uma vez provado, que assim como as federações estaduais "tomam bêncão" à madrasta CBF; nossa entidade maior nem precisa se rasgar para cumprir as ordens da entidade máxima do futebol. 
Mas assim...

Advogado de Marcos Valério chama a Veja de "revista mentirosa"

Que a revista "Veja" não tem nenhuma credibilidade, não é mais novidade para ninguém de sã consciência. Vendida a 1,99 nas bancas e a assinatura ainda por um preço menor, a revista, outrora uma publicação de respeito, hoje vive praticamente na latrina da imprensa brasileira, fazendo um jornalismo marrom, de péssima qualidade, em defesa do golpismo. Reacionária, conservadora, mentirosa, essa publicação que vive de mentiras e golpismos, novamente tentar macular a figura do ex-presidente Lula, atacando o ex-mandatário da nação com fantasiosas invencionices. 
O Blog publica matéria extraída do Blog da Dilma onde o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, desmente a matéria de capa da publicação mentirosa e fedorenta chamada Veja, e  conta que seu cliente não deu nenhuma entrevista à Veja.
"O Marcos Valério não dá entrevistas desde 2005 e confirmou para mim hoje que não deu entrevista para a Veja e também não confirma o conteúdo da matéria”, disse o advogado, ao portal Terra. Segue o texto na íntegra:
O advogado do publicitário Marcos Valério negou que seu cliente tenha dado entrevista à revista Veja, em edição que circula neste fim de semana. Marcelo Leonardo, que defende Valério no julgamento do mensalão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ainda que seu cliente “não confirma” as informações divulgadas pela revista.
“O Marcos Valério não dá entrevistas desde 2005 e confirmou para mim hoje que não deu entrevista para a Veja e também não confirma o conteúdo da matéria”, disse o advogado. A revista alega que fez matéria baseada em depoimentos de amigos e familiares de Valério. O publicitário teria feito confissões às pessoas entrevistadas pela Veja.
Segundo a publicação, Valério teria dito a familiares que teria medo de ser assassinado por saber tanto sobre o esquema. “Não sei de onde tiraram isso. Tem que perguntar para o jornalista que escreveu a matéria. O Marcos Valério não confirma essas informações”, disse o advogado Marcelo Leonardo, que afirmou, ainda, não considerar necessário tomar providências contra a revista.
“O próprio perfil da revista torna desnecessário tomar qualquer atitude. O STF, por seus ministros, tem dito que eles julgam de acordo com a prova existente nos autos e não decidem com base em matérias que saem na imprensa. Entendo que essa matéria, que não tem conteúdo relativo a entrevista porque ele não deu nenhuma entrevista, não vai repercutir em nada no julgamento”, argumentou.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Meninas da Tuna dão nova goleada: 10 a 0

Se continuar assim a equipe de futebol feminino da Tuna Luso Brasileira vai fazer 100 gols fácil, fácil. No jogo de ontem pela manhã, no Estádio do Souza, a equipe comandada pela técnica Aline Costa aplicou mais uma goleada, desta feita na equipe do Bandeirante. O escore foi o mesmo da semana passada, 10 a 0. Cássia 4, Lause, 2, Keké, 2, Cintia 1  e Leila 1.
O Bandeirante até que começou bem, tentando jogar de igual para igual com a Tuna, embora nunca passasse do meio de campo cruzmaltino. Com um toque refinado, as menina da Lusa foram estudando o adversário e criando jogadas pelas pontas e pelo meio de camo, através da ex-lateral e hoje meia Raquel.
Quando conseguiu fazer as adversárias cansarem, a Tuna começou a fazer gols. Era um em cima do outro. 
O primeiro tempo terminou 7 a 0, com um baile. Detalhe. A goleira da Tuna não pegou uma bola, já que as atacantes do bandeirante nunca chegavam na área cruzmaltina.
No segundo tempo a Tuna voltou ainda mais tranquila, preocupando-se apenas em tocar a bola. Mas devido a fragilidade e o cansaço do time adversário, os gols foram saindo. 
Com pouco mais de 20 minutos o juiz terminou a partida. Três golaços feitos rapidamente fez com que o árbitro desse a partida por encerrada, pois o escore de 10 a 0 é o limite.
As meninas da Tuna folgam no próximo domingo. Invictas e sem ter tomado nenhum gol, é uma pena, pois o espetáculo que proporcionam, com toques sutis e muita elegância no trato com a bola, o time feminino faz a torcida cruzmaltina imaginar: "ah se o time masculino jogasse tão bem"!

Fantasma da zona ronda Palmeiras e Flamengo

Pegou para o Palmeiras; está quase pegando para o Flamengo. De repente, duas das maiores equipes  do futebol brasileiro estão cada vez mais perto do fantasma do rebaixamento.
Pelo andar da carruagem, o time paulista, outrora chamado de Academia, está praticamente na Série B. Na 25ª Rodada, com 20 pontos, com apenas cinco vitórias e cinco empates, a equipe do Parque Antárctica  é a 19ª colocada, ou seja, na vice lanterna, com pontuação igual ao lanterna Atlético Goianiense.
Claro que ainda é possível uma reação da equipe verde. Faltam ainda 13 rodadas para o término do Campeonato. Isso, transformando-se em pontos, são 39 a serem disputados. Com um aproveitamento pífio, apenas cinco vitórias em 25 jogos, ninguém, nem mesmo o mais fanático torcedor, acredita que o Palmeiras  passará a conviver com as vitórias, revertendo assim a difícil situação que vive, pois para não cair, terá que vencer pelo menos oito das 13 partidas, e torcer para o "concorrente" mais próximo para chegar à "boca do lobo" -a zona de rebaixamento-,  o Flamengo, que tem oito pontos a mais que ele, não vencer seis dos 13 jogos, ou seja, continue na maré de azar que está também.
A situação do Flamengo é também complicada, embora um pouco melhor que a do Palmeiras. Com 28 pontos e sem conseguir acertar a equipe, seja por problemas de jogadores contundidos, com cartão ou por falta de atletas de qualidade mesmo, Dorival Júnior,  o técnico do Mais Querido, vai vivendo uma verdadeira "via crucis". Trabalha com atletas jovens, recém-saídos das categorias de base, mas sabe que o efeito é pouco para uma situação séria em que vive a equipe. Reforços só se chegarem esta semana, última para a inscrição. Também o centro avante Adriano, que poderia voltar como o salvador da pátria, ainda é uma incógnita, pois segundo o próprio atleta, só dentro de 20 dias poderá estar apto para jogar.
À beira da zona de rebaixamento -o primeiro da zona, o Sport Recife, esta com 24 pontos, quatro a menos que o Flamengo- a equipe rubro negra terá muitos adversários difíceis nas próximas rodadas, embora o adversário de domingo seja o lanterna Atlético-GO, só que em Goiânia. 
Por via das dúvidas, as duas diretorias -do Palmeiras e do Flamengo- já preparam o espírito dos torcedores: garantem que no próximo ano, farão grande equipes. Só não se pode ter certeza se será ainda  para disputar n Série A. Será bem mais fácil na Segunda, a Série B.

Vergonha em oito minutos

Achei vergonhosa a derrota do Paysandu para o Fortaleza ontem no Estádio Presidente Vargas, o velho PV do Benfica. Uma equipe do nível do Paysandu, com um histórico dos mais brilhantes no futebol do Norte e Nordeste, não pode cometer uma vacilada de tomar três gols em menos de 10 minutos e perder uma partida em que todos já comemoravam a vitória como certa.
Diz o velho ditado atribuído ao filósofo Neném Prancha, que "o jogo só acaba quando termina", mas qualquer equipe que está jogando com outra mais ou menos do mesmo nível técnico, e que tem um técnico renomado e acostumado a grande embates, sabe qual a hora que o time que está vencendo tem que recuar, defender-se para aproveitar um contra ataque ou mesmo fazer uma substituição que não prejudique demasiadamente o sistema tático da equipe, mas que ajude a brecar o poder ofensivo do adversário.
Mas essas coisas não podem ser decididas assim, sem um estudo preliminar, porque o recuo de uma equipe pode ser o chamamento para o adversário partir feroz para o ataque. E foi o que aconteceu com o Fortaleza.
A estratégia usada pelo veterano Givanildo Oliveira de no segundo tempo se fechar e tentar os contra ataques  não deu certo. Necessitando ganhar para se garantir pelo menos no segundo lugar do grupo, o Tricolor de Aço alencarino aproveitou o apoio da torcida e partiu para a frente impiedosamente em busca de gols. A defesa fragilizada do Paysandu tomou o primeiro gol e os outros dois vieram seguidamente. O resultado de 3 a 1 foi uma ducha de água fria que só desmotivou   os paraenses que, agora, não sabem mais o que dizer para a torcida, que alimentava o sonho de trazer para Belém os três pontinhos que deixariam a equipe bicolor "bem na foto".
A essa altura do campeonato, só dá para ter certeza de que das 10 equipes que compõem o Grupo A da Série C Luverdense, com 23 pontos, e Fortaleza, com 22,  estão entre os quatro primeiros colocados. Embalados como estão, para não figurarem entre os quatro primeiros, terão que perder seguidamente quatro partidas, o que é praticamente impossível de acontecer. Por outro lado, a situação de Icasa  e Cuiabá (12 pontos), e Guarany de Sobral com apenas seis pontinhos é das mais sérias. Os três estão lutando, mas é quase certo que dois serão impiedosamente degolados.
O Paysandu? Que se cuide, porque o Santa Cruz com a mesma pontuação da equipe paraense, vai lutar para ficar entre os quatro. Sábado será o Dia D para as duas equipes que se enfrentam e Belém. Quem perder pode jogar a toalha da classificação.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Paysandu não pode tremer com Leão cearense

Paysandu, um dos representantes paraenses na Série C do Brasieliro,  joga uma de suas últimas fichas na difícil luta para chegar à classificação rumo à Série B.  A equipe dirigida pelo técnico Givanildo pega o Fortaleza na capital cearense, e sabe que a tarefa de vencer o Tricolor de Aço na capital alencarina é das mais difícieis.
O Paysandu, como o Remo, até o presente não conseguiu formatar uma equipe base em seus 11 jogos pela Série C. A re-estréia de Moisés, que não aprovou por onde esteve e agora volta com pouca bola mas bastante enfeitado, não vai significar muito. Se fosse bom teria ficado por onde andou.
Nessa acirrada luta para conseguir a classificação entre os quatro clubes que subirão à Série B, o time bicolor está em quarto lugar com 15 pontos, distante sete do Fortaleza, que é o segundo colocado com um pontinho a menos do primeiro, o Luverdense. 
Junto com o Paysandu, na cola, como se diz no futebol, Salgueiro com 14 pontos; Treze e Águia de Marabá, ambos com 13, mas praticamente sem chances de ascensão. 
A briga dos bicolores é talvez a mais complicada da 12ª rodada, já que o Luverdense, que está na cabeça com 23 pontos, pega o vice lanterna, Cuiabá, que está apenas com 12 pontos sem chance alguma de classificar-se. A oportunidade do time de Lucas do Rio Verde se distanciar ainda mais dos outros é grande. O Santa Cruz, um dos principais concorrentes do Paysandu,  também com 15 pontos, pega o Treze, uma equipe que até o presente não deu sinais de ascensão e ainda tem contra si uma bronca feia, com seus jogos sub-judice. O outro pretendente mais próximo de uma vaga entre os quatro é o Salgueiro, que está igual a uma cobra: doido para dar o bote em cima do lanterna Guarany e chegar aos 17 pontos. 
Dessa maneira, o resultado que poderia dar uma certa tranquilidade aos bicolores seria a vitória e torcer para que Santa Cruz ou Salgueiro tropecem. Nem o empate não seria um resultado interessante, embora a derrota é que seja fatal para as pretensões de classificação.
Ainda faltam muitas rodadas para acabar a Série C. Mas pelo andar da carruagem, daqui a duas rodadas já dará para se saber quem ficará entre os quatro primeiros. E, lógicamente, quem vai cair para a indigesta Série D.

Cai Felipão. Já havia passado do tempo!

Demorou muito a queda do grosso e incompetente técnico do Palmeiras Felipe Scolari. Felipão, na verdade, viveu todos estes anos como treinador à sombra de um título mundial que ganhou numa Copa do Mundo em que os participantes eram todos fracos, sem qualidade técnica e até mesmo o Brasil, o campeão, era um time de regular para baixo, com a maioria dos jogadores de baixo nível.
No Palmeiras pela segunda vez, Felipão só ganhou uma Copa do Brasil, em julho passado. Nos dois campeonatos paulistas que disputou não conseguiu nada, como também nos Brasileiros sua equipe foi um fiasco.
Felipão: caiu a grossura e a prepotência
Felipão é arrogante, prepotente, xinga jogadores, Imprensa e é habituado a usar expressões chulas nos treinamentos.
Nessa sua segunda passagem pelo Palmeiras Felipão levou goleada, foi eliminado da Copa Sul-Americana dentro  de casa,  e  além de comprar briga com diretores do clube, enfrentou um problema de motim dos jogadores, principalmente pela maioria não concordar com seu tipo de tratamento. Ao final, apoiado pela diretoria, conseguiu tirar do Palmeiras um de seus maiores ídolos, o excelente centro avante Kleber, negociado com o Grêmio.
Com um salário considerado o maior dentre todos os treinadores do país, Felipão mesmo com uma campanha das mais humilhantes do Palmeiras -é vice lanterna no Brasileirão- não teve a digna iniciativa de entregar o cargo: o dinheiro da rescisão falava mais alto  e ele jamais queria abrir mão disso. Agora destronado de seu posto de técnico palmeirense, Felipão ficou até feliz com a demissão, pois cai antes do Palmeiras, que no lugar em que se encontra deve ter poucas chances de recuperação.
Tomara que não tenham a idéia de levá-lo para a Seleção Brasileira. Seria uma péssima aquisição.

O debate e os "laranjas"

O debate de ontem da RBA deu para confirmar (o que todos já sabiam; lindo, não?), que no montante dos 10 candidatos -o maior número de uma eleição municipal em Belém-, pelo menos três são "laranjas". O acordo firmado entre alguns candidatos para elaborarem perguntas a outros previamente determinados, inclusive o tema da pergunta, foi observado, e os "laranjas" cumpriram muito bem suas funções. 
Marcos Rêgo, Sérgio Pimentel e Jefferson Lima, os três "laras", procuraram cumprir todas as determinações, atingindo principalmente os candidatos do PT e do PSOL, respectivamente Alfredo Costa e Edmilson Rodrigues, este na verdade, o mais visado inclusive pelos desesperados Anivaldo Vale e Zenaldo Coutinho.
Tranquilos e nunca entrando no esquema de provocação, principalmente do mais aloprado, Marcos Rêgo, os dois candidatos socialistas preocuparam-se em mostrar propostas, sendo que, Edmilson Rodrigues, foi ainda mais enfático em suas manifestações, mostrando planos de governo, o que já fez como prefeito e como governará Belém.
Lamentável a figura de Anivaldo Vale, candidato do Dudu. Triste e demonstrando muito cansaço, perdendo-se na contextualização das palavras e das idéias. Mesmo com muito esforço, o velho político deu sinais de que, "não era bem isso que queria" e que o esperto Dudu lhe meteu numa grande fria.
A atitude de Zenaldo em reconhecer os muitos erros de seu partido, inclusive de ter sido o aliado maior de Duciomar na eleição passada, e hoje estar em outra seara, demonstrou maturidade do milionário candidato. Mas o peessedebista pecou quando resolveu atacar Edmilson. Se não vencer no primeiro turno, como as pesquisas apontam, na pior das hipóteses, o candidato do PSol está garantido no segundo. Então, estratégicamente, Zenaldo teria que trabalhar o não crescimento de Priante ou até Jordy, que são as maiores ameaças à sua rica candidatura.
O candidato do PPS Arnaldo Jordy demonstrou também estar muito cansado, embora isso pouco tenha atrapalhado em suas manifestações. Alfinetado por Pimentel, que mais parece o candidato do prefeito, pois diz que ele quem fez tudo em Belém, não respondeu, preferiu ser elegante.
Priante, do PMDB, é a grande decepção da eleição e do debate. Inseguro que chega a falar mal; não tem objetividade nas propostas, preferindo citar a boa relação com Dilma, Lula e Jatene. Nunca cita os parentes Jader, Alcione e Helder, que são bons de palanque mas que ele quer ver longe da campanha. 
Dos candidatos mais fortes, Priante é sem dúvida o que mais deve perder pontos. Sua falta de objetividade, o excesso de fisiologismo e a falta de eloquência o prejudicam muito.
No mais, um debate bom para diabético e para hipertensos: sem açúcar e sem nada de sal, sem emoção, talvez pela preocupação da emissora em dar oportunidade a todos os candidatos -inclusive os "laranjas"-, de mostrarem o que pretendem fazer. Mas, valeu. Pelo menos deu ´para se avaliar mais ou menos quem é quem. Mas bem que poderia ter sido melhor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A dura realidade do Flamengo

Impressionante essa crise do Flamengo. Depois da saída de Joel, que a torcida pressionou até derrubar alegando que era ele o grande culpado dos  maus momentos do time, a equipe da Gávea começou a era Dorival Júnior ate regular, mas depois caiu numa pindaíba que hoje já está à beira de um ataque de nervos, ou seja, bate forte à porta da zona de rebaixamento.
Sempre postei aqui que o problema do Flamengo não é técnico. Tanto faria o papai Joel ou o Dorival, ambos são competentes. Mas o que falta mesmo no time rubro negro é jogador. Craque, com talento e  comprometido com a história do clube de maior torcida do país.
Hoje o Flamengo é uma equipe de medíocre para baixo. Dos jogadores considerados titulares, apenas quatro ou no máximo cinco têm condições de envergar a vitoriosa jaqueta do time da Gávea.
A derrota de ontem para o Santos por 2 a 0 foi simplesmente vergonhosa para a nação rubro negra. É a sexta partida do time de Dorival sem vencer, com dois empates e quatro derrotas. Se fosse outra situação tipo um técnico sem o norrau de Dorival, já havia com certeza caído.
O Flamengo, equipe que já revelou grandes craques como Zico, Adílio, Júnior, Andrade, e que já teve no time titular jogadores do nível de Cláudio Adão, Nunes, Lico, Paulo César Caju e muitos outros que fizeram fama em outras equipes e na própria Seleção Brasileira, tem que ter uma diretoria que tenha competência,   honre o manto rubro negro, e passe a imediatamente contratar jogadores que possam alavancar a equipe e evitar o rebaixamento, que se acontecer será vergonhoso para o Mais Querido.
Não sou dos que gosta de criticar a figura da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. Só falar mal da presidente parece preconceito. Mas defendo que ela se cerque de pessoas comprometidas com a história do Flamengo. Pregando a discórdia com figuras importantes na histórica do Clube, como aconteceu com Zico e com Andrade, certamente ela não vai conseguir nada.
Se quer conseguir a reeleição (o que acho muito difícil) tem que ver urgentemente o que é necessário ser feito para salvar o Flamengo. No caminho que vai, com certeza o Mengão vai rápido de encontro à zona do rebaixamento. E sem volta, pois, talqual vive hoje o Palmeiras, se chegar lá vai ser quase impossível sair.

Técnicos passados na "casca do alho"

Todas as vezes em que são eliminados em um campeonato estadual ou em uma competição nacional, Remo e Paysandu de imediato soltam o verbo de que "doravante vão trabalhar com técnico e o máximo possível de jogadores regionais". É sempre o mesmo discurso. Os técnicos mais renomados do Pará como Sinomar Naves, Charles Guerreiro, Samuel Cândido, etc., sempre cedem, tentam ajudar, mas já estão passados na "casca do alho" com os dirigentes das duas equipes.
Só que agora parece que a coisa mudou. De tanto levarem "na cara", ninguém quer mais pegar nem Remo nem Paysandu, a não ser que seja com uma proposta concreta de trabalho. Com real oportunidade de fazer um trabalho planejado, com tempo hábil para aparecer o resultado.
E eles estão corretos. Os técnicos regionais, que já provaram que são competentes, quando assumem qualquer equipe, fazem um trabalho com os jogadores profissionais do elenco, com os da base, depois, quando acontece de perderem ou empatar uma partida, são defenestrados na maior, humilhados como se fossem despreparados. Isso acontece com normalidade e a meu ver é um grande erro dos dirigentes, uma enorme injustiça.
Sinomar só volta se for com moral
Por exemplo: Samuel Cândido, que é comprovadamente competente,  faz até questão de trabalhar fora, em outro estado. É mais valorizado. Já Charles Guerreiro, que também já provou em todas as equipes em que esteve à frente que conhece, sabe quem é quem,  entende de sistema tático, é desestimulado em trabalhar com as duas equipes, porque mesmo com todos os predicados, só é lembrado para "tapar buraco". O mesmo acontece com Sinomar Naves. Em sua última passagem pelo Remo fez um trabalho dos mais elogiáveis, promoveu vários jogadores da base, mas inexplicavelmente foi demitido. Ficou chateado e com razão, porque além de ter sido um bom jogador, é um profissional preparado, estudou, conhece bem a parte física, técnica e psicológica dos atletas porque se preparou para isso, pois junto com a grande experiência, possui terceiro grau e, consequentemente, preparo para trabalhar como profissional de futebol.
Sinomar é um homem fino no trato com as pessoas, com os jogadores e com a Imprensa. Sabe dialogar, tem respostas lógicas, não enrola, é um grande profissional.
Pelo sim, pelo não, penso que os técnicos paraenses não vão entrar na fria de dirigir novamente o Remo se não for feito um contrato sério, de respeito. As especulações, com certeza vão continuar. Mas acredito que, pelo menos Sinomar e Samuel não vão mais entrar na fria de  acreditar na "história de Trancoso" da diretoria remista. Afinal, é bem melhor trabalhar com uma equipe menor, mas com trabalho respeitado e garantido, do que ficar na dúvida de perder o emprego e o respeito por uma derrota ou um simples empate.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

CTs para os três clubes grandes? Mas quando?

Nessas eleições está valendo tudo para alguns candidatos. Talvez seja o desespero. Já levaram mulher denunciadora para exorcizar candidato; outro diz que por ser amigo do governador, vai fazer até o impossível; tem o que  insiste em dizer que "vai continuar" (a nada fazer) o trabalho de seu protetor. Mas de todos os desesperados, o candidato do PMDB é, sem dúvida, o campeão.
O candidato primo de Jader já usou a imagem de Lula (bem antiga, de 2005/2006) e sem a autorização do ex-presidente e de seu partido, o PT; usou a imagem da presidenta Dilma, do governador Jatene, e agora abusou do alopramento: disse em seu programa gratuito que vai construir CTs para Remo, Paysandu e Tuna.  Pode isso?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cristóvão cai, mas deixa o Vasco no G-4

Não achei justa a saída do técnico Cristóvão Borges do comando do Vasco, ontem. Segundo o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, foi o próprio Cristóvão quem decidiu pedir para sair, mas existem outras versões dando conta que as criticas internas obrigaram o técnico a entregar o boné.
Em um ano como técnico do time cruzmaltino Cristóvão fez um trabalho elogiável, conseguindo, em 86 partidas que disputou, um índice de aproveitamento de 54 por cento, o que não se pode dizer que é um índice dos piores, principalmente pela situação que o Vasco enfrenta, com salários atrasados, desfazendo-se de jogadores, uma série de situações que atrapalham com certeza a performance de qualquer profissional e seu elenco.
O principal motivo que originou a saída de Cristóvão foi a inesperada goleada sofrida diante do Bahia em casa, domingo último, por 4 a 0.
O treinador assumiu a equipe no final de agosto de 2011, após o AVC sofrido por seu amigo Ricardo Gomes na última rodada do 1º turno do Campeonato Brasileiro. Cristóvão era o auxiliar técnico e assumiu de primeira a equipe que já conhecia bem.
No período em que esteve à frente da equipe cruzmaltina, Cristóvão levou o time ao segundo lugar na competição, além das quartas-de-final da Libertadores.
Este ano, com  Cristóvão Borges, o Vasco ficou 47 rodadas seguidas no G-4 do Brasileiro, onde ainda se encontra, embora com a homérica goleada de domingo.
Educado, fino no trato com os jogadores e com a Imprensa, Cristóvão se despediu elegantemente de todos e foi até seu amigo Ricardo Gomes onde avisou que deixaria a equipe.
Para os jogadores, Cristóvão não deveria ter saído da equipe. Juninho, o capitão e um dos líderes da equipe vascaína disse logo após a derrota de domingo que não seria uma boa o Vasco trocar de técnico agora. "Ele conhece os jogadores e pode reverter a situação. Será que se chegar um novo técnico vai mudar a situação da noite para o dia?", perguntou o jogador.
A sa´[ida de Cristóvão Borges do comando do Vasco, parte principalmente da pressão de parte da torcida,  que diz querer um "treinador de ponta", como se técnico ganhasse jogo. Está comprovado que o técnico tem influência no resultado, mas não joga para ter poder de decidir jogos.
Espera-se que o Vasco não passe agora a viver o dilema do Flamengo, que tirou Joel Santana, considerado um dos técnicos de ponta do Brasil, e colocou em seu lugar Dorival Júnior, que até começou bem, mas que agora enfrenta o mesmo dilema de Joel, já há cinco rodadas sem vencer e vendo o fantasma do rebaixamento rondando a Gávea.
Futebol é resultado. Quando o time ganha o mérito vai para os jogadores; quando perde o técnico é o único culpado. Esse fenômeno faz parte da cultura do futebol brasileiro, embora o despreparado Felipe Scolari tenha um bom padrinho ou uma macumbeira muito boa, pois está a cada dia levando o pobre Palmeiras para a lata do lixo, mas permanece intocável.

Tributo a Roberto Silva, um "bamba" da MPB



A Música Popular Brasileira perdeu, no último domingo, um de seus maiores representantes, o cantor carioca Roberto Silva. "O Príncipe do Samba", como era conhecido,  morreu durante a madrugada, depois de sofrer um AVC na última quarta-feira, dia 5. O cantor tinha problemas de câncer de próstata, e no hospital, os médicos constataram que alguns dos órgãos de Roberto Silva já não funcionavam mais. Roberto  pediu para ser levado para casa, onde reuniu seus familiares antes de morrer.
Roberto Silva foi um dos maiores cantores brasileiros
O cantor nasceu em Copacabana em 9 de janeiro de 1920, mas foi criado no bairro do Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Começou sua carreira nos anos 40, quando gravou seu primeiro sucesso, “Mandei Fazer Um Patuá”. Na oportunidade foi contratado pela Rádio Nacional, e posteriormente pela Rádio Tupi, onde trabalhou 17 anos consecutivos e ganhou o apelido de "Príncipe do Samba", pelo qual ficaria conhecido no meio artístico.
Roberto Silva era um craque como cantor e intérprete. De voz afinada e com um estilo bem clássico de cantar, ficou famoso como um dos maiores intérpretes de nossa música, especialmente o Samba. Inspirador de vários artistas como Zeca Pagodinho e João Gilberto, Roberto Silva tinha 92 anos, e mesmo com a idade avançada,  continuava se apresentando ao vivo. Uma  de suas
Roberto Silva tinha 75 anos de carreira, e na longa trajetória como artista lançou mais de 15 álbuns de estúdio e se consolidou como um dos cantores mais respeitados e admirados por causa do estilo.
Este escriba, como um grande amante de música e um modesto pesquisador,  tinha uma enorme admiração pela obra de Roberto Silva. A voz e o estilo elegante de cantar e interpretar músicas como "Seu Libório", "Juracy", "Falsa Baiana", "Escurinho" e outras tantas inesquecíveis da coleção "Descendo o Morro", que Roberto gravou em quatro discos, foram imortalizadas pela bonita voz do "Príncipe do Samba".
A cantora e compositora Marisa Monte, uma das mais importantes intérpretes da MPB, gravou algumas canções com Roberto Silva. "Escurinho" foi uma delas. Marisa confessou que se empolgou com o talento e o estilo inconfundível do cantor carioca.
Caetano Veloso, outro monstro sagrado de nossa MPB, foi outro que se inspirou em Roberto Silva e quem o Blog presenteia aos amantes da boa música, cantando com o "Príncipe do Samba", a belíssima "Juracy". Curtam a beleza e o estilo de Roberto Silva, inegavelmente, um dos maiores cantores de todos os tempos. Detalhe: atentar para o que fala Caetano ao final da música.

Time feminino da Tuna tem saldo de 19 gols

A sensacional vitória do time feminino da Tuna Luso Brasileira, comandado pela competente técnica Aline Costa, pelo escore de 10 a 0 frente ao Castanhal, mostra bem o empenho das meninas em chegar ao Bi campeonato em 2012. Com mais essa goleada, as cruzmaltinas  completaram 19 gols em apenas dois jogos,  e não tomaram nenhum.
O jogo foi fácil pela supremacia da Tuna, equipe que já joga junta a tempos e se conhece nas posições e ate no toque de bola.  A atacante Leila, que na primeira partida havia feito quatro gols, repetiu a dose, sendo agora a artilheira isolada da competição, com oito tentos. 
Ao contrário da partida anterior, quando a Tuna fez a maioria dos gols no primeiro tempo, contra o Castanhal foram feitos cinco gols no primeiro tempo e cinco no segundo. Para mostrar o quanto a equipe está concatenada, o décimo gol tunante foi feito aos 35 minutos da segunda fase, quando o juiz deu o jogo por encerrado, pois 10 gols é o limite por partida.
Na goleada contra o Castanhal, além de Leila, que fez quatro gols, Cássia e Leila, fizeram dois gols cada; Cíntia e Tunejo completaram a goleada. 
Na terceira rodada o adversário do time feminino da Tuna será o Bandeirante, dia 16, domingo próximo. Na quarta rodada, que acontecerá no dia 23 do corrente, a Tuna folgará.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Colunista diz que presidente não manda nada

Estranha, muito estranha a nota publicada em coluna de conceituado cronista esportivo de nossa cidade. No jornal Amazônia de sábado, a  coluna fala dos dois novos homens fortes do futebol profissional cruzmaltino, Raimundo Barata e Fernando Chipelo, o Chipelinho.
A nota diz que Barata ficará com a responsabilidade do futebol profissional e Chipelinho será o representante da Tuna na FPF.  No complemento da nota o colunista escreve: "Dupla boa, mas o problema da Elite do Norte é a falta de liderança do presidente, que nem nos campos de pelada manda. Ele dá uma ordem e um "tal" diretor desfaz".
Este escriba não sabe quem é o tal diretor. Mas o colunista -colega de profissão do presidente da Águia- deve saber, pois pela forma em que o texto está colocado, não deixa dúvidas. Que boa fonte, hein?

Remo vence Regata e Tuna fica em 2º lugar

O segundo lugar na 3ª Regata realizada ontem na Baía do Guajará, não foi um resultado ruim para a Tuna, que ganhou cinco dos 11 páreos disputados. Porém, a luz vermelha do alerta foi acesa para os cruzmaltinos, que só têm agora duas regatas para tirar a grande diferença de 25 pontos que o Remo, vencedor da Regata de ontem, tem de diferença.
A luz vermelha acendeu porque dos 11 páreos a Tuna disputou apenas oito, não alinhou três, dentre os quais o mais importante da Regata: o Oito gigantes.
A Tuna tem no esporte náutico uma de suas maiores referências. Foi na náutica que a Tuna ganhou 40 títulos que a transformaram na "Rainha do Mar". Infelizmente, esse belo e empolgante esporte hoje vive graças a alguns poucos abnegados e, principalmente,   esforço do Diretor Náutico e técnico José Wildemar, o Lindão, incansável lutador pelo sucesso da Tuna.
Porém, paciência tem limites. Lindão está praticamente só, abandonado pela diretoria da Tuna, que não procura sequer tomar conhecimento de como funciona a Sede Náutica, quantos atletas estão treinando, como está a situação do clube perante a FEPAR, pois para participar da Regata, é necessário pagamentos de transferências de atletas, de taxas e, infelizmente, isso sobra para o técnico ou para abnegados.
Por problemas que não cabe aqui enumerar, a Tuna só alinhou oito páreos. Venceu cinco. Se tivesse participado de todos os 11 páreos e vencesse pelo menos mais uma prova e pontuado com um ou dois pontos nas demais, a diferença para o primeiro colocado, o Remo, cairia em seis ou 8 pontos, podendo ser até mais. Certamente ficaria mais fácil encostar no líder. Mas nada está perdido. Mas temos que ficar alertas.
Dito isso, fica aqui o pedido de apoio de um cruzmaltino aos abnegados que gostam desse esporte e torcem pela Tuna, no sentido de levarmos em frente o sonho de não deixarmos morrer nosso belo esporte náutico. Já que a diretoria não tem o comprometimento de apoiar o esporte náutico, deixando as coisas acontecerem da maneira mais lamentável possível,  vamos nos unir e lutar para que a Tuna consiga pontuar nas duas últimas  regatas que restam esse ano e ao final chegue honrosamente no lugar que merece. A Tuna e o técnico Lindão vão agradecer o apoio. Não podemos deixar o técnico esmorecer, sentir-se só.
E nunca esqueçamos: A Tuna não pode morrer. Nosso clube é bem maior do que os descomprometidos.

Remo se despede da Série D. E agora?

O Remo se despediu do Brasileiro da Série D na vedade no primeiro jogo com  o Mixto, na semana passada. O escore de 2 a 0 fora de casa mostrou o quanto o time de Marcelo Veiga era instável, sem a força e o talento que o fizessem merecer subir ´para a Série C.
Não vi o primeiro jogo no Mato Grosso, mas ontem, presenciei um Remo nervoso desde o princípio.  Seria um comportamento até natural, pela ansiedade de ter que fazer de imediato pelo menos dois gols, que lhe dariam uma maior tranquilidade para decidir no segundo tempo. O assunto deveria ter sido um dos motivos da preleção do técnico Marcelo Veiga antes do jogo. Não sei se isso aconteceu, mas se aconteceu, não surtiu efeito.
O Remo entrou, além de nervoso e ansioso, meio atarantado, sem um esquema definido. Dos quatro homens de defesa, apenas o jovem Thiago Cametá e Raphael Andrade conseguiram se destacar, defendendo e atacando, principalmente Cametazinho, mostrando ao técnico e à torcida que ficar fora da equipe titular era uma injustiça. O retorno de Ávalos foi um dos grandes erros do técnico remista. O jogador já demonstrou que é um atleta em fim de carreira e que não reúne mais condições físicas e técnicas  para jogar profissionalmente. 
O meio de campo do Remo não conseguiu mostrar coerência ontem. Nem mesmo Ratinho, um jogador que tem um estilo próprio de pegar a bola lá atrás e sair jogando, ou em passos longos, conduzindo bem a bola, ou com seus companheiros, o que consegue fazer com talento. Não é à toa que é o artilheiro do time. Mas ontem não foi bem o meia atacante azulino. 
Na verdade, no meio de campo azulino o único destaque foi para o jogador André, que saiu para entrada de Jhonatan, que não teve muito tempo para mostrar serviço. Aliás, não entendo por que Veiga tirou o jovem valor azulino do time. Talvez se tivesse entrado de início, com André e Alceu, o time tivesse trabalhado melhor pelo meio. Laionel foi um dos piores em campo. Vejo que nessa posição os melhores não têm chances: Reis e Marcelo Maciel. O "torcedor" Mendes também já era.
O ataque remista foi carente de um homem gol. Fábio Oliveira, vou repetir pela "onésima" vez: já deu o que tinha de dar. Cassiano, um bom jogador, mas ontem me pareceu um dos mais nervosos. Não jogou o futebol que conhecemos desde os tempos de Cametá.
Trocando em miúdos, o Remo não mostrou time para vencer o Mixto ontem. Pelo menos com muitos gols de diferença. Marcelo Veiga, a meu ver, mostrou que não conhece bem o elenco que tem, pois foi indeciso  nas escalações, mostrando não saber o potencial de seus jogadores e nas substituições foi mais infeliz ainda. Como se pode deixar um jogador como Marcelo Maciel na reserva de um Fábio Oliveira ou Cassiano? e pior: só colocar o jogador faltando um minuto para acabar o jogo?
Mesmo que a equipe matogrossense seja bem limitada, ontem pelo menos mostrou uma defesa segura e um meio de campo bem armado. No ataque, apenas Nonato, que pouco perigo levou, mas que mostrou que em forma é muito melhor que os veteranos daqui. O técnico Ewerton Goiano, do Mixto, ainda teve a sorte de nas substituições de Ley, que bateu muito, para etrada de Iury, e de Furlan, para entrada de Igor, o time cresceu, sendo inclusive o segundo o marcador do gol que definiu o resultado do jogo.
Uma pena, essa campanha do Remo, pois uma equipe que possui o patrimônio como é sua torcida, não poderia jamais fazer contratações erradas, nem de jogadores tampouco de técnicos. Foi feito pelo Remo um investimento grande, para uma campanha pífia.