terça-feira, 15 de abril de 2014

Mudança de "árbitros"

Polêmicas à parte de torcedores, jogadores e dirigentes vascaínos, os erros de arbitragens acontecidos nas partidas decisivas de domingos pelos vários campeonatos espalhados pelo Brasil, reforçam o que muitos cronistas vêm denunciando já há algum tempo: nossos árbitros têm excesso de poder, de muita autoridade numa partida e quando cometem erros, sejam eles quais forem, fica por isso mesmo: o beneficiado sorri e o prejudicado esperneia, chia, mas nada acontece.
As autoridades que regem a CBF e sua Comissão de Arbitragem não respeitam, a meu ver, as equipes de futebol. Parece que não entendem que um erro, só um errinho mesmo, pode acabar com meses ou até anos de trabalho de uma Comissão Técnica, de um grupo de atletas e de uma diretoria.
Quando acontece um erro numa partida, como o de domingo no jogo entre Vasco e Flamengo, que ao final da partida tirou o título do Vasco, os homens da CBF não se incomodam com a repercussão negativa para a equipe, para os atletas e, principalmente, para a diretoria do clube, que fica recebendo as piores críticas de associados, torcedores, etc. A situação fica quase insustentável para os prejudicados.
Sempre insisti que é necessário uma modificação no código ou sistema de arbitragem de futebol, se é que existe isso. Em vez de somente um árbitro, seria necessário pelo menos três e mais os dois auxiliares, que são os antigos "bandeirinhas".
É necessário, também, dentro de uma possível mudança no sistema de arbitragem, que seja tirado um pouco do poder dos árbitros, que hoje são absoluto. Assim, a meu ver, num caso de erro crasso, tipo quando o gol é anulado errado, marcado quando o jogador está em impedimento, uma expulsão irregular, etc., é necessário uma correção justa, depois de uma consulta com os outros árbitros, e até mesmo após a partida ou, em último caso, a anulação do jogo.
Mas isso são sonhos. Mesmo porque, com o excesso de autoridade que dão aos árbitros, eles podem expulsar o atleta da partida, se não me engano até 24 horas após o final, o que acho escandaloso. Mas se o atleta receber um cartão vermelho injustamente ou se for marcado um pênalti erradamente, podem ter certeza que jamais a situação será mudada. Quem manda mesmo é o juiz.

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