quinta-feira, 18 de outubro de 2018

CONTRA O ISABELENSE, TUNA TEM QUE PENSAR SÓ EM VITÓRIA

Essa bandeira tem que tremular sempre forte
Com seis pontos, a Tuna Luso Brasileira é a líder isolada do Grupo A4 da Segunda Divisão do Campeonato Paraense. A torcida, que compareceu em grande número no sábado no Manguierão, na vitória sobre o Gavião Kiykatejê, esta empolgada, mas é bom ligar  sinal de alerta, pois ninguém está anda classificado para a segunda fase.
Explico: a Tuna mesmo tendo seis pontos e sendo a líder isolada, tem no seu encalço duas equipes. o Isabelense e o Gavião, ambas com três pontos. Daí, é extremamente necessário vencer a próxima partida, que será contra o Isabelense, neste domingo às 15,30 (e não 16 horas como está na propaganda e nas chamadas) ou, na pior das hipóteses, empatar e totalizar sete pontos.
Se acontecer uma derrota frente o Isabelense (o que ninguém espera) a Tuna vai ter que torcer para a organizada equipe do Gabião não vença o Atlético Paraense, que até o presente é o time mais fraco do Grupo A4, e se vencer que seja por um escore mínimo.
Assim, o melhor e mais interessante resultado para efeito de garantir a classificação para a segunda fase é uma vitória. Empate serve, mas devemos sempre pensar em vencer.
Sobre o ogo de domingo, que não comentei, devo dizer que não gostei da equipe no primeiro tempo. Se enrolou muito cm ma time inferior tecnicamente. Levou pouco perigo de gol e chegou a sofrer alguma pressão.
Porém, devo ressaltar que a equipe voltou na segunda etapa totalmente diferente. Procurando atacar pelos flancos esquerdo e direito e pelo miolo de área. Flamel foi um jogador excepcional. Jogou muito que cansou, sendo substituído. lembrou aquele Flamel de velhos tempos. Aliás, é um dos jogadores que temos que trabalhar para que ele fique na equipe, pois é talentoso, tem comando e gosta da Tuna, que foi o time que o lançou no futebol.
Então galera cruzmaltina, vamos marcar presença e cada qual levar sua bandeira para comemorar mais uma vitória e a classificação para a segunda fase. E não esquecer que o horário é 15,30. Eu mesmo, que entrei na onda das 16 horas, perdi 15 minutos de jogo. Agora não tem mais essa: !5 horas já vou estar lá. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

UMA VITÓRIA SIMPLES. E BASTA!

Uma vitória. Pode ser simples, um a zero mas se for por um escore maior, melhor ainda. O importante para a Águia do Souza é mostrar personalidade dentro de campo, impor respeito, por ser uma equipe conceituada, centenária e também por estar jogando em casa.
Não conheço o time do Gavião, mas sei que sempre forma uma equipe competitiva. Índios, muito poucos. Os homens brancos já tomaram posse e a equipe com certeza deve ter poucos atletas que fazem jus ao nome do clube.
Pelo que tenho acompanhado (muito pouco, porque o departamento de comunicação da Tuna continua sem funcionar), a equipe cruzmaltina vai entrar com a mesma formação que venceu o primeiro jogo em Marabá. Junior Amorim ainda continua na sua luta para conseguir que o ataque funcione. Amanhã é uma grande chance, porque ele há algumas semanas me falo que o campo do Souza não ajudava seu time. Tudo bem. No Mangueirão queremos ver um time jogando melhor e se possivel fazendo os sonhados gols.
O jogo está marcado para as 16 horas. Estaremos presentes e esperamos que a torcida cruzmaltina prestigie in loco essa partida, que torcemos, seja de vitória tranquila para nós.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

TUNA JOGA SEXTA NO MANGUEIRÃO. VAMOS LÁ!

A vitória da Tuna frente ao Atletico Paraense no último sábado por um escore mínimo de 1 a 0 tem um significado muito importante na corrida pela classificação da Águia do Souza. A partida foi fora de casa e sobre uma equipe, o Atlético Paraense, que segundo comentários da Imprensa esportiva, está bem preparada para esse torneio. Então, temos que valorizar bem essa vitória.
Alguns torcedores que se fizeram presentes garantiram que a Tuna jogou em, que deixou de marcar uns dois gols. mas gol perdida, vale lembrar, não vale.
Algumas críticas sobre mais uma Vez o ataque não funcionar. Normal. A secura de gols está acontecendo em todas as equipes.
Temos que ter esperanças de que os gols vão sair. Se o ataque não fizer, mas o pessoal da defesa se fazer presente, de cabeça ou de falta, não tem problema. Gol de qualquer maneira e até feito pelo goleiro, vale,
Na realidade, o técnico Junior Amorim já deve ter percebido essa secura de gols no ataque cruzmaltino. Agora é trabalhar. A equipe, nesta segunda partida, já na próxima sexta feira (12) agora em Belém e possivelmente no Mangueirão, vai jogar perante a torcida. O adversário, a boa equipe do Gavião, venceu também a primeira partida e é uma das candidatas à classificação para a próxima fase. 
A Tuna não pode dar mole. Tem que entrar firme, mostrar que quer subir. A torcida promete se fazer presente em peso, aproveitando o feriado da Padroeira do Brasil.
Vamos torcer e aproveitar para comprar o CD com a nova gravação do Hino da Tuna, um excelente trabalho com as vozes de vários cantores e cantoras da terra, coordenado pelo nosso amigo cruzmaltino Paulinho Mururé, um dos maiores artistas dessa nossa Belém.
Vamos ao estádio, vamos prestigiar a nossa Águia, torcer com amor. Vou levar meu bandeirão e esperar uma grande vitória.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

TUNA TEM QUE ESTREAR VENCENDO. NÓS MERECEMOS!

A Tuna uso Brasileira estreia neste sábado, dia 6 pela Segunda Divsão do Campeonato Paraense.  Mesmo sendo o clube mais antigo do estado e considerada a terceira força de nosso futebol, a Tuna continua desprestigiada pela Imprensa. Os jornais não noticiam como está o time para a estreia, não fazem entrevistas com os jogadores e não ouvem a opinião do técnico cruzmaltino, Júnior Amorim, sobre a real situação da equipe.
Não se sabe porque essa discriminação visível da Imprensa com a Tuna. A diretoria deveria já ter feito um trabalho para divulgar melhor o que acontece com o clube Tuna uso Brasileira e, principalmente, com a equipe de futebol, repito, prestes a estrear um torneio que decidirá seu futuro no futebol paraense.
Por esse motivo, infelizmente, a nação cruzmaltina, que não é das maiores, mas é a mais ferrenha e verdadeiramente a mais fiel, porque o time está nessa pindaíba já há cinco anos e os torcedores continuam fiéis e sempre prestiigiando os eventos futebolísticos, até o presente não sabe qual o time base de Junior Amorim, aliás, conhece-se poucos jogadores do elenco luso.
Assim, estamos aqui com um olho no peixe e outro no gato, esperançosos de que esse time que não conhecemos estreie bem e ganhe a primeira partida do torneio da Segundinha. Sabe-se que o adversário está bem preparado, como sempre estão as equipes do interior. Mas nossa fé de que a Águia supere logo esse primeiro jogo e venha jogar em casa, no Mangueirão e consiga a sonhada classificação. Afinal, nós já merecemos ela ha muito tempo. 
Pois galera cruzmaltina, os que forem ao Rosenão, por favor entrem no estádio com o pé direito, e vamos trazer essa primeiera vitória. 
São só trés tiros, e não podemos perder um sequer. Tem que ser três vitórias. E mesmo que não conheçamos o time que vai estrear, que façam um bom jogo e, repito, vençam. Nós merecemos!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

MPB PERDE TITO MADI E ÂNGELA MARIA

Ângela Maria com Cauby Peixoto cantando "Brigas"

O Brasil perdeu dois grandes ícones da Musica Brasileira na semana passada. Tito Madi e Ângela Maria, morreram com a mesma idade, 89 anos. Tito compôs até o final da vida, inclusive a cantora Nana Caymmi prepara um disco novo com canções inéditas do cantor e compositor paulista.
Tito Madi começo no final dos anos 40, mas teve seu auge nos anos 50 e 60, embora tenha lançado discos de músicas inéditas nos anos 70, 80 e até já neste século. Foi m dos precursores da Bossa Nova, mas sua especialidade era mesmo o Samba Canção, com letras românticas e cheias de amor. 
Tito Madi, cujo nome verdadeiro era Chauki Madi, teve uma de suas mais famosas canções, "Chove lá fora", interpretada por nomes como gravadas por nomes como Wilson  Simonal, Caetano Veloso, João Gilberto, Maria Betânia e o grupo vocal internacional "The Platters", que chegou a convidar Tito para uma turnê com eles nos EUA. Tito foi amigo pessoal de João Gilberto, com quem fez a passagem do Samba Canção para a Bossa Nova.
Ângela Maria, cujo nome verdadeiro era Abelim Maria, era carioca do interior de Macaé, e despontou para a musica no inicio dos anos 50. Foi uma das cantoras de maior sucesso da Rádio Nacional, juntamente com Emilinha Borba, Marlene, as irmãs linda e Dircinha Batista, Adelaide Chiozo, Nora Ney e outras. 
Em sua rica trajetória musical e de muitos sucessos Ângela chegou a ser uma das preferidas do cast da Rádio nacional, sendo escolhida Rainha do Rádio em 1954, um ano depois de sua amiga Emilinha Borba ganhar o título.
Com um estilo muito pessoal de interpretar, e com uma voz além de afinadíssima, inconfundível, Ângela Maria influenciou toda uma geração de artistas brasileiros. De Vanderléa a Elis Regina, passando por Ângela Rorô, Fafá de Belém e Simone. 
Conhecida na intimidade como Sapoti, Ângela Maria nunca parou de cantar. Sempre elegantemente vestida, embora já uma senhora de idade, gostava  de mostrar que estava bem e sempre cantando. Há poucos anos,  exatamente em 2015, fez um Show nacional com seu maior amigo, Cauby Peixoto, tendo gravado com ele vários discos e, a partir do show, um disco com 13 canções.
Dentre as canções mais famosas estão "Babalu", "Cinderela", "Alma gêmea", Mãezinha querida", Tango pra Teresa" "Ai Mouraria" e muitas outras.
Ângela Maria era querida por todas as cantoras da chamada MPB de raiz, como Gal Costa, Maria Betânia, Simone e muitas outras. Sua grande amizade foi com Cauby Peixoto, morto em 2016 e com quem foi enterrada no mesmo mausoléu.
Tito Madi e Ângela Maria deixam uma lacuna das maiores na história de nossa música e do próprio Rádio brasileiro onde brilharam ao lado de grandes nomes que já se foram como Nelson Gonçalves, Linda e Dircinha Batista, Marlene, Dalva de Oliveira, Nelson Cavaquinho, Cartola e muitos outros. 

TUNA E REMO: UM FRACO "CAÇA NIQUEIS"

O jogo entre Tuna e Remo, no sábado, cujo placar de 1 a 1 mostrou que não passou de um "caça níqueis" com interesse maior para o Clube do Remo -que está numa pindaíba danada, pois parado não consegue faturar-, a meu ver não serviu de nada para a Tuna.
Depois do jogo amistoso contra o Vila Rica, em que a Tuna jogou mal, mostrou desentrosamento e ao final da partida quase toma um gol, acho que o técnico Junior Amorim deveria ficar treinando em casa mesmo, tentando procurar entrosar melhor o time. Aliás, após a partida contra o Vila, conversei com ele e Amorim disse que "esperasse o time estrear no Campeonato, depois poderíamos cobrar se o time não fosse bem".
Acho que essa certeza de que a Tuna vai estrear bem na Segundinha e conseguir a sonhada classificação, seria mais um motivo para não participar desse jogo do sábado.
De qualquer maneira, ele como técnico deve ter tirado algum aproveitamento, mas a meu ver o time que o Remo apresentou, mais fraco com o Pinheirense e o Vila Rica, não serve de base para nada, e a Tuna não vencer mostrou que o nosso time ainda não está bem ainda. 
Mas não vou criticar. Como torcedor apaixonado que sou (e todo cruzmaltino é apaixonado pela Tuna, viu?), vou torcer para que ele consiga formatar uma equipe que possa, bem concatenada, estrear e fazer bonito, com uma bela vitória sobre o Paraense.
Ah, ia esquecendo. Não sei por que o presidente João Rodrigues dá tanta trela para o presidente remista. Não sou a favor de nada com Remo e Paysandu, que mostram que não consideram a Tuna de maneira nenhuma. Se o Remo tivesse um pouquinho sequer de consideração, se quisesse que a Tuna voltasse a disputar o Paraense da Primeira Divisão, já que o time azulino está em estado de letargia até o final do ano, emprestaria a maioria de seus jogadores para a Águia entrar bem armada nessa disputa que começa nessa semana. Afinal, seria um agradecimento por tudo que a Tuna fez, cedendo seu campo para os treinamentos da equipe durante a Série C (confesso que não sei se houve ônus ou não).
Mas deixa pra lá. Diretoria de Tuna e Remo devem ter motivos para tanta aproximação. 
Eu tô fora disso. Tenho minha posição e minha opinião, mesmo porque, na Tuna de agora tudo é possível, pois muitos acham normal  pessoas com camisas dessas duas coisas em nossa sede social, mas como não gosto, não aceito, não falo nada, mas reputo como uma tremenda falta de respeito.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

TUNA TEM QUE ESTREAR VENCENDO

Um dos motivos de minha preocupação, além do péssimo resultado e atuação irrisória da equipe cruzmaltina frente ao esforçado time do Vila Rica, foi que ao comentar com o diretor Vinicius sobre o resultado e a qualidade técnica do time, recebi como resposta: "calma, Marcos. Ainda falta muito tempo".
Égua. 20 dias é muito tempo para uma equipe que vem se preparando já há dois meses e até o presente não mostrou muita coisa?
Ou eu estou desesperado porque meu time está fora do Parazão há cinco anos, ou o diretor está tranquilo demais porque deve estar escondendo algum trunfo no bolso do colete.
O técnico Junior Amorim, também em conversa com este escriba, disse que "podem cobrar dele na estreia contra a Desportiva paraense em Parauapebas.
Eu não pretendo cobrar nada de você nem da diretoria Amorim. Ao contrário, eu quero é parabenizar pela primeira vitória e pela classificação. Essa história de cobrar, só se cobra quando o time atua mal ou perde. 
Nós cruzmaltinos queremos é vencer todas as três partidas e conseguir a classificação para esse torneio chato e malfeito que é a Segundinha,  que pelo visto, no próximo ano vai ser disputado por 20 clubes, pois não existe critério apara os clubes participarem, ou seja, não existe acesso tipo quarta e terceira divisão. Se qualquer Mané formar um clube lá na Cremação, no Marco ou qualquer outro bairro ou município de Belém, disputa a Segundinha e poderá entrar no Parazão. Quanta sacanagem com os clubes de história de nossa Capital e de nosso futebol!

TUNA EMPATA SEM GOLS NOVAMENTE: ALERTA LIGADO!

Estive ontem no jogo treino da Tuna Luso Brasileira com o Vila Rica. Que joguinho chato. Daqueles que não dá nem pra você prestar atenção a todos os lances, porque não teve nada de interessante, da pior qualidade.
O placar foi pior ainda: 0 a 0. O segundo consecutivo, pois na semana passada a Tuna empatou também com o Sport Belém, do técnico Zé Carlos.
Depois da fraca partida, conversando com alguns amigos cruzmaltinos, participamos uns aos outros da nossa preocupação com a equipe. Afinal faltam tipo 20 dias para a Águia estrear na competição que poderá lhe dar direito à voltar ao seleto grupo de times da Primeira Divisão do Parazão e pelo visto o time não está definido, não está concatenado. Pelo menos foi isso que todos viram em campo.
Na sede social, depois, com alguns amigos, dentre os quais o velho camarada Gerardo Monteiro e seu filho Neto, discutimos o que poderia ser feito, se falávamos com algum diretor, enfim, alguma explicação para o problema do time da Tuna.
No meio da conversa apareceu p técnico Junior Amorim. O interpelamos e perguntei o que estava acontecendo e demonstrei minha preocupação com a equipe, que havia jogado duas partidas seguidas, com times considerados inferiores, pelo menos na qualidade técnica e no investimento, e não conseguimos vencer e nem sequer fazer um golzinho só.
Amorim humildemente ouviu nossas ponderações e falou: "sou totalmente contra esses amistosos. Principalmente nesse campo que não oferece condições para ninguém jogar bem, ou seja, quem joga bem passa a jogar mal e quem joga mal passa a jogar regular". (???).
A meu ver, a desculpa do técnico não parece proceder. Pelo menos no que concerne ele ser contra os jogos-treinos e aceitar fazê-los. Tem que decidir quem comanda o time, quem decide o que fazer, porque na hora do pega pra capar, as cobranças vão ser primeiro pra ele.
Por que ele não deu a palavra final para a diretoria de futebol que o campo não oferecia condições para jogos, mesmo que fossem amistoso? 
Por que ele aceitar colocar sua equipe em campo e se sujeitar até a perder um jogador pela má qualidade do campo e, por outro lado, ter um resultado adverso, como quase acontece do Vila Rica ganhar a partida?
Talvez Junior Amorim esteja apostando na estreia da equipe em um campo melhor em Parauapebas e na segunda partida, que segundo o diretor adjunto Vinícius falou a esse escriba que seria no Mangueirão.
Mas mesmo assim não justifica. O técnico é ele, e se o diretor de futebol ou o do Clube querem fazer amistosos, que façam seguindo as orientações do técnico. Se ele (Júnior Amorim) não contrariar a diretoria, que agente as consequências.
O que se viu foi um time totalmente desarticulado dentro de campo, com o meio de campo perdido e o ataque pior ainda. Jogadores do nível de Flamel e Jaime sem render e fazendo jogadas na base da vontade. Quer dizer, o campo pode ter uma influencia, mas tem outras coisas que precisam ser revistas e corrigidas.
E a minha preocupação, como creio que a da maioria dos torcedores que estavam no Souza, é com o pouco tempo que falta para a estreia da Tuna. Será dia 06 de Outubro, em Parauapebas. Esse campeonato da Segundinha, que na verdade é um torneio de três tiros. Perdendo a primeira, a responsabilidade aumenta e terá que vencer as duas últimas.
O alerta foi dado. É importante que Júnior Amorim não mais aceite fazer esse tipo de amistoso no Souza, pois a meu ver se aceitar a responsabilidade será dele. Não adianta chorar o leite derramado depois. O que tiver que ser feito, tem que ser agora. Antes do início de tudo. São cinco edições do Parazão que não participamos. Ninguém aguenta mais. A Tuna tem história, tem nome. Tem que entrar pra vencer. Pra fazer média não dá mais. Chega de sofrer!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

FALTAM NOTÍCIAS DA TUNA NA IMPRENSA

Não sou muito de avaliar uma equipe pela sua performance em treinos. Já aconteceu com a Tuna de vencer 10 ou 11 partidas amistosas antes do começo dessa mesma Segundinha, e na hora H, quando se precisava ganhar, foi uma tristeza. Só derrotas, decepção total.
Mas inegavelmente, quem passa um ano sem er sua equipe jogar sequer amistoso, dá uma cuíra danada para ver qualquer treino, nem que seja com uma equipe simples, sem muitos atrativos.
Já vi esse ano dois jogos treinos da Tuna. Para ser sincero, achei o time modesto, mas como era ainda a fase inicial, em formação, avaliei que daria para formar uma boa equipe, até com chances de ganhar a Segundinha e voltar ao seleto grupo dos grandes do futebol paraense.
Queria ter ido ontem contra o Pinheirense. Não fui, mas acho que não perdi muito, porque soube antecipadamente, que o Pinheirense era uma equipe das mais modestas,. Mas como o resultado foi 0 a 0, me pergunto: será que o Pinheirense evoluiu muito ou já não está na hora de ver se estamos indo pelo caminho certo ou não?
Como não estive presente, não sei se jogaram todos os novos contratados, como Flamel, que reputo um grande jogador, e outros mais. Na realidade, sobre esse assunto "time atual e contratações da Tuna", abro um parêntese. Acho que está faltando uma melhor comunicação por parte dos homens do Futebol da lusa, pois não se sabe nada em termos de notícias do time, só algumas poucas notas e talvez fofocas, principalmente sobre o Eduardo Ramos.
Penso que a essa altura, quando falta menos de um mês para a estreia da equipe, já era pra se ter um time mais ou menos definido, como também era para todos nós torcedores sabermos a quantidade e qualidade dos jogadores do elenco. 
Mas paro e penso: Talvez o técnico Junior Amorim ainda esteja avaliando jogadores e até solicitando nomes para reforçar o elenco. Mas mesmo assim alerto que não se pode deixar tudo para última hora. 
Nesse momento, um treino com uma equipe que vai participar do evento, falo da Segundinha, pode ser que não seja muito interessante, pois um resultado ruim, pode influenciar numa possível desmotivação da equipe ou ate mesmo dos torcedores.
Acho que o que tem que ser feito, a meu ver, urgentemente, é uma melhor e maior comunicação com a imprensa (Televisão, Rádios e Jornais),  para que através de notícias se conheça melhor o elenco, contratações e até as condições físicas e técnicas da equipe em termos de preparativos. Nós que torcemos e sofremos pela Tuna temos que tomar conhecimento das coisas, para podermos, quando interrogados por alguém, saber o que dizer.. 
Para finalizar, mais um alerta: a Segundinha parece fácil. Mas é bem difícil pois, como já falei neste espaço, não é um campeonato. É um torneio curto e até desumano, pois muitas vezes se faz uma grande campanha, e ao final ao sofrer uma simples derrota, a equipe não se classifica. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

EDUARDO RAMOS E VIOLA

A historia de que Eduardo Ramos viria para a Tuna está rolando há mais de uma semana na imprensa esportiva. Gente já me parou na rua e garantiu que ele estava para chegar e o contrato já estava assinado. Mas, ao que parece, até o presente não vingou. E acredito que não vingará.
Conheço a história de Eduardo Ramos no futebol paraense e a meu ver, pelo talento que tem,  seria uma grande aquisição para a nossa lusa. Mas para o sucesso da empreitada temos que ver várias questões, dentre elas uma muito importante: quem vai pagar os salários de Ramos? Com certeza, os salários serão muito altos e bem fora dos padrões da Tuna. E, penso, que a Águia não tem um orçamento que lhe permita pagar salários muito altos, além do mais, bem diferentes do dos atletas que estão hoje envergando a camisa cruzmaltina.
Quem acompanha a história da Tuna luso Brasileira deve lembrar quando um gaiato, querendo aparecer, soltou na imprensa que a Tuna iria trazer para seu elenco o jogador Viola. Na época, Viola já era bem veterano mas mas não deixava de ser um nome que poderia levar muitos torcedores para o estádio. 
Quando li a noticia com uma fotomontagem de Viola com a camisa da Tuna na primeira página de uma tabloide esportivo, ri e depois fiquei chateado, pois com certeza não daria certo, já que essas coisas têm que ser bem planejadas e por quem conhece, quem é da área. Final da história: tudo balela. Viola ao que parece não havia nem sequer sido sondado.
Com relação a Eduardo Ramos não posso falar se é "chute" ou se alguém está novamente querendo aparecer.
Para não falar muito e depois ter que me desculpar, acho melhor esperar e a la São Tomé, ver para crer.
Mas podem anotar e, se quiserem, passar adiante: não acredito, principalmente quando a noticia "valendo" partiu  de um conhecido repórter remista, que quando fala sobre a Tuna é desconfiável.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

TUNA NO ANO DA CLASSIFICAÇÃO

Está chegando a hora. Depoi de um ano e espera, de um longo sofrimento, a Tuna so Brasileira voltará a disputar uma partida oficial pela Segunda Divisão do Campeonato Paraense de Futebol.
Tenho certeza que alguns elementos até dirão: "quem viu a Tuna, hoje na Segunda Divisão!".
Sinceramente, sabe o que eu acho? Honroso. Nem um problema. Todas as pessoas, todas as empresas, todas as entidades e todas s equipes de futebol têm seus momentos de glória e de tristeza. 
Claro que sentimos aquele aperto o coração, de alegria por ver de volta nosso querido time, e de tristeza, principalmente por causa da incerteza do sucesso no pequeno campeonato -que a meu ver é mais um torneio. 
Mas todos os anos entramos com fé, com vontade, com o espírito preparado para vencer, apesar de sabermos que a luta é árdua. Afinal, são 12 equipes e todas querem subir à Primeira Divisão.
Mas sinceramente, esse ano eu estou com mais fé que nos anos anteriores. Algo me diz que este ano será o da classificação. Todos sabem que nunca gostei quando chegam aventureiros na Tuna para "trabalhar", principalmente no futebol. E nos últimos anos era sempre um grupinho que chegava e queria dar ordens, botar o filho ou o parente pra jogar, enfim, era muita gente querendo aparecer, muito cacique e pouco índio.
Só vi uma partida do time dirigido pelo Júnior Amorim, Achei só mais ou menos, mas depois disso já chegaram reforços, como Flamel, que surgiu na minha época de diretor, e Jaime, que reputo como um jogador muito esforçado e que espero dê o sangue pela Tuna.
Na partida que assisti gostei dos amapaenses. São jogadores novos, mas experientes, e pelo que notei com muita vontade de vencer no nosso futebol. Que mostrem talento e empolgação, e lembrem-se sempre que a Tuna é a única equipe do Pará que dá chances aos atletas regionais e amapaenses. Inclusive, do Amapá foi que veio o nosso cracaço Campeão Brasileiro Germano Tiago, o Tiaguinho.
Vamos ficar na expectativa de novas contrações e da estreia, que foi adiada, mas até lá ainda teremos muitas novidades.
Cheguei a ensaiar a possibilidade de organizar uma feijoada para ajudar o futebol. O presidente João Rodrigues me deu carta branca, mas por falta de uma conversa antecipada com o diretor de futebol Éder Pisco, não deu certo. mas espero, caso a Tuna se classifique como estamos todos torcendo, consigamos combinar e fazer a promoção dessa feijoada, que é para angariar uma quantia que dê para pagar um ou dois atletas para o Campeonato de 2019. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Tuna tem que voltar aos velhos tempos

Medalhas do Primeiro Turno do Estadual de 2007 e de Campeã da
 Copa Centenário da Federação Paraense de Futebol, últimos títulos da Tuna.

Depois de um pequeno período afastado, estamos voltando com nosso Blog, sempre com matérias de assuntos variados, mas principalmente esportes e cultura, dando maior destaque ao futebol, e à Tuna, nosso grande amor.
Neste ano de 2018 completa 10 anos em que estivemos à frente da diretoria da Tuna Luos Brasileira. Com o amigo já falecido João Rito fizemos uma gestão de dois anos de muito empenho em todos os setores, do Social aos esportes, dando um destaque especial à Náutica, onde formamos uma equipe que foi vice campeã em 2008 e no ano seguinte, 2009, campeã paraense; e ao Futebol, onde fomos campeões do Primeiro Turno de 2007, vice campeão do ano e em 2008 fomos campeões da Copa Centenário de Federação Paraense de Futebol.
Claro que o significado disso tem uma importância pra nós cruzmaltinos. Simplesmente porque esses foram os últimos títulos que a Tuna ganhou fazendo parte da Primeira Divisão do Futebol Paraense. De  lá pra cá só tivemos tristeza nos nossos esportes, No Futebol e também na Náutica, onde a torcida cruzmaltina é mais forte, foi só tristeza.  A Garagem Náutica está sem formar atletas e sem disputar já hás três anos. Nunca passamos por uma situação semelhante na nossa história de 40 vezes campeã do Estado e o único clube do Brasil a ter um Deca campeonato.
No Futebol disputamos o Paraense em 2014, ou seja,estamos há quatro anos sem disputar a Primeira Divisão, o que é um misto de vergonha e tristeza para nós torcedores.
Agora em 2018, a Tuna sob o comando do ex-jogador Junior Amorim, que já classificou o Pinheirense, se prepara para disputar mais uma vez a Segunda Divisão. Não era isso que queríamos, mas de qualquer maneira é uma disputa e estaremos todos nós cruzmaltinos, poucos mas aguerridos torcedores vibrando pela nossa equipe.
Estamos sonhando com a possibilidade de classificação. Na realidade, estamos necessitando, uma coisa quase orgânica.  de classificar e disputar o Parazão. Nosso sofrimento não tem tamanho. É muito grande. A gozação dos dois conosco é imensa. Por isso precisamos vencer, subir  e fazer bonito, lindo, no Parazão.
Pelo que tenho acompanhado, já foram contratados alguns jogadores. Penso que ainda é pouco. Vale lembrar que só sobem duas equipes e os concorrentes estão se preparando também. Acho que o diretor de futebol Eder Pisco tem que ver quem vai ser contratado. Não pode entrar mais na mesmice dos diretores dos anos anteriores. Tem que saber quem vai contratar, conhecer., ver em ação. Ter cuidado com empresários oportunistas e que só querem mostrar seu jogadores e nunca ajudar o clube.
A torcida está ansiosa. Quer ver o time em ação. Não adianta também amistoso com time furreca. Tem que treinar com adversários difíceis. De que adianta vencer times que se formam na hora e depois, na hora H, perder para os adversários que se prepararam para disputar o Torneio?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

NOSSO ADEUS AO MÁRIO MANGAS

Mário Mangas, com Ismar Araújo, Del da MUC e este escriba em jogo em Castanhal
A nação cruzmaltina, parentes e amigos foram surpreendidos com a notícia do falecimento, no dia 18 de Janeiro, de nosso companheiro e amigo Mário Luiz Mangas.
A surpresa foi maior porque Mário não estava doente, disputou em Dezembro passado uma eleição à presidência da Tuna, quando mostrou muita euforia e vontade de vencer, não mostrando qualquer tipo de preocupação com saúde. Inclusive semana passada falamos pelo zap sobre a saúde de sua mãe, que estava no CTI, quando estimei melhoras à ela.
O fato é que de repente perdemos o Mário. Estamos tristes, muito abalados pela significante perda do amigo,  do colaborador e apaixonado cruzmaltino.
No curto espaço, tipo 11 anos, em que voltou a frequentar a Tuna com sua família, Mário Mangas só fez amigos. Conciliador, apoiador nos esportes amadores e no futebol,  Mário Mangas fez seu nome rápido e passou a ser um dos importantes membros da Confraria da Tuna, grupo de amigos que se reúne aos sábados e que participa de todos os movimentos em prol do engrandecimento da Tuna.
Foi assim que há alguns anos, após disputar uma eleição com o também falecido companheiro GB João Rito, Mário acenou para que ajudássemos a Tuna em qualquer esporte amador. Em reunião na própria Confraria, optamos por apoiar a Garagem Náutica. O presidente eleito nos procurou e pediu que fôssemos além da ajuda, ou seja, a gente assumisse a Diretoria Náutica, que seria uma maneira de mostrar nosso maior apoio a Clube. Juntamos todos novamente e decidimos que um de nós seria o Diretor Náutico. Conclamei que fosse ele ou o Gerardo o Diretor. Gerardo disse que não poderia porque viajava muito, mas poderia ficar como Diretor Adjunto. Mário disse que não ficava como diretor porque não ia ter tempo e  que teria que ser eu, porque já tinha sido presidente e sabia como funcionava a garagem, etc. Aleguei que era conversa, mas em nome deles e de todos os membros da Confraria, que prometeram ajudar (e ajudaram), aceitei. Assumimos os três a Diretoria Náutica e, modéstia à parte, fizemos um trabalho valoroso e que só engrandeceu a gestão e estreitou mais nossa amizade.
Aos sábados era compromisso fechado ele, com sua esposa Andrea e vez por outra o filho Joaquim, irem à Confraria. Muitas vezes chegavam cansados, porque tinham sempre às sextas, compromisso com a Loja Maçônica. Mas estava sempre lá.
Mário Mangas, de todos os cruzmaltinos que eu conheço, convivi e convivo, foi sem dúvida um dos maiores baluartes. Sem ser diretor e nem mesmo conselheiro, já que o Conselho nunca se preocupou em colocá-lo como um dos seu membros, apesar de tantas vagas que existiram  e ainda existem e são preenchidas por não cruzmaltinos. É um fato lamentável, porque ele sempre participou ativamente de tudo na Tuna. Colaborou com setores que vão da Garagem Náutica ao Futebol, passando por Futsal, Futebol Feminino, Social. Mesmo com todo seu trabalho,  ninguém, nenhum presidente do Cube ou  do Conselho teve a feliz ideia de convidá-lo a ser Conselheiro. A meu ver, se tivesse sido, Mário teria se empenhado e até ajudado  muito mais.
Quantos movimentos nós da Confraria idealizamos e fizemos para ajudar o Futebol Profissional, a Garagem Náutica, o Futebol Feminino, o Social? Dezenas. Para isso, era necessário alguns membros da Confraria reunirem e saber quem ficaria responsável pela arrecadação. Para o Mário sempre sobrava um ou mais brindes. E sempre se prestava a colaborar. E que eu saiba, nunca pediu nada em troca.
Seu desejo era sempre ajudar a Tuna. Qualquer setor. Se é para melhorar a Náutica vamos fazer um sorteio. "Que tal uma rifa", sugestionava. "Eu dou uma TV e o Marcos Moraes faz as cartelas", definia e estava feito.
Nós da Confraria, as meninas do futebol feminino, o pessoal da Garagem Náutica, a Diretoria Social, todos devem muito ao coração e ao cruzmaltinismo de Mário Mangas. Não era de muita conversa, se era pra fazer, vamos fazer. As feijoadas da Garagem Náutica, umas cinco que fizemos, todas de pleno sucesso, ele garantia sempre os prêmios e o trabalho dele, da esposa Andrea e dos filhos Joaquim e Juliane.
Adeus Mário Mangas. Confesso que fiquei tão contagiado, que mudei de cor quando soube de sua partida. Veio à minha cabeça toda a nossa luta para ver nosso clube subir; a nossa garra nos campos de futebol, de Belém, do interior;  nosso sofrimento de tunantes já cinquentões, sessentões mas torcendo no campo como adolescentes, misturados com os jovens da MUC e de torcedores mais jovens que nos enxergam  como veteranos.
A nossa Confraria está menor. Se foi o companheiro Mário Mangas. Nossa torcida ficou desfalcada de um grande torcedor. A Tuna Luso Brasileira perde um grande benfeitor, um colaborador dos mais ilustres e dos mais importantes. Nossos papos, as longas conversas, não terão mais o conciliador, a tranquilidade e o sorriso simpático do companheiro e confrade Mário Mangas.
Mas é importante que se diga: Mário Mangas estará sempre presente em nossas vidas, na vida da Tuna, com sua luz, sua paixão e sua extrema grandeza espiritual. 

P.S.: No dia de seu enterro, passei cedo defronte à Tuna e mesmo triste, tive um momento de alegria . A  bandeira da gloriosa Águia do Souza estava hasteada em meio pau. Parabéns à diretoria que com o gesto, reconheceu a grande importância do associado, torcedor  e grande colaborador Mário Mangas à nossa querida Tuna Luso Brasileira.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

LEMBRANDO CHICO BUARQUE

Na MPB gosto de dezenas de artistas, entre compositores e cantores. Um dos que mais me fascina com sua vasta e rica obra é Chico Buarque.. Há anos procuro saber tudo sobre sua obra através de livros, jornais, revistas e até histórias. Uma das histórias sobre a obra de Chico que muito me fascinou tomei conhecimento no livro Histórias de Canções, do jornalista e escritor Wagner Homem. 
É sobre a bela "O que será", que Chico fez sob encomenda do na época jovem cineasta Bruno Barreto para o filme "Dona Flor e seus dois maridos". Confesso que ficava intrigado porque tenho o LP "Meus caros amigos", original de  1976, em que Chico interpreta com Milton Nascimento, mas com uma letra diferente da que interpreta com o mesmo Milton no LP "Geraes".  
Na interpretação de Chico e Milton do LP "Caros amigos", a canção além do título "O que será" (que deveria, a meu ver ter uma interrogação), aparece um sub título "À flor da terra". E começa assim:

O que será que será, 
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas 
Que anda nas cabeças, anda nas bocas ...

Já na interpretada também com Milton no LP "Geraes" ela ganha também além do "O que será" outro sub título, "À flor da pele", e uma letra diferente, que começa.assim:

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos e me faz atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
E que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar....

A fantástica cancão de Chico Buarque ganha ainda uma terceira versão cantada principalmente na abertura do filme de Bruno Barreto, cujo começo da letra é esse:

O que será que lhe dá
O que será meu nego, será que lhe dá
Que não lhe dá sossego, será que lhe dá
Será que o meu chamego quer me judiar
Será que isso são horas dele vadiar
Será que passa fora o resto do dia
Será que foi embora em má companhia
Será que essa criança quer se agoniar
Será eu não se cansa de desafiar
O que não tem descanso, nem nunca terá
O ue não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

(Notem bem, que na interpretação no LP Geraes, ele diz "será que me dá", enquanto na terceira versão ele diz "será que lhe dá")

Uma canção, três títulos e três letras. Não completamente diferentes, ambas com algumas conotações e palavras similares. Porém,.todas com um sentido poético, político e humano que marcam com uma perfeição bem própria a obra desse gênio chamado Chico Buarque de Holanda.


VIVA! TUNA DE VOLTA ÀS REGATAS

Soube hoje, embora não possa ainda garantir se é verdade, que a Tuna está preparando uma boa equipe para disputar o Campeonato Paraense de Remo 2018.
Primeiro tive uma conversa com o Caxeado, presidente da FEPAR na sexta feira e ele me garantiu que foram feitas várias transferências de atletas para a Tuna, o que já demonstra que "esse ano não vai se igual aquele que passou", quando não participamos de nenhuma das cinco regatas. 
A notícia que soube hoje diz que a Tuna já fez mais de 10 transferências de atletas, o que confirma as palavras do Caxeado, e que tudo indica que vai brigar pelo título.
Como sou apaixonado por regatas e sempre me fiz presente às disputas quando a Tuna participava, fiquei alegre e otimista. 
Também ontem estava esperando a visita do Heronides Júnior, diretor náutico da Tuna, que falou que iria comigo. Como ele não veio e por isso não conversei nada com ele -que é a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto-, não posso garantir nada sobre quantos atletas já tem registro no clube, mas só em ter a possibilidade de participar, nem que não ganhe muitos páreos,  já é alguma coisa.
Espero que tudo se organize e a Tuna volte às regatas para alegria nossa, que somos amantes da Tuna e desse belo esporte onde a nossa Águia sempre se destacou.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

2018 TEM QUE SER O ANO DA TUNA!

Primeiro de Janeiro aÉm do Dia Mundial da Confraternização Universal, é também aniversário da Tuna Luso Brasileira. Quer dizer, ontem a gloriosa Águia do Souza, que foi fundada em 1903, completou 115 anos. Será um mês inteiro de muita festa.
Não vou aqui mais uma vez enumerar os feitos históricos da Tuna em sua longeva vida. Os que acompanham a vida social e esportiva de Belém, do Pará e do Brasil sabem que a Tuna fez uma belíssima história nestes dois setores, realizando importantes e inesquecíveis bailes dançantes e carnavalescos em seus salões e em sua boate (a primeira de Belém) e ganhando títulos em todos os esportes, do Tiro ao Alvo ao Handebol, passando pelo Basquete, Vôlei, Natação e onde ganhou os mais belos títulos: o Futebol Profissional, sendo a primeira equipe do Pará e do Norte a ganhar um titulo nacional, a série B, em 1985. 
Prefeito falar da Tuna de agora, de 2018. Da Tuna que ainda tem torcedores e associados esperançosos por uma guinada de sua diretoria, proporcionando uma metamorfose nos seus Departamentos Social e Desportivo.
Por que eu falo metamorfose?  Porque a Tuna já vem há alguns anos sem conseguir vitórias e consequentemente títulos em seus esportes amadores, como também, á há quatro anos não disputa o  
Campeonato Paraense de Futebol.
Para quem não torce pelo clube pode até achar natural, mas para o torcedor, aquele da arquibancada, aquele que sofre, que chora, mas que não abandona as cores da Águia, isso é triste, às vezes desesperador, porque, para quem não sabe, o torcedor tem necessidade de ver sua equipe disputando títulos. Pode até empatar, perder, mas o torcedor quer viver seu time. Falo de cátedra porque eu sou assim.
Portante senhor presidente João Rodrigues, que eu considero e respeito  -mas que até o presente, como vice presidente e como presidente em seu primeiro mandato não conseguiu fazer a Tuna voltar a brilhar nos esportes amadores e no Futebol Profissional-,  faça este ano o impossível para que a Tuna mostre boas equipes, competitivas nos esportes amadores, como na Natação, no Vólei, no esporte Náutico e, principalmente, nas categorias de base do Futebol, que é onde sua torcida mais vibra.
Na verdade não é muito fácil o sucesso no Futebol profissional  na situação em que a Tuna se encontra, a Série B.  Quem conhece futebol e tem noção real da coisa sabe muito bem disso. A concorrência é muito grande. Porém, é bom lembrar que  2018 é ano da reunião do Conselho Técnico da FPF. Logo, é importante que a diretoria da Tuna lute fortemente para que seja mudado o critério de acesso e decesso dos times da capital, principalmente as equipes centenárias que, a na visão de muitos amantes do futebol e até cronistas,  não deveriam passar pelo vexame de cair e lutar para subir.
Lógico que isso não será uma tarefa muito fácil. Talvez tenham que ser feitos lobbies. Mas tenho certeza que Remo e Paysandu têm interesse da volta da Tuna e também dessa proteção às três mais importantes equipes de nosso futebol.
Já conversei com algumas pessoas sobre o assunto. Creio que os dirigentes da FPF têm simpatia pelo preto, que poderia funcionar á em 2019. 
O presidente João Rodrigues tem muitas tarefas importantes para os esportes da Tuna este ano. Mas tenho certeza que uma delas será A DE Lutar pela volta da Tuna através da decisão do Conselho Técnico ou, se por acaso não vingar,  fazendo uma equipe forte, com uma diretoria de futebol competente e comprometida, para a nossa Águia voltar a brilhar, para felicidade nossa.