sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Que nosso sofrimento franciscano seja aliviado

O verdadeiro cruzmaltino nunca te abandonará, Águia querida!
A Tuna faz neste domingo, contra o Independente de Tucuruí,  o seu sexto jogo pela Primeira Fase do Paraense 2014. A Águia do Souza já não tem mais chances de classificação, mas necessita pontuar para, pelo menos, escapar da degola para a Segundinha.
Lecheva está numa sinuca de bico. Em cinco partidas ainda não conseguiu vencer nem uma, empatou duas e só conseguiu fazer dois gols. Triste, para quem seria o salvador da pátria!
Uma campanha triste, lamentável, que demonstra que a Tuna Luso Brasileira, que já passará o Campeonato de 2014 a ver navios, poderá ter que disputar a Segunda Divisão, lutar pela classificação entre os dois primeiros colocados, e se conseguir, fazer a mesma "via crucis" que faz agora na Primeira Fase para tentar conseguir uma vaga para 2015.
Um sofrimento franciscano para nós cruzmaltinos. Uma situação que esperamos não aconteça, por isso a importância de vencer essas duas partidas restantes e torcer para que os últimos colocados não pontuem.
Já postei isso aqui, mas vou repetir. Nunca vi a Tuna, em meus 31 anos de associado do Clube, numa situação tão vexatória, tão humilhante.
É necessário que os postulantes à presidência tenham uma preocupação e um comprometimento com o futuro do nosso Clube em todos o seus setores. 
Olhar com carinho como está nosso futebol profissional e nossa Sede Náutica, também, que neste 2013, está vivendo um de seus piores momentos.
O comprometimento, a seriedade, o respeito pela nossa Instituição de 110 anos devem ser colocados na pauta de propostas dos postulantes.
É necessário que em setores de maior importância do Clube sejam colocadas pessoas de responsabilidade,
que tenham respeito -repito- e amor ao Clube.
E, no domingo, que os jogadores ponham o coração no bico da chuteira, que livrem  nossa heróica Águia do Souza do rebaixamento. 
Uma vitória contra o Independente poderá, pelo menos por alguns instantes, encher nossos sofridos corações de felicidade.

Nunes pode ser reconduzido hoje à FPF

A eleição à presidência da Federação Paraense de Futebol, que se realizará hoje, na sede do Pará Clube, é diferente de todas as anteriores,  pelo ineditismo de três candidatos estarem concorrendo, todos desportistas conhecidos e, pelo que têm declarado, com chances de ganhar o pleito.
O atual presidente, coronel Antonio Carlos Nunes, está à frente da "madrasta", desde 199, portanto já há 15 anos comandando o futebol paraense.
Pesam contra o  coronel Nunes, que disputa a reeleição na chapa situacionista,  acusações as mais diversas, a principal delas de desvio de verbas, feita pelo senador tucano Mário Couto. O senador paraense fez vários pronunciamentos denunciando desmandos por parte do coronel Nunes no plenário do Senado Federal, e embora não tenha tido a repercussão que esperava, deixou muita coisa no ar, já que Nunes nunca se manifestou sobre o assunto.
Nunes, mesmo com as acusações de Mário Couto e dos candidatos oposicionistas Luiz Omar Pinheiro, da chapa "Renovaçao", e Ulisses Sereni, da chapa "Futebol de Primeira", é o candidato com maiores chances de vencer e continuar no cargo, ao que parece, quase já vitalício em sua vida.
Apesar do que vaticina este escriba, é bom que fique bem claro que acho realmente necessário uma mudança na Federação. Não que ache o coronel desonesto ou outra coisa qualquer.Nada a ver. Apenas sou a favor de uma renovação, mudança em alguns setores da Casa de nosso futebol, como o aumento da quantidade de clubes de oito para pelo menos 10 no Campeonato Paraense,  um incentivo maior às equipes da capital, como Tuna, Paysandu, Remo, Sport Belém e Ananindeua, principalmente, e um confisco menor por parte da Federação nos jogos do Parazão, que hoje é 10% sobre a renda bruta, o que lhe dá uma renda de aproximadamente 6 milhões de reais anualmente.
Como postei acima, penso que, se não surgir uma surpresa de última hora, vai dar o coronel Nunes na cabeça, a meu ver, pelo trabalho que tem nos Clubes Amadores da capital e do interior e nas Ligas Municipais.
Esta eleição é muito importante para o futebol paraense. Seja  pelo exercício da democracia, pelo perfil dos candidatos, nomes importantes do esporte paraense, a eleição que escolherá hoje o novo mandatário da FPF já vale como ponto positivo e, mesmo que seja o coronel Nunes reeleito presidente ele, agora com uma pulga atrás da orelha, pensará duas vezes sobre as atitudes que tomará neste seu novo mandato, uma vez que os "fiscais" vão estar de olho e já visando como agir nas próximas eleições.  

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Perrela abasteceu helicóptero da "coca" com dinheiro da Assembléia de Minas

(Deu no UOL)

O deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) gastou R$ 14 mil de verba indenizatória da Assembleia Legislativa de Minas Gerais neste ano para abastecer o helicóptero que foi apreendido pela Polícia Federal carregando 445 kg de pasta base de cocaína no último domingo, no Espírito Santo. O parlamentar disse que não sabia que a aeronave iria transportar drogas. 
Parrela, parceiro de Aécio, está empoeirado
Em entrevista ao UOL por telefone, Perrella confirmou o uso do dinheiro para este fim, mas afirmou que o combustível utilizado nesse voo foi pago "em dinheiro pelo piloto no aeroporto" e que não foi utilizado dinheiro público. A reportagem não consegui falar com o advogado Nicácio Antunes, que representa o piloto. 
"A verba indenizatória não foi paga esse mês ainda. Não passei os gastos para a Assembleia, não tem como [dinheiro público ter pago o voo]". A aeronave pertence à empresa Limeira Agropecuária, da qual o parlamentar é sócio.
A Assembleia ainda pagava, desde abril, o salário de R$ 1.700 para o piloto que dirigia a aeronave, Rogério Almeida, exonerado na terça-feira segundo o "Diário Oficial".
Em junho, o valor gasto pelo parlamentar com querosene chegou a R$ 3.483, e em julho, durante o recesso parlamentar, o deputado gastou R$ 1.547 em combustível para o helicóptero. Perrella afirmou que "continua trabalhando mesmo durante o recesso".
O Ministério Público de Minas Gerais afirmou que vai investigar o fato. "Nós vamos apurar. Se trata de um recurso público, e nos interessa saber se foi gasto no exercício da atividade parlamentar. Vamos pedir as prestações de conta da Assembleia, e depois ouviremos o deputado", afirmou o promotor Eduardo Nepomuceno. (Transcrito do UOL-SP))

Lecheva, o maior perdedor do ano

Ricardo Lecheva é o grande perdedor do ano de 2013 do futebol paraense.
Lecheva chegou em Belém e se firmou como jogador da Tuna. Depois foi para o Paysandu onde como jogador foi campeão brasileiro da Série B.
Jogou profissionalmente até 2009, quando aposentado passou a trabalhar no Departeamento de futebol do Paysandu. 
Foi guindado a técnico do time profissional na maior "fogueira", quando o Paysandu estava quase sem chances. de subir para a Série B. Com trabalho, dedicação e muito conhecimento da equipe, conseguiu a classificação do Paysandu para a Série B. Depois, para o Campeonato Paraense, Lecheva continuou como técnico do time bicolor e foi Campeão do ano de 2013.
Mesmo com alguns questionamentos, principalmente de torcedores, que acham que "santo de casa não faz milagres", Lecheva foi efetivado no Paysandu para a Segundona. Na estréia em Paragominas, o Paysandu empatou, como também no segundo jogo. Começaram então as excessivas cobranças e especulações sobre a possível saída do técnico campeão.
No terceiro jogo da Série B, contra o Ceará Sporting, em Fortaleza, o Paysandu perdeu, numa partida cheia de erros da arbitragem.  Três gols foram anulados, os goleiros das duas equipes foram substituídos, e depois de muitas reclamações por parte da equipe paraense, o Ceará saiu com a vitória, por 1 a 0, gol do veterano Mota.
A partida, a terceira do Paysandu  na Série B, uma derrota depois de dois empates, foi a gota d'água para a queda de Lecheva.
Tudo que o jovem técnico de 39 anos havia conseguido foi esquecido. A classificação para a Série B, depois de seis anos de sofrimento, e o título de campeão paraense de 2013, não valera. Tudo foi para o beleléu.
Lecheva, o maior perdedor do ano
Lecheva foi mandado embora. Decepcionado, o técnico começou a se planejar para mudar sua vida, agora como ex-jogador e como o mais novo técnico da praça.
Foi para sua terra, Mogi Mirim, descansou, viu seu nome ser especulado como técnico do CRB de Alagoas, não deu certo, e continuou se preparando para voltar a trabalhar, embora sem se desligar do Pará, terra que escolheu para viver.
Preparando-se para disputar o Seletivo para o Parazão 2014, a Tuna, em finais de Setembro, anunciou Lecheva como técnico. O ex-técnico bicolor aceitou, pediu reforços, a diretoria prometeu mas segundo ele, não cumpriu e o resultado final todos já sabem.
A Tuna com Lecheva  faz uma de suas piores campanhas na Primeira Fase do Paraense. Em cinco partidas, não venceu nem uma, conseguiu dois empates e corre sério perigo de cair para a Segundinha, fato nunca acontecido na história da Águia do Souza.
Por sua vez, Lecheva, que todos achavam que seria o "salvador da pátria" cruzmaltina, pode ser considerado o grande perdedor do ano, pois saiu do Paysandu, perdendo a grande oportunidade de fazer seu nome como técnico, apostou na Tuna, que classificaria o time para a Primeira Fase, e como fracasso da Águia vai ter que rebolar muito para ganhar mais uma oportunidade.
Vida de técnico é complicada. Ganhando uma chance e conseguindo vitórias pode conseguir a rápida ascensão, como Jayme de Almeida, no Flamengo. Mas se de repente uma oportunidade não for aproveitada ou mesmo desperdiçada por algum motivo, pode ser a derrocada total. Como foi agora Lecheva, na Tuna.

Mengão é tri e manda "tabu" pra bem longe

Alegria de jogadores e dirigentes do Mais Querido por mais um título
Flamengo campeão (aliás, Tri campeão!) da Copa do Brasil. Uma vitória bonita, empolgante, de 2 a 0 contra o quase imbatível Atlético paranaense, numa Maracanã com 70 mil  torcedores, quase todos rubro negros,  fanáticos e felizes, que têm o Mais Querido do Brasil como uma religião, e que o sacrifício de pagar 250 reais -quantia que este escriba acha exagerada- pouco significou para a contagiante alegria dos flamenguistas.
Foi um jogo tenso, em que o Flamengo procurou o gol desde o princípio, mas encontrava uma barreira no forte esquema defensivo do Atlético. 
O time paranaense mais se defendia do que atacava, não queria tomar o gol que seria a gota d'água para o
título do Mais Querido do Brasil.
A primeira etapa terminou no 0 a 0, resultado que daria o título ao Flamengo. 
No segundo tempo, o Atlético viu que a única solução seria botar o time mais à frente, pressionar o Flamengo para conseguir o gol fora de casa, que se acontecesse deixaria o Mais Querido numa terrível situação, pois a derrota e até o empate a partir de 1 a 1 seria favorável à equipe paranaense.
Jayme de Almeida demonstrava uma tensão de final de campeonato, mas mantinha-se calmo. Pouco gesticulava, mas sentia que era possível ganhar o título com seus comandados, apesar do centro avante Hernane ter pouco chutado com perigo ao gol adversário.
O primeiro gol só saiu aos 42 de uma segunda etapa tensa e desesperadora para as duas equipes, através de Elias, que recebeu de Paulinho, depois de um chute de Hernane. O golaço do meia Elias levantou os 70 mil torcedores num grito só de felicidade. 
Bastaria somente um gol, mas o árbitro da partida da partida leandro Pedro Vuaden (FIFA) levou o jogo até aos 50 minutos e permitiu que aos 49 Hernane, o artilheiro da Copa do Brasil, estufasse mais uma vez as redes do goleiro Weverton, do Atlético, fazendo o segundo gol e repetindo o já tradicional gesto do português Cristiano Ronaldo: "Eu tô aqui", apontando com o dedo para si.
A campanha do Flamengo foi bonita e pode ser chamada até de espetacular.Depois de um início ruim, sem chances, o Mais Querido teve que enfrentar as melhores posicionadas equipes do País e vencê-las como Cruzeiro, Botafogo, Goiás e por último Atlético Paranaense.
O título do Flamengo foi histórico, o terceiro da Copa do Brasil, e que lhe deu o direito de estar na Libertadores de 2014. 
Serviu também para mostrar que quando se tem em uma equipe comprometida, azares, mandingas e o velho tabu vão tudo para o beleléu. 
Parabéns, Mengão!!!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Flamengo a um passo do tri da Copa do Brasil

O clássico rubro negro que decidirá a Copa do Brasil hoje, no Maracanã, a meu ver, está mais para o Flamengo.
Explico: primeiro que não acredito nessa história de "tabu", que a Imprensa insiste em colocar em todas as decisões em que o Mengão joga no Maracanã. Acham que porque a equipe carioca perdeu o título, quando caiu por 2 a 0 em 2004 para Santo André dentro de casa, o rubro negro carioca "treme" sempre que essa decisão acontece no Maracanã. 
Esquecem, os que gostam de citar o tal "tabu", que o time do Flamengo passa por uma fase muito boa. Depois de um período de derrotas com Dorival Júnior, o time carioca, sob o comando do técnico "caseiro" Jayme de Almeida, que evitou a queda da equipe à Série B, que estava rondando a Gávea, tem hoje uma equipe simples, mas bem centrada, e que não é por acaso que está na final da Copa do Brasil com a vantagem de ser campeã até com um empate em 0 a 0.
Sou de opinião que o Flamengo vence a partida. Sem querer desmerecer a força do Atlético Paranaense, que com a chegada de Vagner Mancini acertou está com o time "azeitado" e além de estar na final da Copa do Brasil hoje, está também em segundo lugar do Brasileirão e já com a vaga garantida na Libertadores, vejo o rubro negro carioca muito focado na partida de hoje que, se vitoriosa, pode ser a certeza da permanência de Jaiyme no comanda da equipe em 2014.
Se o título ficar na Gávea hoje significará o terceiro do Flamengo e a garantia de uma vaga na Libertadores.
O Flamengo está precisando desse título. Para a torcida rubro negra voltar a sorrir e para acabar de vez com a história do tabu.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Seedorf e Muricy pedem Ganso na Seleção

É muito discutível a posição do técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, quando ele diz que já tem definido os nomes dos jogadores que estarão na Copa de 2014. 
Tudo bem que ele já tenha a base da Seleção, isso é por demais importante. Mas isso a ter os nomes já certos, é desmotivar os craques brasileiros que estão jogando e se esforçando para chegarem em 2014 aptos a vestir a Amarelinha na Copa.
O mestre João Saldanha, um dos grandes cronistas brasileiros, costumava dizer que a cada seis meses parecia uma craque no Brasil. E se formos olhar pelo lado real da coisa, é pura verdade.
Até o presente o Brasil tem carência de um bom homem de área. Os grandes e famosos centro avantes nacionais não está numa boa. Fred está batido, Luis Fabiano não está rendendo bem e o centro avante do Internacional, Leandro Damião, não passou de fogo de palha.
Mas Felipão, com seu habitual orgulho, já fechou e deve levar o botinador Hulk. Não seria mais lógico deixar cinco ou seis vagas no meio de campo e ataque, principalmente, para futuros jogadores que certamente aparecerão?
No meio de campo também Felipão garante que seu grupo já está fechado.
É lamentável a ignorância e insensibilidade do técnico com os jogadores que estão brilhando e fazendo a diferença, principalmente no Brasil.
Se observarmos, não temos em nossa Seleção um bom lançador, o camisa 10, que é quem trabalha distribuindo bola no meio de campo. 
Ganso, que eu venho já há algum tempo observando -não somente por ser paraense e ter aparecido para o futebol no meu time, a Tuna- está jogando cada vez melhor. 
Ganso talento que merece respeito de Scolari
Teve poucas chances na seleção e por ter sofrido uma contusão parou um bom tempo. Na época, chegaram até a dizer que o paraense estava "acabado".
Ganso voltou, foi contratado pelo São Paulo e está dando a resposta em campo, é o maior articulador de jogadas do tricolor paulista, sendo elogiado por grandes jogadores, como Seedorf, e pelo técnico Muricy Ramalho.
Mesmo assim  Felipão dá as costas pra o talento de Paulo Henrique.  
Muricy, um dos mais conceituados técnicos do país, no jogo de domingo entre São Paulo e Botafogo, fez um comentário: "tomara que o Felipão tenha visto essa jogada do Ganso. O que o Paulo Henrique fez é brincadeira. Poucos sabem fazer. É coisa de quem sabe. Não temos mais número 10, é só correira".
Felipão, coberto de orgulho, respondeu taxativo: "eu vejo tudo, mas a escolha é minha. Não escalo time dos outros".
Tomara que essa Copa no Brasil fique no Brasil. Mas se der errado, o soberbo Felipão, vai sofrer muito. Podem anotar.

Sobre a queda do Paysandu para a Série C

Não queria falar do que até já falei muito. Do time do Paysandu, que caiu para a Série C no último sábado, com um péssimo aproveitamentos nos 37 jogos, de apenas: 35%. Mesmo porque devo ter sido um dos poucos que mostrou com vários meses de antecipação que com o time que tinha, o Paysandu não iria longe na Série B e era quase certo ser rebaixado.
Mas é sempre importante mostrar para os seguidores e navegantes que futebol não é somente uma caixinha de surpresas. É também um fabuloso negócio, onde quem sabe administrar uma equipe e que tem o feliz "handcap"  de ter uma grande torcida, tem chances homéricas de sempre fazer uma grande campanha e consequentemente ganhar títulos, muito dinheiro e projeção.
Infelizmente o Paysandu, apesar da numerosa torcida que possui, não teve uma diretoria competente para conseguir sequer a permanência da equipe na Série B. O grupo formado por Vandick, por vários fatores, se deu mal, entrou no vácuo da vaidade, não conseguiu formar uma boa equipe competitiva, embora o investimento tenha sido muito alto, e não vai permanecer na Série B, onde lutou seis anos para chegar, tendo que se conformar em 2014 com a volta à Série C.
Para a torcida isso é muito complicado. Ninguém esperava isso, ao contrário. Todos queriam na verdade era mais um salto, ascender á Série A. 
Infelizmente, nestes casos, a culpa é sempre do chefe, o presidente Vandick. Como sempre após a queda vem o coice, Vandick será um dos mais prejudicados com a campanha negativa de seu clube. Se seu projeto era ser Deputado nas próximas eleições, pode tirar o "cabelo da venta". Já dançou.
Sem resultado positivo, não tem negócio. Torcida só gosta é de vitória, de títulos. 
O Paysandu agora tem que juntar os cacos. A última partida o Paysandu já joga sem toalha, atirada fora pelo menos desde sábado.
Seu técnico será Rogerinho Gameleira, que mais uma vez tapará buraco, embora na histórica queda do time bicolor seja o que conseguiu melhor percentual de aproveitamento dentre os quatro que dirigiram a equipe. 
Infelizmente o preconceito contra jogadores e técnicos paraenses continua.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Na Tuna, ter fé é preciso!

Ficou ainda mais difícil a situação da Tuna, depois de mais uma derrota, desta feita do Gavião Kyikatejê, por 2 a 1.
Lanterna da competição, com apenas dois ponto, sem nenhuma vitória, a Águia do Souza a cada dia que passa se aproxima mais do fundo do poço, que é a Segunda Divisão do Campeonato Paraense.
E para quem está vivendo essa complicadíssima realidade, que somos nós cruzmaltinos, a cada partida que passa vemos a imagem do desespero apoderar-se da equipe e, consequentemente, de sua pequena mas valorosa torcida.
Se está sendo difícil disputar essa competição com sete equipes que brigam por dua vagas, imaginemos o que nos espera no próximo ano, em que, se o pior acontecer, vamos ter ter que disputar antes com mais oito equipes, tentar conseguir sair em primeiro ou segundo lugar, e depois com mais sete, e tentar conseguir o mesmo feito?
Uma luta árdua, uma desumanidade com os torcedores e simpatizantes que nunca viveram momento de tanta humilhação, tanto sofrimento.
Nos meus quase 32 anos de Tuna Luso Brasileira, nunca vi a Tuna passar por uma situação dessas. Um ano que temos, nós cruzmaltinos, que esquecer, riscar da vida da outrora gloriosa equipe chamada Elite do Norte.
2013 está sendo um ano onde infelizmente os erros foram bem maiores que os acertos, em todos os sentidos, fazendo com que nada de positivo tenha acontecido, restando agora a esperança de algo bem diferente nos próximos anos.
Sinceramente, a toalha da possibilidade de classificação já havia sido jogada, e bem longe para não 
ter resquícios de sofrimento.
Agora, ainda tenho um fio de esperança. Um pequeno fio de que escapemos da terrível Segunda Divisão do Paraense.
Na verdade não isso é muito fácil. Teremos que vencer as duas partidas que nos restam, no Souza. Mas não é só isso. Vamos fazer figa e torcer por vários resultados que combinem com a possibilidade de escaparmos da degola.
Nunca -mas nunca mesmo!-  miseráveis oito pontinhos foram tão importantes na nossa vida de cruzmaltino!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Minha homenagem aos Músicos


Hoje é Dia do Músico. Dia do Músico, nada como homenagear os artistas do Brasil e do mundo com uma simples canção. "Feira Moderna", um clássico de nossa MPB, interpretada pelo mineiro Beto Guedes, um dos participantes do movimento Clube da Esquina, que rendeu para a m´sica brasileira,. além dele, Beto Guedes, o genial Milton Nascimento, Fernando Brandt, Ronaldo Bastos, Tavito e outros.
É uma homenagem simples, mas foi a canção que me tocou neste presente instante. 
"Feira Moderna" é a minha canção de hoje. Para os músicos, aqueles que com poesia, talento e amor embalam nossas vidas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Tuna Luso Brasileira merece respeito!

Fiquei triste e decepcionado com a derrota do time feminino da Tuna para a Adeco. Acreditava que seria possível uma vitória dentro de casa, embora a Tuna viesse e duas derrotas consecutivas. 
É chato, principalmente para o torcedor cruzmaltino, conviver com a tristeza da desclassificação, tanto no futebol masculino como no feminino.
É visível que a situação no clube não é das melhores. Não somente nos esportes tradicionais como Futebol, Náutica. Mas em quase todos os setores. 
Tudo indica que a diretoria que o atual presidente formou e conseguiu vencer as eleições há dois anos, não teve o comprometimento de trabalhar nos principais setores do clube, do Social ao Futebol Profissional, passando pelos esportes amadores como Natação, Voley, Náutica, Futsal, etc.
É isso que sempre cobro dos que administram a Tuna. Não se pode formar uma diretoria que não seja 100% comprometida com a história do clube.
São 15 diretores, dentre os quais o presidente e o vice, que assumem o comprometimento de se doar, trabalhar em prol do clube. Lutar para resolver todo os problemas.
Mas isso na realidade não acontece. Simplesmente porque os diretores não são cruzmaltinos, ou seja, não são torcedores da Tuna Luso Brasileira.
Com certeza aparecerão alguns críticos para opinarem que isso não tem muita coisa a ver. Mas eu insisto em dizer que tem a ver sim, e provo.
Há algum tempo, o jogador Emerson Sheik, passou por uma situação dessas. Na época, jogador do Fluminense, em uma viagem para o exterior, numa batucada cantou o hino do Flamengo, simplesmente o maior adversário do Fluminense.
Foi o suficiente para Emerson Sheik ser criticado por colegas, dirigentes e principalmente por torcedores do clube pó de arroz. A diretoria do clube então não pensou duas vezes. Rescindiu  o contrato de Sheik, que alegou que "apenas" tinha cantado o hino do Flamengo. Não houve jeito. Teve que deixar o clube. 
Mas é o correto. Não se pode servir a dois senhores; não se pode amar a duas pessoas ao mesmo tempo; Não se pode ser presidente ou diretor da Tuna, torcendo por Remo e Paysandu. 
Motivo de nosso orgulho com muito amor
O que está acontecendo hoje com o futebol profissional da Tuna, com o futebol feminino e com a equipe náutica é fruto da falta de comprometimento. O presidente, que é o responsável por todo o clube, tem seus diretores, dentre os quais os de futebol profissional e o de esportes amadores, dentre os quais faz parte o futebol feminino; o diretor náutico, etc. Só que eles não trabalharam com comprometimento. O time profissional, por falta de planejamento, demorou demais para ser formado, para começar os trabalhos preparativos ao Seletivo. A sede náutica, ao que se sabe, não tem nem diretor, porque o que foi eleito não assumiu e na época não nomearam outro. E o futebol feminino vive às custas de uns poucos colaboradores; as menins não têm salários, recebem o mínimo que a técnica Aline consegue arrecadar com os abnegados. Somando tudo isso, só pode dar no que deu: insucesso nos três: no futebol profissional, no futebol feminino e na náutica.
Seguidores, navegantes, cruzmaltinos, associados e torcedores:
Teremos eleições na Tuna no próximo dia 13 de Dezembro. Você que é sócio remido ou proprietário e que está pagando regularmente o clube, por isso podendo votar e eleger a nova diretoria, tem que saber quem são os pretendentes. Conhecer  os componentes das chapas um a um, se são comprometidos com o clube, se são tunantes, se têm história no clube ou se são somente aventureiros querendo apenas promoção pessoal.
Você, associado, é o principal responsável pelo que poderá acontecer no futuro do clube. Por isso o meu alerta: procure conhecer os candidatos.  É importante saber se o candidato é pelo menos cruzmaltino. Se tem comprometimento com todos os setores do clube. Se quer trabalhar, se dedicar ao clube ou somente ter uma carteirinha de diretor.
O recado está dado. Até o presente não sei se participarei de alguma chapa. Se serei candidato. Ainda é uma incógnita, apesar docruzmaltino, como tunante veterano de sofrer nas arquibancadas, embora sem nunca desitir, espero que cada um cumpra o seu dever de lutar para preservar o patrimônio centenário que é a Tuna Luso Brasileira. Temos que preservar, salvar o clube e time que são nossos e que por isso merecem o respeito de todos, principalmente dos associados e dos verdadeiros tunantes.
pouco tempo que resta para as eleições. Mas como

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Quase, quase, seu Felipão!

O que venho dizendo já há algum tempo se confirmou ontem. O Brasil de Felipão, que é considerado por quase todos (atenção para o "quase") o time dos sonhos, uma equipe quase imbatível, ontem tremeu nas bases. 
Pois é,  num jogo contra uma equipe que está em formação como é a do Chile, pegou um time mais ou menos organizado, e por pouco a vaca não vai pro brejo. Vi a hora o Vargas acabar com a marra do gaúcho.
Meus amigos, futebol é coisa séria. Aliás, formar um time de futebol é coisa séria. O Brasil tem um time que visivelmente ainda está carente. Não por falta de jogadores, mas principalmente por ter um técnico arrogante, teimosos, que parece faz "negócios" nas convocações.
Tem muito jogador "cintura dura" na Seleção. O tempo é curto. MaS Se o técnico tiver que ser o destemperado do Felipão, que seja. Mas tem que ter um critério melhor, uma avaliação mais democrática para convocar.
Falta alguém ou "alguéns" na nossa Seleção. 
Está escrito nas estrelas. 
Tomara que quando pensarem melhor, cortando um pouco os poderes de Felipão, o tempo já não seja escasso demais.
Quando só uma pessoa manda, não existe outros que possam palpitar, as coisas não ficam bem, com certeza.
Foi assim na Tuna. Demoraram a formar o time para o Seletivo, o tempo foi passando, levaram o Lecheva, não contrataram ninguém, no desespero pegaram alguns jogadores do Paragominas, outros que tinham por aí sem clube, e terminou por não dar certo. Não deu para o Lecheva fazer nada (tomara que ele saiba fazer, alguma coisa porque até agora não mostrou nada!) e o resultado esta aí. Quatro jogos, duas derrotas e dois empates, com apenas dois golsinhos e dois pontinhos, na vice lanterna.
Ao vivo, meus amigos, eu falo sempre, é  muito pior. 
Tomara que o tal de Felipão se emende e leve os melhores, deixando inclusive o tal de Júlio Cesar na reserva do time dele, que é da segunda divisão do futebol inglês. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

25 anos sem o deputado João Batista

João Batista (ao centro) com Pedro Batista e Edmilson Rodrigues
Hoje, 19 de Novembro, há exatos 25 anos, era brutalmente assassinado em Belém o deputado estadual João Carlos Batista, socialista militante do PSB.
Lembro que estava em casa, tipo 18h30, esperando o jantar, quando em edição especial a televisão anuncia a morte do deputado.
Surpreso, liguei para os amigos do gabinete e rumei para onde estava o corpo. Encontrei sua companheira Sandra e dezenas de companheiros de vários partidos que estavam lá, agitando bandeiras, gritando palavras de ordem,cobrando justiça pelo assassinato de Batista.
Batista era um parlamentar reconhecidamente guerreiro, um socialista convicto que brigava pelas mudanças sociais, por isso respeitado por todos os parlamentares de esquerda e até de direita, que viam no jovem parlamentar a bravura de um político determinado e com comprometimento com todas as lutas populares, no interior e na capital, Belém.
Quase todos os dias estava no gabinete do deputado João Batista. Escrevendo um texto, pautando algumas matérias ou fotografias para o jornal que fazíamos no gabinete e que era o responsável editorial, juntamente com Pedro Batista, Toninho e ele, principalmente, que dava o teor do material que seria publicado.
Fizemos várias edições do "Trincheira Socialista", cuja tiragem era de 5 mil exemplares. E era todo distribuído pelos municípios que ele corria todos os finais de semana, atuando como advogado de posseiros, de pequenos proprietários de terras e nos sindicatos de trabalhadores rurais.
Era comum normalmente caravanas de trabalhadores rurais em seu gabinete, e era sempre um corre-corre para encontrar cadeiras para todos. Ninguém deixava de ser atendido pelo deputado Batista, que era querido pelos agricultores de Ipixuna, Paragominas, Don Eliseu, enfim por todo o sul do Pará.
Batista era uma pessoa de hábitos simples. Por não beber e não fumar, só era dedicado à família e à politica.
Seu brutal assassinato praticamente na porta de sua casa, no Edifício Urca, na Gentil, deixou uma lacuna enorme na política paraense, principalmente pelo seu estilo de atuar politicamente, com muita dedicação e comprometimento com as causas populares, tanto do campo como da cidade.
Neste momento em que seu irmão e grande companheiro Pedro César Batista, escritor e jornalista dos mais atuantes nos movimentos políticos e culturais do país se prepara para uma maratona de ações em vários municípios e também em Belém pelos 25 anos da morte do deputado João Batista, este escriba se solidariza na dor e na sua sua luta pela reforma agrária, pelo direito à moradia e pela realização de todos os sonhos de João Batista, que eram de um país livre, sem miséria, com o povo conquistando seu espaço na cidade e no campo, sempre em busca da verdadeira felicidade.

Dilma lidera no Ibope. E haja peia!

Toda perseguição imposta pela direita mais truculenta não está conseguindo atingir a popularidade da presidenta Dilma, que só aumenta. Na pesquisa Ibope realizada entre os dais 7 e 11 do corrente, a presidenta aumentou a vantagem que já tinha sobre os principais possíveis candidatos, ganhando da somatória de votos de Aécio Neves e Eduardo Campos juntos, com uma folgada sobra de 22% dos votos.
Dilma Rousseff, que na pesquisa passada estava com 41% dos votos, no apanhado feito pelo Ibope chegou a 43%, aumentando 2% sobre a passada, o que mostra que a população está cada vez mais satisfeita com o desempenho da Presidenta.
Dilma continua goleando os adversários
Os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não esconderam a decepção quando tomaram conhecimento dos números da pesquisa Ibope, tanto o tucano Aécio, que está danado fazendo campanha pelo país, como  o pernambucano Campos, que achava que somente mostrando seus olhos azuis e seu forçado sorriso conseguiria derrubar o trabalho feito pelo seu conterrâneo Lula, caboclo do sertão, e pela presidenta Dilma.
Aéco estacionou nos 10%  e o baixo rendimento no Ibope  inclusive fez com que o outro tucano, José Serra, já começasse a articular  novamente demover seus pares tucanos de lançar o nome do mineiro neto de Tancredo à presidência. Serra foi um dos mais felizes com o resultado da pesquisa, pois embora seu nome não apareça bem, ele tem a desculpa de que não está em campanha, ao contrário de Aécio.
Já Eduardo Campos, que tem como companheira de Chapa Marina Silva, recebeu os números do Ibope suando muito. Não imaginava que seu nome sofresse uma queda de 10 para 7%. "Não entendi", comentou com um assessor.
Também Marina Silva, qie está fora da Rede, perderia de goleada para Dilma e em primeiro turno. A presidenta teria com Marina 42% contra 16% da ex-seringueira.
A taxa de aprovação da presidenta Dilma também aumentou. Na pesquisa passada era de 53% e no Ibope chegou aos 55%.
Como se pode notar, perseguir o partido que está com o povo, com os trabalhadores, com a população mais carente do país, dá nisso. Peia. Muita peia!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Série B: duas últimas rodadas de definições

A Série B deste ano está cheia de emoções, tanto na parte de baixo, como na parte de cima. 
Na parte inferior, até o presente, faltando duas rodadas para o final da competição, cinco equipes estão na corda bamba, lutando para escapar das duas últimas vagas da degola, embora as chances maiores de queda sejam para Atlético Goianiense e Paysandu, por estarem com menos pontos que os demais e, principalmente, pelos adversários que os esperam nas duas rodadas finais.
Mas essa questão de Atlético e Paysandu serem os mais propensos a cair é apenas suposição, pois embora o Atlético Goianiense esteja com 38 pontos e tenha dois jogos - contra o Oeste, fora de casa, e contra o Guaratinguetá, em casa)-, poderá chegar até aos 44 pontos. Basta vencer as duas partidas que lhe restam. É possível? É. Embora o Guaratinguetá também esteja lutando para não cair, pois está está em 16º lugar, com 41 pontos.
Já o Paysandu, que tem 39 pontos, um a mais que o Atlético, tem também dois jogos: contra o Bragantino, em casa, e com o Sport Recife. A situação da equipe bicolor é similar a do Atlético, pois o Bragantino, o adversário de casa, tem 43 pontos e não está seguro, pois tanto o Atlético como o próprio Paysandu poderão ultrapassá-lo. Mas, a meu ver, o Paysandu tem tudo para vencer esse jogo.
Na última partida, o time bicolor paraense pega o Sport Recife na capital pernambucana. Vai precisar vencer para não cair. É o jogo da vida do Paysandu, que se ganhar poderá chegar aos 45 pontos.
Aí é que entra a parte de cima da tabela. O Sport está na alça de mira de ficar entre os quatro primeiros. 
O time pernambucano, disputa as duas últimas vagas do G-4 com Icasa e Ceará, duas equipes cearenses, todos os três concorrentes com 59 pontos, estando o Sport na terceira colocação e o Icasa na quarta, com o Vozão cearense em quinto lugar, perdendo no numero de vitórias.
Resumindo: o Sport, último adversário do Paysandu, vai dar tudo para não perder essa partida em casa, independente de seu compromisso na 37a. Rodada, contra o Boa Esporte, pois pode ser o jogo da classificação, pois o Icasa, hoje em quarto lugar, enfrenta a Chapecoense já classificada dentro de casa, com boas chances de vencer, e depois o Paraná, que de repente virou "saco de pancadas", e embora o jogo seja em Curitiba, o time do sertão cearense tem chances de vencer.
O outro candidato que briga para chegar ao G-4 é o Ceará Sporting.  Torce por um baque de Icasa e Sport,  e trabalha para vencer seus dois jogos: contra o campeão Palmeiras, que poderá até botar time misto ou reserva, e o outro com o Joinville, no Castelão.
Como se vê, está embolada na parte de cima e na de baixo. Tudo só será decidido mesmo na última rodada.
É chato dizer, mas temos em 2013 uma Série B das mais fracas dos últimos anos. Equipes que infelizmente pouco mostraram. Mas que no final está sendo emocionante. Na parte de cima, positivo, de muitas alegrias, embora seja de muita adrenalina; e do outro, a parte de baixo, de sofrimento e muitas lamentações.

Tuna nos envergonha. De quem é a culpa?

Vergonhosa, inacreditável a situação em que se encontra a equipe de futebol da Tuna Luso Brasileira. Na quarta partida disputada, ontem, no Souza, o time não venceu uma sequer, embora tenha jogado duas dentro de seus próprios domínios, conseguindo dois simples empates, estando agora à beira da anterna, com dois pontinhos, à frente apenas do Castanhal, que tem um ponto.
Pelo andar da carruagem, tudo leva a crer que o time dirigido por Lecheva não tem muito futuro. Só um milagre para classificar o time ou até mesmo para salvar da degola e da famigerada Segundinha, o que seria um atraso dos maiores na centenária história do clube.
Restando para a Tuna apenas três partidas, duas em casa e uma fora, est´[a praticamente impossível para a Águia do Souza chegar pelo menos em segundolugar, já que o Águia de Marabá está disparado com 10 pontos e o Independente de Samuel Cândido em segundo lugar com nove pontos. A situação se complica porque o Gavião Kyikatejê vem emterceiro logo em seguida com oito pontos. Só sonho para congeuir chegar à classificação.
Não quero aqui mais uma vez apontar os erros da diretoria. Mesmo porque, em fim de mandato, pouco adianta cobrar do presidente, que está mais preocupado com sua eleição à FPF. Mas fui talvez o único que falou que de nada adiantaria contratar Lecheva se não tivéssemos um leque de bons jogadores. Lecheva não é nenhum salvador da pátria, como Samuel Cândido não foi.
A coisa se complicou porque o time foi formado em cima da hora, tipo começo de Outubro. Lecheva foi fraco quando aceitou ser o técnico e não exigiu uma equipe com capacidade de disputar e vencer as sete partidas do torneio, quatro em casa e três fora. Pegou time, pouco falo à Imprensa, rebocou alguns nomes do Paragominas e fez o que estamos vendo aí. Um time fraco, de recursos técnicos pífios, que não consegue fazer gols  e que mais uma vez envergonha a torcida cruzmaltina, que pode ser pequena, mas é séria e merece respeito.
Não adianta o Lecheva, que reputo como um técnico comum, nada de especial,  chiar agora que recebeu a promessa de muitos jogadores e como viu que eles não chegavam, lançou mão dos garotos da base.
Ora tenha dó, caro Lecheva. Se você presenciou os erros, se você conviveu com os erros, abrisse a boca, fosse transparente antes da coisa feder, e mostrasse que aquele não era o time que você queria e havia pedido à diretoria da Tuna.
Não vou eximir o Lecheva da culpa pelos maus resultados. O time pode ser ruim, limitado, fraco, do que quiserem chamar, mas no mínimo deveria ter postura tática em campo. 
Ontem, quem foi para o Souza viu uma Tuna completamente perdida em campo, sem concatenação, com uma defesa uns batendo nos outros, o miolo de zaga sendo envolvido com enorme facilidade pelos atacantes do São Raimundo, os laterais apelando para as faltas, uma coisa inacreditável. Parece que o time nunca treinou junto.
Sinceramente, como cruzmaltino velho de guerra, sofredor de arquibancada, há tempos não via um time jogar tão mal (aliás só aquele do Primeiro Turno do Parazão 2013, dirigido pelo Samuel, que só fez um ponto e um gol, fraco para caramba).
Não sei o que pode ser feito pela Tuna neste Seletivo. Mas é fato que não vai conseguir suplantar os que estão nos três primeiros lugares, mesmo que vença as três que restam.
E ao técnico Lecheva, que arranje outra desculpa. Essa esfarrapada de dizer que recebeu a promessa de que viriam vários jogadores e que a diretoria não cumpriu, é conversa  boi fiada.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Vamos lá Tuna! "A fé não precisa faiá"

Lecheva tem que botar a Tuna para ganhar o jogo de hoje contra o Parauapebas, na cidade do mesmo nome. O técnico já declarou que lançará no ataque do time cruzmaltino, o jogador Jessé, como principal homem de área. Segundo o técnico Lecheva, ele teve um bom aproveitamento nos treinos durante o início da semana em mMbá e deverá ganhar mais uma oportunidade.
A Tuna precisa pontuar hoje, e tem que ser três pontos, pois se não acontecer a vitória, a classificação ficará ainda mais distante.
Com somente um ponto nesta Primeira Fase do Parazão 2014, conquistado no empate com o Time Negra, no Souza, a Tuna tem que trabalhar fazendo contas. Para sonhar com a classificação, necessita ganhar o jogo de hoje e se possível os três que terá dentro de casa contra São Raimundo, Independente e Castanhal, para perfazer 13 pontos e ainda ter que torcer para as outras equipes não pontuarem. Na verdade, o ideal, que daria uma maior segurança na classificação seria a Tuna ganhar também do Gavião, só que o jogo será em Marabá, e é mais difícil vencer lá.
É muito difícil um torneio com oito equipes quando só duas se classificam. Qualquer vacilo, qualquer ponto perdido pode complicar a chance de classificação.
Mas temos fé que a Águia do Souza, mesmo com todos os problemas, vai conseguir a classificação.
Os torcedores cruzmaltinos merecem e têm fé que o nosso time vai conseguir!

Tuna e São José: encontro de Águias

A Águia paraense vai firme contra a Águia paulista
A equipe feminina da Tuna Luso Brasileira tem uma difícil missão hoje à tarde, às 16h no Souza. Enfrenta a equipe do São José, também conhecido como Águia da cidade de São José dos Campos (SP).
A técnica Aline Costa sabe da responsabilidade da equipe hoje, porque entende que todos os adversários do Campeonato Brasileiro são difíceis. Afinal, são as 20 melhores equipes do Brasil.
Só que com relação ao São José, a coisa é ainda mais complicada. O São José é Bi Campeão da Copa Libertadores Feminina e o atual campeão, tendo inclusive, na segunda-feira, desfilado em carro aberto pela cidade de São José dos Campos, em comemoração ao título da Libertadores 2013.
O time é talvez o mais cacifado do Campeonato Brasileiro, sendo seu técnico, Márcio Oliveira, o profissional que dirige a Seleção Brasileira de Futebol Feminino.
Possui no elenco várias jogadoras da Seleção Brasileira, dentre as quais a paraense Formiga.
Atualmente o São José é o líder do Grupo 5, do qual faz parte a Tuna, com dois jogos e duas vitórias
Aline Costa sabe que a partida será uma das mais difíceis da história do time feminino da Tuna, mas mesmo assim está confiante em sua equipe. 
"Vamos jogar num esquema 3-5-2, com três zagueiras e um meio de campo reforçado. Vamos jogar para ganhar, embora respeitando muitos o adversário. mas aqui a Tuna é quem manda", disse Aline bem humorada mas sabendo que o  jogo será bem difícil.;
Além de difícil, a Tuna também não pode perder a partida. Em terceiro lugar com três pontos, a Águia do Souza tem que pontuar para permanecer na briga pelo título brasileiro.
O time da Tuna que irá a campo hoje já está escalado com: Rosane, Kekê, Driele. Elaine, Raquel. Cássia e Priscila.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tuna vai modificada contra o Parauapebas

Recebo informes de que Lecheva fará algumas mudanças no time da Tuna que dando prosseguimento ao Seletivo para o Parazão 2014 enfrentará o Parauapebas amanhã, no Rosenão, em Parauapebas.
Lecheva vai experimentar novamente o atacante Jessé, que na primeira partida contra o Time Negra, não agradou ao técnico, tampouco a torcida que foi ao Souza. Outro que perderá a titularidade será o meia Pedrinho Mossoró, que dará lugar ao novato Raniere. 
A Tuna tem que brigar sério pela classificação!
O técnico já havia trocado o goleiro, tirando Paulo Vanzeler e colocando em seu lugar o veterano André Luiz.
São mudanças que o técnico está fazendo na tentativa de encontrar uma formação ideal para a equipe, pois infelizmente até o presente a Tuna de Lecheva não mostrou muita coisa, não.
No jogo contra o Parauapebas a Tuna terá oportunidade de vencer a primeira partida do Seletivo. Embora Lecheva veja o time adversário com muito respeito, já adiantou aos jogadores da equipe luso brasileira que a Tuna tem que mostrar personalidade e aproveitar a fragilidade demonstrada pela equipe dirigida por Dinho Vieira, que nas duas partidas que jogou, sofreu duas derrotas.
"Temos que que começar a pontuar e é importante que seja agora diante do Parauapebas", disse Lecheva. Se conseguir vencer a Tuna chegará aos quatro pontos e começar a pensar na classificação.
É uma partida perigosa, pois como perdeu os dois primeiros jogos, o  Parauapebas vai tentar reagir para sair da lanterna da competição.
Será uma tarefa difícil para a Águia. Mas não impossível. É só mostrar a importância do nome Tuna Luso Brasileira, que tem história, personalidade, vencer e seguir rumo à classificação, para dar essa imensa alegria à sua torcida. 

A missão (quase) impossível do Paysandu

Está zoando pela cidade uma estória de que o Palmeiras irá facilitar o jogo para o Paysandu, principalmente se a Chapecoense perder para o Paraná, partida que começará às 19h30m.
Sinceramente como não acredito. O Palmeiras, uma das maiores e mais tradicionais equipes do país, não vai se preocupar com a triste realidade do Paysandu, que para permanecer na Série B terá que vencer três das quatro partidas que restam e ainda torcer por resultados.
O Verdão tem mais é que ganhar e se pudesse teria vencido todas as partidas, porque agora que está se reerguendo, depois de uma fase das piores, quando caiu da Série A, para sua torcida, será interessante ser campeão com uma grande diferença do segundo colocado, com certeza.
A fofoca que rola pela cidade é completamente sem nexo, está fora de cogitação. 
Agora de repente o Paysandu poderá endurecer o jogo, o que é plenamente possível, pois no jogo de ida ele "engrossou" em São Paulo e só não ganhou porque "abriu-se" a partir dos 30 minutos do segundo tempo, quando sofreu três gols, fazendo com que o Palmeiras ganhasse de virada.
Vejo Paysandu e Palmeiras  como uma partida difícil. Se conseguir vencer o "Porco" será a glória para a equipe bicolor, porque pode dar um novo alento à equipe, que necessita ganhar no mínimo três das quatro partidas que lhe restam nesta Série B. E todas elas serão partidas difíceis. 
Mesmo que vença o Palmeiras, o Paysandu terá que vencer os próximos jogos, que serão contra o Icasa, no Ceará, e contra o Bragantino, em Paragominas, que não deixa de ser também fora de casa. 
Se vencer os três, tudo bem, o problema da degola estará resolvido. E ainda restará a última partida, contra o Sport, em  Recife. É um excelente teste para cardíacos, e este escriba confessa que não queria estar na pele de nenhum torcedor bicolor.
Sei não. Sou meio cético numa situação como a que o paysandu está vivendo. Não acho a tarefa só difícil. Acho é impossível.  
A galera bicolor tem mais é que torcer, ter fé. Mas, como diria o poeta: "ao vivo é muito pior".
Fosse eu, já estaria preparado para disputar a Série C. 
Pior que foram seis anos lutando para conseguir a ascensão à Série B, e somente um para voltar à dura realidade da Série C. É muito complicado!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Fabrício é o artilheiro do Seletivo

O melhor jogador que a Tuna teve no campeonato Paraense deste ano foi o meia atacante Fabrício. Fabrício chegou, se não me falha a memória, no Segundo Turno e transformou-se no melhor homem da Tuna, que no Primeiro Turno só havia feito um gol e ganho somente um ponto, fruto de um empate que teve.
Fabrício, depois que acabou o Parazão, foi contratado pelo Paragominas para a Série D, mas com a eliminação da equipe, acabou aportando pelo Independente de Tucuruí.
Desde que chegou em Tucuruí, Fabrício, 26 anos, vem se destacando, e graças à competência do técnico Samuel Cândido, -que no Primeiro Turno deste ano trabalhou na Tuna e que não fez uma boa campanha por não ter atletas de qualidade- está mostrando o seu bom futebol, que já conhecido desde que foi descoberto por um "olheiro" em Tomé-Açu.
Fabrício está jogando "o fino"
Fabrício parece que está trabalhando com responsabilidade,  e querendo jogar é um dos melhores jogadores do estado. Por algum problema, que não sei dizer qual, não se firmou no Paysandu, mas que é bom de bola, isto é inegável.

Samuel está colocando Fabrício como terceiro atacante, aquele que volta para ajudar o meio de campo, e sobe quando aparece uma brecha. Uma função interessante para jogadores de qualidade, que pode se tornar um bom lançador e até um dos artilheiros na equipe.

E é justamente o que está acontecendo. Fabrício é o atual artilheiro do Seletivo com três gols em duas partidas. 
Um jogador que não se sabe como saiu da Tuna, se teve problemas com a diretoria, mas que era para ter sido com certeza, sondado desde cedo e um dos contratados para este Seletivo. Seria um grande reforço, capaz de construir jogadas e fazer os gols que tanto a Tuna necessita.
Mais um que a Tuna perdeu, pois preferiu trazer, como diz o ex-jogador e técnico da Escolinha Antenor, "os mesmos jogadores de todos os anos".
Se conseguir a classificação tão sonhada, Fabrício
é um jogador que merece voltar, e se ficou alguma pendência, a Tuna resolver, porque é atleta que merece está numa boa equipe.

Ainda resta um pouco de esperança

A Tuna perdeu sua primeira partida fora de casa, por um placar extenso, 3 a 0 e, a meu ver, o resultado diminui enormemente suas chances de classificação para a Segunda Fase do Parazão.
Calma, peço aos senhores navegantes, seguidores e, principalmente aos amigos cruzmaltinos como eu, sofredores. Ainda resta um pouco de esperança.
Não estou sendo pessimista nem tampouco enrolando a bandeira. Estou sendo simplesmente realista.
Em meados de Setembro último cobrei dos responsáveis, através do Blog, qual seria o time que a Tuna teria para o Seletivo, que é a Primeira Fase do Parazão. Ningúem se manifestou e somente no final de do mês para o início de Outubro, Lecheva foi contratado  para ser o técnico da Águia e, o pior: sem nenhum time que pudesse iniciar os seus trabalhos.
É humanamente impossível se preparar uma equipe em um espaço de um mês, tempo que teve o técnico Lecheva até a estréia da Tuna, dia 3 passado. A Tuna, em sua estréia contra o Time negra, mostrou-se um time cheio de problemas, principalmente no meio de campo e no ataque, mais uma vez, infelizmente, sofrível. Salvou ali o goleiro Paulo Vanzeler, o lateral esquerdo Gleissinho e outros pelo voluntarismo, mas completamente fora de ritmo, e alguns, a meu ver, sem chance alguma de vestir o manto verde e branco da Tuna Luso Brasileira.
Acho que alguns dirigentes da Tuna e até meso alguns torcedores e desportistas pensam que Lecheva é milagroso. Nem que ele fosse o melhor técnico do mundo (e ele, a meu ver, é um técnico comum), pois sem jogadores de qualidade e sem tempo para formar uma equipe base, está comprovado, ninguém consegue resultados positivos no futebol.
O empate dentro de casa na primeira partida com o Time Negra, um péssimo resultado, deixou mais ou menos claro o que nos esperava para as outras partidas: tristeza e frustração, porque sabemos que se a Tuna não se classificar, será mais um ano sem futebol, sem rendas para o clube e sem a nossa alegria maior.
Estou fazendo minhas continhas e esperando alguma surpresa do técnico Lecheva. Acho que o que foi mostrado em termos de jogadores até o presente é muito pouco para quem quer a sonhada classificação.
Tenho esperança -por isso faço na minha contabilidade particular-, que se a Tuna conseguir vencer o Parauapebas em Marabá na quarta-feira e vencer as três partidas dentro de casa, poderá está entre os dois classificados. Mesmo porque, temos que analisar que só o Independente está muito bem, com seis pontos. E ainda tem muita água para rolar nos cinco jogos que restam
É  a Tuna fazer sua parte e torcer por resultados que não sejam desfavoráveis. Infelizmente é isso que nos resta. 
Mas tem o principal: botar melhores jogadores em campo e que estejam focados somente na vitória. O problema principal ainda é jogador de ataque -o mesmo do campeonato passado!
A Tuna tem que utilizar do elenco que tem e se for o caso, não dando mais para contratar, colocar gente do Sub-20 que esteja com gana de mostrar trabalho e vencer.
O tempo é curto e a Tuna necessita pontuar e pontuar, sob pena de passarmos o ano de 2014 a ver navios. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tuna e Águia de Marabá: um jogo difícil

A Tuna fará amanhã à noite, em Marabá, sua segunda partida pela Primeira Fase do Campeonato Paraense, visando a classificação para a sonhada Primeira Fase, que começa em Janeiro.
Acho que para a Águia do Souza vai ser uma partida tão difícil quanto a primeira em Belém, pois o time da Tuna, penso, ainda não está devidamente arrumado para enfrentar equipes  fora de seu campo.
Explico: Pelo meu próprio estilo de ser, de não escamotear, confesso que fiquei um pouco triste com o time que se apresentou domingo no Souza e empatou de 0 a 0 com o Time Negra.
Não quero nunca jamais desclassificar o Time negra, que é o campeão da segundinha e uma equipe até  bem arrumada pelo Zé Carlos, mas a Tuna jogando no Souza não pode ser derrotada por nenhuma equipe, pois em casa tem que se impor e ser sempre uma Águia mais forte.
Meu caso é a Tuna. O time, pelo menos no domingo, não apresentou uma onzena com cara de que vai conseguir muita coisa, não. Foi apático, não conseguiu concatenar meio de campo e ataque, os dois atacantes titulares -Yuri e Kalindi- não se entenderam, e isso impediu que a equipe fizesse o que a torcida mais queria: o gol.
No segundo tempo, com a saída dos dois e a entrada de Adriano Miranda e Jessé, até que houve uma melhor movimentação da equipe, que conseguiu, principalmente através de Adriano Miranda, levar algumas jogadas de perigo ao gol do Time Negra. Em compensação, o jogador que tanto falaram, que era um homem de área e poderia se o homem gol da Tuna, nada produziu, a não ser um monte de impedimentos, mostrando muita ansiedade e total falta de entrosamento com os outros companheiros.
Lecheva para o jogo de amanhã promete mudanças. Vai tirar Yuri e Kalindi e colocar Adriano Miranda e John César, que não conheço, mas espero que dê certo.
É o primeiro jogo dos três que a Tuna fará fora. Como postei acima, estou preocupado por ainda não ver uma equipe definida por Lecheva. Ainda penso que o pouco tempo de preparação atrapalhou muito a Tuna.
Mas o importante é que ele já viu que pelo menos por ora, Jessé não é o centro avante ideal, fazendo então teste com outro homem de área.
O ruim nisso tudo é que só são sete partidas, período muito curto, portanto mais para um torneio que propriamente um campeonato, e se a Tuna não conseguir pontuar fora  poderá partir para o desespero de tentar  a classificação nas partidas dentro de casa.
Vamos torcer e esperar. Mas, repito, estou com uma pulga atrás da orelha.

Adeus Feliciana; A luta continuará!

O assassinato de Feliciana Mota, esposa do sargento Antonio Hélio, ontem, no centro de Belém, escancara o quadro de violência generalizada em nosso estado, principalmente em Belém e em Ananindeua. Sargento Hélio e Feliciana, sempre foram linha de frente na luta pelo direito dos trabalhadores policiais, ele como presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, e ela com um importante trabalho na Associação dos Familiares da Polícia Militar.
Feliciana foi assassinada e Sargento Hélio encontra-se hospitalizado, mas felizmente já fora de perigo.
Sargento Hélio e Feliciana Mota
Feliciana e Hélio não estavam a trabalho, passavam de carro pelo comércio de nossa capital e vendo a cena em que os bandidos assaltavam e distribuíam tiros a esmo, se indignaram com a violência, interferiram e foram baleados, vindo Feliciana, infelizmente, a falecer. 
O quadro da criminalidade em nosso Estado, que as pesquisas apontam como o segundo mais violento do país, entristece e envergonha o paraense, hoje quase impossibilitado de sair de casa para o trabalho ou para qualquer tipo de lazer, dada a quantidade de bandidos que está à solta, e que não respeita o cidadão nem tampouco a polícia.
O governo do estado está inerte, paralisado, não consegue resolver o sério problema da segurança, como também o da educação, o da saúde, mesmo porque não dialoga com nenhuma categoria, principalmente se ela está em estado de greve.
O prefeito municipal, aquele dos vários S, é só discurso e sorriso. Ação até o presente não teve nenhuma.
E assim vai o governo tucano no Pará, em Belém e Ananindeua, todos governados pelos tucanos.
A falsa história de que os tucanos juntos no pará, em Belém e Ananindeua conseguiriam desenvolver um melhor trabalho em todos os setores, não passou de mais uma balela, típica do tucanato, que é um desastre em todos os lugares que governa, sendo o Pará e São Paulo os grandes exemplos.
Feliciana é a trigésima  vítima policial morta só em 2013, de acordo com dados do Sindicato da categoria no Pará.
Isso prova que no Estado e, principalmente em Belém e Ananindeua, ninguém consegue acabar com a bandidagem. Diariamente presenciamos cenas do "Velho Oeste" em nossa capital, onde os criminosos andam armados por todos os lugares, afrontam as pessoas, assaltam, fazem arrastão, humilham, deixando em polvorosa todos os belenenses..
O sargento Hélio é um militante histórico da categoria de policias militares. Atualmente, é presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, e na ocasião em que o crime que vitimou sua mulher aconteceu, Hélio perseguiu os bandidos e foi atingido com um tiro no pescoço.
Feliciana era membro e militante da Associação dos Familiares da Polícia Militar, engajada em causas sociais e direitos da corporação. 
Os criminosos estão presos. Só se torce para que não apareça um advogado bonzinho e consiga que eles sejam soltos . Que paguem pelo terror que causaram na cidade, pela morte cruel e covarde de Feliciana e pela tentativa de assassinato de Sargento Hélio, que disputou várias eleições por partidos de esquerda em Belém com o nome de "Cabo Hélio".
Estamos solidários à dor da família de Feliciana e Sargento Hélio e da corporação de policiais militares, que perderam uma de suas lideranças.
Adeus Feliciana. Pode ter certeza que a luta continuará!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Santinho", Antonio Armando está enrolado

João Salame, ex-prefeito de Marabá, foi cassado, mas a situação complicou mesmo foi para o tucano Antonio Armando, ex-prefeito de Marituba, depois da gravação que foi divulgada na última terça-feira,  em que o ex-prefeito conversava sobre a possibilidade de corromper magistrados para obter resultados favoráveis em processos de cassação.
A gravação foi enviada ao TRE-PA pelo advogado Inocêncio Coelho, que representa o prefeito cassado João Salame, e mostra Antônio Armando declarando em viva voz que já intermediou, por várias vezes, pagamento de propinas a membros do Tribunal, conseguindo, com sua "armação", evitar cassações de muitos políticos.
Até o momento o tucano Antonio Armando não se pronunciou, embora a boataria que corre na cidade é que ele n
Antonio Armando não é nada de "santinho"
ão falará com a Imprensa sobre o assunto, pois já sabe o tamanho do problema em que está metido.
O Ministério Público Federal requisitou à Polícia Federal que investigasse os fatos em inquérito, que corre em segredo de justiça. Também a Advocacia-Geral da União (AGU) comunicou que vai interpelar judicialmente o ex-prefeito Antônio Armando.
Salame garante que em nenhum momento aceitou as ofertas de Antonio Armando, para isso ele tem provas, e está disposto à disposição das autoridades para falar sobre o assunto, segundo seu advogado, o que pode enrolar ainda mais o "santinho" Antonio Armando.

Ganso fez falta aos São Paulo, ontem

Assistindo o São Paulo jogar ontem, contra o Atlético Nacional (COL),  pelas quartas de final da Copa Sul americana, no Estádio Anastasio Girardot, mais uma vez, observei o quanto o tricolor paulista sente quando o meia Paulo Henrique Ganso não joga.
O tricolor paulista conseguiu se segurar e empatar o jogo em 0 a 0, mas errou demasiado no jogo, principal nos passes e nos lançamentos que não aconteceram, mostrando que o meia Ganso faz muita falta quando não joga.
Foi uma das piores partidas do São Paulo nos últimos tempos, uma vez que depois da chegada de Muricy Ramalho, o tricolor, que vinha multo mal no Brasileirão, subiu de produção, passou a jogar melhor no meio de campo e no ataque, inclusive passando a fazer gols e apresentar um novo e importante homem de área, o atacante Aloísio. 
O goleiro Rogério Ceni, que já garantiu que se aposentará no final da temporada, foi a grane figura da partida, com excelentes defesas, que garantiram o empate para o tricolor.
O São Paulo com o empate de ontem, garantiu sua classificação e agora espera o vencedor de Libertad (PAR) e Itagui (COL), que se enfrentam hoje, na Colômbia.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sem Ranking, Tuna fica fora da Copa Verde

Lamentável a não participação da Tuna Luso Brasileira na Copa Verde, competição patrocinada pela CBF que terá a participação de 16 equipes, de 11 estados. O Pará terá três participantes na competição, que terá início no dia 19 de Janeiro e terminará no dia 16 de Fevereiro de 2014. 
Equipe tradicional do nosso futebol, com 110 anos de fundação, a Tuna bem que poderia participar de evento tão importante e que dará um  impulso nas equipes que conseguirem uma boa participação e ao campeão, uma vaga na Copa Sul americana de 2015.
As equipes do Pará que foram escolhidas, Paysandu, Remo e Paragominas, ganharam a vaga pelo critério de classificação no último Campeonato Paraense.
Mesmo com a Tuna fora,achei justa a escolha. O Paragominas, por tudo que fez no Campeonato, tinha que ganhar a vaga, embora o Águia de Marabá esteja melhor ranqueado, pois está na Série C do Brasileiro j[a há alguns anos
A Tuna, mesmo tendo dois títulos nacionais, ganhos nos anos de 1985 e 1992, vem perdendo posições e de cinco anos para cá, está caindo em ritmo mais acelerado, estando hoje atrás de quase todas as equipes do Pará: 219º lugar  no Ranking Oficial da CBF.
Sem querer ser saudosista, este escriba lembra que quando estivemos na presidência do clube, nos anos 2007 e 2008, a Tuna estava em 52º lugar, posição superior ao que o Águia de Marabá ocupa hoje, 54º.
Foi uma queda vertical a que a Tuna sofreu nos últimos cinco anos, o que muito entristece os verdadeiros cruzmaltinos, que assistem sem nada poder fazer (?) a derrocada da equipe em esportes em que sempre se destacou,  como a Náutica e o Futebol.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Revivendo e com saudades de Belchior


Nestes tempos de sofrimento e indecisões cruzmaltinas, fico a pensar onde anda Belchior. Será que ele partiu numa nave estonteante? Não creio. Talvez tenha cansado de cantar o belo e o seu povo, que sei que ele tanta ama, não entender o quanto seu canto tão belo é?
Confesso que não sei. Talvez Belchior esteja recolhido entre rios e árvores, entre amores e poesias.
Em 1979, quando gravou esta belíssima canção, que reputo como uma de suas mais perfeitas (ele tem tantas que não sei qual a sua obra "irmã ou prima!"), por conta de um início de abertura política, ele estava no auge do desenclausuamento (existe?) poético, produzindo canções, sempre com letras metafóricas, extravasando os limites da sua criatividade. E Belchior sempre foi um poeta bem danado, pois em sua grande produção poética e musical, tem pouquíssimos parceiros, dentre os quais Raimundo Fagner é um deles na bela "Mucuripe", gravada por Elis regina, Roberto Carlos, Fagner e pelo próprio Belchior.
Desse mesmo LP, as também belíssimas "Brasileiramente linda", "Medo de avião", "Comentário a respeito de John".
Belchior estava com toda a força poética que tinha guardado por muitos anos no bornal que havia trazido já há anos do Ceará,  até que uma alma privilegiada o encontrou e o levou à gravadora WEA .
Sua sonoridade meio rock rural, bem a la Bob Dylan, inclusive com o lirismo do poeta americano, tinha chegado havia três anos às emissoras de rádio e à televisão do Brasil, contagiando jovens e adultos pela proposta nova, tanto musical como poética e de alto nível intelectual. 
"Conheço o meu lugar" é rica poeticamente. A melodia encanta e ao mesmo tempo nos remete a uma alegria e melancolia, juntos.
Saudades de Belchior!

Agonia e êxtase ou "Em tempo de promessas"

"No meio do caminho tinha uma pedra", belamente escreveu Carlos Drummond de Andrade em um de seus mais famosos poemas. No meio do caminho do Paysandu, ao contrário do poema drummoniano, existem cinco pedras. E todas grandes, quase gigantes, que terão que ser vencidas no difícil caminho do time bicolor. 
Todos pensavam que a CBF, uma madrasta não muito boa para os daqui do Norte, fosse fincar pé e decidir por o estádio de Paragominas para ser o local do jogo do time bicolor com o Oeste de São Paulo. Felizmente -para os jogadores e torcedores -principalmente os que vão ver o espetáculo na boa- a partida vai ser realizada na Curuzu.
Será, como todas as últimas partidas do Paysandu, um jogo de vida ou morte. 
Nesta série última de cinco jogos, o ideal era o Paysandu não perder nenhum deles, vencer todos ou pelo menos ganhar quatro e empatar um. Difícil isso acontecer. Pelo retrospecto do time, com apenas nove vitórias em 33 jogos, é do pobre torcedor bicolor coçar a cabeça, pensar e pensar o quanto será difícil ter que viver esses momentos.
Poderão ser de agonia ou de êxtase para a fiel torcida bicolor.
Serão cinco partidas, 450 minutos que têm que ser favoráveis pelo menos 360. Se for menos, será perigoso. Muito perigoso.
Hoje, terça-feira, dia de Novena de Nossa senhora do Perpétuo Socorro, boa parte da velha estrada da Rodovia SNAP estava lotada.
Na frente da igreja, centenas de fiéis com camisas listradas. Uma branca, a outra azul.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pará continua a perder espaço no futebol

A velha máxima que diz "quem foi rei, sempre será majestade", não cabe, pelo menos no momento, para nosso combalido futebol.
Com cinco títulos nacionais,  o Pará ainda é o estado do Norte com maior destaque no futebol, mas  fazendo um comparativo com alguns estados do Nordeste, que sempre estiveram no mesmo patamar do nosso, tanto em títulos, como em torcida e equipes de qualidade, hoje estamos perdendo feio.
 O Paysandu, que é o representante do estado com maior destaque, já que é o único que disputa Série B, está ameaçado de queda, ou seja, na zona de rebaixamento e com a permanência por um fio. A equipe bicolor, que já ganhou dois Campeonatos Brasileiros da Série B e uma Copa dos Campeões, faz uma das piores campanhas de sua história, tendo até o presente disputado 33 partidas, vencido apenas nove, com 35 pontos, média de pouco mais de um ponto por partida. O time em 2013 nunca esteve bem, esteve sempre entre os últimos colocados. Passou a maior parte das 33 partidas na zona de rebaixamento.
Agora, restando apenas cinco partidas, três em casa e duas fora, o Paysandu precisa vencer as três dentro de casa e fora empatar pelo menos uma. Todos são unânimes em dizer que a equipe jamais conseguirá isso, pois está desacreditada por dirigentes, torcedores, jogadores e até pelo técnico, que falou à Imprensa que depois da última partida quase não retorna mais a Belém: "se perco ia ficar logo em São Paulo".
Mas se a crise do Paysandu é grande, a do Clube do Remo é bem pior. Sem disputar nenhum campeonato brasileiro, o Remo ano passado ainda conseguiu entrar na Série D na vaga do Cametá. A campanha foi um fiasco, teve um péssimo aproveitamento.
Este ano, o time azulino queria entrar de qualquer maneira na sofrível Série D. Primeiro tentou com o Paragominas, que era o dono da vaga, não tendo sucesso. Depois, ficou tentando com equipes de outros estados do Norte. Enviou dirigentes para outros estado no sentido de comprar de qualquer maneira uma vaga. Tudo gorou e dizem que o Remo ainda chegou a perder uma grande quantia em dinheiro por ter adiantado a algum clube.
A crise no futebol paraense atinge dos de maiores torcidas -Remo e Paysandu- aos de municípios do interior, que com a interiorização feita pela FPF, passaram a disputar o Paraense e ter direitos iguais. Por exemplo, o time que ganhou a vaga na Série D, o Paragominas, fez até uma campanha regular, mas por incompetência de dirigentes, perdeu seis pontos no "tapetão" e foi desclassificado. "Perdemos" até para dirigentes.
O Águia de Marabá, outra equipe interiorana, está na Série C, mas fez uma campanha das mais regulares. Mesmo mantendo-se na Série C , deixa claro que é uma equipe sem futuro, por falta de investimento, de não ter um estádio bom e principalmente por não ter tradição nem torcida.
O outro clube tradicional da capital, com 110 anos, a Tuna Luso Brasileira, campeã Brasileira duas vezes -1985 e 1992- amarga uma crise das piores, também. Há 25 anos que não ganha um título regional, e está no momento lutando para voltar à elite do futebol, pois caiu ano passado e para subir necessita classificar-se em primeiro ou segundo lugar numa acirrada disputa entre oito equipes.
Para quem já ganhou vários títulos nacionais, foi campeão de renda na Série C, quem era quase imbatível no Norte e sempre vencia as equipes do Nordeste que vinham a Belém, o futebol paraense hoje está cambaleante, com certeza vivendo uma de suas maiores crises.. 
Pará já foi bem mais forte no futebol 
Equipes que sempre foram rivais dos times paraenses como as do Ceará, hoje estão na Série B, como Ceará Sporting e o Icasa -este último com chances de subir para a Série A. O Fortaleza, outra grande equipe cearense, está na Série C e o estado ainda tem mais dois times disputando a Série D. Quer dizer, em futebol, estão bem à frente do Pará.
O Maranhão, que sempre foi inferior ao Pará em futebol, como também a Paraíba, hoje estão avançando, já que o Sampaio Correia foi campeão ano passado da Série C e este ano subiu para a D, enquanto a Parábia, através do Botafogo, foi campeã da Série D.
Na Bahia,  os dois principais times estão na Série A e seguros, não têm mais perigo de cair nem Bahia nem Vitória.
Em Pernambuco, o Santa Cruz subiu para a Série B, e embora o Náutico tenha caído da Série A para a B no próximo ano, o Sport está na Série B, mas como está no G-4, tranquilamente poderá estar na Série A no próximo ano.
O Pará tem que reconquistar sua hegemonia no esporte mais popular do Brasil. Remo, Paysandu e Tuna, as três maiores equipes do Estado do Pará e do Norte, têm que fazer um trabalho sério, a partir da base, para voltarem a ser destaque no Norte, no Nordeste e no Brasil, pois as três já estiveram na Série A, e se hoje amargam o sofrimento de uma delas não estar nem no Paraense, é por culpa de maus gestores, que sem comprometimento, deixam a coisa acontecer, desrespeitando principalmente aquele que é o maior patrimônio de qualquer clube: o torcedor.

Conversando com o GB César Mattar

Ontem, após o jogo da Tuna, fiquei um tempo na sede social do clube, onde conversei com alguns cruzmaltinos ilustres que estavam lá, prestigiando a música especial de Paulinho Mururé.
Conversei com  os Grandes Beneméritos Péricles Oliveira, Álvaro Vigário -que estão sempre aos domingos no Clube- e com o Dr. César Mattar, atual presidente da Assembléia Geral da Tuna Luso Brasileira.
Como já há alguns meses não conversava com D. César, aceitei o convite de sentar em sua mesa e conversamos um pouco sobre nossa Tuna e sobre a reunião do Condel, do próximo dia 6.
Dr. César é, com certeza, um dos melhores papos desta cidade. 
Dr. César, embora seja o presidente da Assembléia Geral da Tuna, é também Presidente Vitalício do Conselho Deliberativo, título que recebeu já há alguns anos pelos muitos serviços prestado à Tuna.
Como dirigente da Tuna, Dr. César Mattar conhece bem como funciona o clube, pois já passou por todos os setores. Só do Conselho Deliberativo, foi eleito pelo menos quatro vezes presidente. Foi o gestor que mair atuou como presidente do Clube, três vezes, com gestões históricas de muito trabalho e dedicação. Ele e seu inesquecível irmão, Edgar Mattar.
Foi na gestão do Dr. César Mattar que foram construídas as duas saunas, masculina e feminina.
Apaziguador, atua sempre como uma espécie de "bombeiro", pregando realmente a união entre os verdadeiros cruzmaltinos, no sentido da Tuna continuar sempre sendo o clube de nosso coração.
Torcedor histórico do time de futebol da Tuna, não esqueço uma certa feita em que estávamos conversando num sábado na sede do clube, enquanto a Tuna jogava uma partida decisiva pela Série C, valendo a classificação, contra o Moto Clube do Maranhão. Talvez problemas internos na Tuna na ocasião tenham feito com que o time tomasse uma goleada de 7 a 1, embora até os 40 minutos da fase complementar o jogo estivesse 3 a 1 para a equipe do Moto. Foi uma tarde de tristeza e decepção para todos nós que ouvíamos o jogo pelo radinho de pilha.
Ao final do jogo, baixei a cabeça entristecido e ao levantar presenciei uma das cenas mais tristes como torcedor da Tuna. Os olhos azuis do Dr. César Mattar estavam marejados de lágrima.
Lágrimas de um verdadeiros guerreiro pela Tuna Luso Brasileira.

Tuna decepciona na estréia com um empate

Uma estréia decepcionante a da Tuna Luso Brasileira na manhã de ontem, quando empatou com o Time Negra, no estádio Francisco Vasques, em 0 a 0. O time dirigido por Lecheva mostrou desentrosamento, um meio de campo limitado, sem nenhuma criatividade, e um ataque dos mais frágeis, sem um homem gol, problema que vem se arrastando todos os anos no time luso brasileiro.
A Tuna até que começou com vontade, querendo marcar  um gol que garantisse logo a tranquilidade da equipe. O Time Negra se defendia, embora mostrasse uma organização bem superior à Tuna no meio de campo, onde Fininho, Diego e Endy mostravam um melhor entrosamento, impedindo a evolução dos homens da meia cancha do time de Lecheva.
O ataque tunante também era uma tristeza. Kalindi não conseguia entrosar com o jovem Yuri, uma boa referência mas perdido, solitariamente na frente sem um lançador de bolas que pudesse alimentar sua força e juventude.
Na realidade os dois ataques ameaçaram muito pouco os  goleiros da Tuna, Paulo Wanzeler, e o do Time Negra, Diego Pitanga, que faziam apenas defesas simples, sem nenhum perigo.
Na segunda etapa Lecheva resolveu mexer no ataque tunante. Colocou em campo de uma só vez dois novos atacante: Adriano Miranda e Jessé,  este último jogador veterano que chegou com fama de goleador.
Adriano Miranda já é um velho conhecido. Já passou várias vezes pela Tuna, é esforçado mas um finalizador dos mais fracos. Lecheva não teve sucesso nas substituições.
Jessé foi uma total decepção. Embora logo ao entrar tenha finalizado uma bola para fora, a maior parte do tempo em que permaneceu em campo estava sempre em situação de impedimento. O cabelo  grande a la black power era mais o que chamava a atenção. O futebol é pequenininho, pequenininho, pelo menos ontem na estréia foi.
Confesso que já era mais ou menos esperado por parte dos cruzmaltinos, um mal resultado no início desta Primeira Fase. Com um time feito na marra, sem estrutura e  formado há apenas um mês da data da estréia, não poderia ser diferente.
A contratação de Lecheva pela diretoria, no sentido único de desviar o foco para o compromisso que deveria ter tido em formar um time pelo menos a partir de Agosto, e depois o desespero de uma desorganizada "peneirada" em cima da hora inexplicavelmente já era um sinal triste do que viria, pelo menos no início.
Uma estréia negativa, um jogo que cansou as vistas de tão fraco, e a incerteza de que tudo poderá melhorar nas próximas partidas, pois no total serão sete, portanto restam seis, a próxima em Marabá contra o Águia, que sabemos será um osso duro e roer.
Lscheva diz que vai mudar o time, mas colocar quem, se não tem bons jogadores?
Ontem, após a partida, conversei com o zagueiro San, que foi um dos melhores do jogo, juntamente com o lateral Gleissinho e o goleiro Paulo Wanzeler. Ele disse que a atuação de Jessé não foi a esperada porque o jogador estava fora de forma, sem ritmo. Acrescentei à ele: "sem ritmo todos estão, San, porque não se pode formar um time em menos de um mês e ainda querer aproveitar alguém de uma peneirada".
A Tuna está em quarto lugar,com apenas  um ponto, igualmente ao Águia e ao Gavião Kyikatejê. 
Lidera o campeonato o Independente de Tucuruí, do técnico Samuel Cândido, que venceu ontem o Parauapebas por 3 a 1.